Projeto Portugal 2020
GANHA - Gestão sustentável de Acacia spp: controlo natural e outras metodologias para recuperação de habitats em Áreas Classificadas
Ficha de projeto
Nome
GANHA - Gestão sustentável de Acacia spp: controlo natural e outras metodologias para recuperação de habitats em Áreas Classificadas .Valor de financiamento
333,34 mil € .Valor executado
333,34 mil € .Código de operação
POSEUR-03-2215-FC-000052 .Data de conclusão
21.01.2021 .Sumário
A operação GANHA é Coordenada pela Universidade de Coimbra, em parceria com os Municípios de Figueiró-dos-Vinhos e Vagos e o RAIZ - Instituto de Investigação da Floresta e Papel, e inclui várias Acções enquadradas na tipologia a) ii) Ações de prevenção, controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras do Aviso de Abertura: A Acção A visa a libertação de Trichilogaster acaciaelongifoliae em nove Área Protegidas (AP) e seis Sítios RN 2000 (anexo 1 da memória descritiva), principalmente ecossistemas dunares, litorais e costeiros, para controlo de Acacia longifolia. A nível nacional, excluem-se apenas Áreas de Conservação (AC) com A. longifolia que sejam abrangidas no âmbito de outros projectos e onde já ocorreu estabelecimento do agente. É previsível que o agente de controlo natural ao estabelecer-se disperse gradualmente para outras áreas do território onde A. longifolia esteja presente acabando por a médio-longo prazo abranger todas as áreas do território onde esta espécie é uma ameaça, inclusivamente para outras espécies e habitats protegidos. O aumento dos locais de libertação proposto nesta candidatura permite optimizar o estabelecimento do agente de controlo natural e, consequentemente, diminuir a produção de sementes da planta invasora-alvo. Assim, esta Acção pode ser considerada uma medida horizontal que a médio-longo prazo tenderá a abranger toda a área de distribuição potencial de A. longifolia, garantido uma aposta na continuidade territorial. A Acção A será complementada pela Acção B que consistirá na quantificação do estabelecimento e efeitos do agente de controlo natural nas áreas de libertação e que permitirá adicionalmente a definição dos locais onde devem ocorrer mais largadas do agente ao longo do projecto (Acção A). A Acção C tem como objectivo o controlo por métodos físicos e/ou com fitofármacos, conforme mais adequado, das espécies invasoras Acacia dealbata, Acacia melanoxylon (mais pontualmente) e também Acacia longifolia em três Sítios da RN 2000 (PTCON0060 Serra da Lousã – sob a responsabilidade do Município de Figueiró-dos-Vinhos; PTCON0055 Dunas de Mira Gândara e Gafanhas - sob a responsabilidade do Município de Vagos; e PTCON0034 Comporta/Galé - sob a responsabilidade do RAIZ, descritos no anexo 1 da memória descritiva). Além das intervenções de controlo iniciais (Acção C.1, principalmente descasques e cortes com ou sem aplicação de fitofármacos, dependendo dos locais e das espécies) esta acção inclui controlos de continuidade (Acção C.2, incluindo principalmente corte de árvores descascadas e remoção de rebentamento de raiz e/touça, e de plantas resultantes de germinação) e acções facilitadoras da recuperação dos habitats (Acção C.3, principalmente plantação de pinheiro-bravo e espécies ripícolas dependendo das áreas, e sementeira de outras espécies sempre que se justifique) a ajustar mediante os resultados de monitorização da Acção D. A Acção D visa avaliar a eficácia das intervenções de controlo físico e/ou com fitofármacos aplicadas na Acção C. Esta avaliação será feita tanto em termos da eficácia das metodologias como da recuperação de espécies e habitats protegidos. Esta acção é crucial para ajustar as intervenções de controlo de continuidade (Acção C.2) e de recuperação de habitats (Acção C.3), de forma a promover uma melhor recuperação dos habitats e assim obter maiores taxas de sucesso da Operação. A Acção E visa a utilização de agentes de controlo natural para Acacia dealbata e Acacia melanoxylon de forma a diminuir a produção de sementes destas espécies. Como os agentes ainda não são utilizados em Portugal, esta acção inclui a avaliação de segurança da sua utilização; para tal é necessário obter autorização das entidades competentes, ICNF (já concedida) e DGAV, para a sua introdução em ambiente confinado. A Acção E desenvolver-se-á paralelamente às Acções C e D e é uma forma de incrementar a sustentabilidade futura do controlo de A. dealbata e/ ou A. melanoxylon. Como referido acima, mesmo que as metodologias de controlo das plantas existentes sejam as mais adequadas o banco de sementes numeroso é frequentemente responsável pela diminuição significativa do sucesso das operações pelo que a sua diminuição é crucial. Assim, e ainda que a duração desta proposta possa não permitir a aplicação destes agentes em campo considera-se fundamental incluir esta Acção. A Acção F tem como objectivos a prevenção da entrada de novas espécies invasoras com particular destaque para as AP/ Sítios da RN2000 e, para as espécies já presentes, a sua deteção o mais precocemente possível. Estes objectivos serão alcançados através de soluções inovadoras de sensibilização e monitorização (incluindo, e.g., programas de Ciência-cidadã que envolvam cidadãos por todo o pais na detecção de espécies) que permitam aumentar a sensibilização de diversos públicos-alvo para a problemática das espécies invasoras. Todas as Acções da Operação estão enquadradas na Tipologia de Operações a) ii) Ações de prevenção, controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras.
Beneficiários do financiamento
Beneficiário principal
UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Distribuição geográfica do financiamento
333,34 mil €
Valor de financiamento
Onde foi aplicado o dinheiro
Por sub-região
13 sub-regiões financiadas .
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Algarve 103,33 mil € ,
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Alentejo Litoral 86,67 mil € ,
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Alto Minho 40 mil € ,
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Área Metropolitana de Lisboa 26,67 mil € ,
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Alto Tâmega 23,33 mil € ,