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Projeto Portugal 2020

Restabelecimento das Plataformas Ferroviárias da Linha do Sabor, Miranda do Douro e Torre de Moncorvo

Ficha de projeto

Nome

Restabelecimento das Plataformas Ferroviárias da Linha do Sabor, Miranda do Douro e Torre de Moncorvo .

Valor de financiamento

264,54 mil € .

Valor executado

264,36 mil € .

Código de operação

NORTE-04-2114-FEDER-000392 .

Data de conclusão

30.11.2019 .

Sumário

A generalidade das antigas linhas de caminho de ferro desativadas, inserem-se em espaços de elevado valor patrimonial, histórico, cultural, e paisagístico, que potenciam turística e economicamente as regiões onde estão inseridos e contribuem/podem contribuir para e saúde e bem-estar dos seus utilizadores. Esta Operação corresponde à proposta de restabelecimento das plataformas ferroviárias da Linha do Sabor, com a criação de uma ecovia no coração dos territórios do Douro Internacional e do Douro Vinhateiro, criando-se um corredor “verde” que percorre, nesta Operação, e pelo limite do apoio deste anuncio, apenas os municípios de Miranda do Douro e Torre de Moncorvo.Considera-se que o pedestrianismo e o cicloturismo são o desporto, ou simplesmente a atividade física, dos que andam a pé e/ou de bicicleta, preferencialmente no espaço natural, em que intervêm aspectos turísticos, culturais e ambientais, desenvolvendo-se normalmente por caminhos bem definidos, atividades que contribuem para a Saúde e o bem estar físico dos praticantes. Embora os "Caminhos de Santiago" tenham sido um importante precursor do pedestrianismo, estas atividades, tal como se conhece atualmente, nasceram em França há mais de cinco décadas, onde é largamente apreciada, levado à criação de inúmeros percursos de vias verdes, ciclovias e ecovias. A Ecopista, torna-se numa atividade associada ao montanhismo, ao excursionismo e simultaneamente um movimento cultural e de lazer para o grande público. Em Portugal existem inúmeros percursos que juntamente com as ciclovias, perfazem mais de 5000 km, sendo intenção desta instituição contribuir para o alargamento da rede a territórios que até à data foram esquecidos. A implementação destes percursos tem sido suportada essencialmente por investimentos dos municípios que de uma forma genérica se traduzem em resultados positivos. Esta Operação, agora apresentada, visa adicionar mais via à vasta lista existente em múltiplos territórios de Portugal com elevado potencial cultural, natural, paisagístico e turístico, concorrendo para tal a união de esforços dos municípios anteriormente citados, como apoio integral da associação que os representa, a Associação de Municípios do Douro Superior (AMDS). Esta Ecovia que se inicia no final da linha do Douro, em Pocinho, nó rodoviário, fluvial e ferroviário e muito provavelmente, com potencial para ser considerada uma das mais emblemáticas Ecopistas do nosso país. Quando concluída na sua plenitude, a Ecopista terá cerca de 100 km de percurso suave, de baixa dificuldade, mas de grande beleza, dado o enquadramento natural em se insere. Esta, une num só conceito, dois patrimónios, um Natural, o Douro Internacional, em estado quase selvagem, e outro, Humano, o Património Ferroviário e a Região Vinhateira e Demarcada do Douro, fortemente marcada pela intervenção do homem. No concelho de Miranda do Douro esta ecovia passará pelas aldeias típicas de Sendim e Duas Igrejas, ficando com uma extensão com cerca de 10 km de percurso. No concelho de Torre de Moncorvo p. Nestes três concelhos o visitante terá a oportunidade de desfrutar de tranquilas e imponentes paisagens planálticas, a uma altitude média que ronda os 700 m, onde subitamente encontramos o rio Douro, encaixado em granitos e metassedimentos, sobranceiro a escarpas com mais de 150 metros de altura. Este é o ambiente e propício e o habitat natural para a nidificação de várias espécies rupícolas, de onde se destacam a Águia-real, o Abutre do Egipto, o Grifo, a Águia Bonelli, entre outras. Nesta zona das arribas, de clima agreste, com verões de elevada secura e invernos rigorosos, observam-se plantas autóctones arbustivas e arbóreas. Assim, encontram-se plantas rasteiras ou de pequeno porte, como o zimbro e a azinheira, mais conhecida por carrasco. Os imponentes castanheiros-vulgares, carvalho americano, sobreiros, e freixos apresentam-se como a vegetação de maior porte. A existência de excelentes exemplares de líquenes e musgos é evidência clara da ausência de poluição ambiental, uma mais-valia para este troço do percurso pedestre e para toda a rota. A paisagem vai alterando, de um ambiente quase selvagem nas arribas, para a predominância da vinha, dos olivais e dos amendoais já nos concelhos de Torre de Moncorvo. No concelho de Torre de Moncorvo esta rota passará pelas aldeias típicas de Maçores e Açoreira e ainda pela sede do concelho, com um total de 31 km. Aqui, o visitante terá a oportunidade de desfrutar de tranquilas e imponentes paisagens onde termina o Douro Internacional e começa o Alto Douro Vinhateiro. v

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

264,54 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

2 concelhos financiados .

  • Miranda do Douro 132,27 mil € ,
  • Torre de Moncorvo 132,27 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024