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Projeto Portugal 2020

Projeto de Valorização do Património Geológico do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros S_PNASC

Ficha de projeto

Nome

Projeto de Valorização do Património Geológico do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros S_PNASC .

Valor de financiamento

114,77 mil € .

Valor executado

114,77 mil € .

Código de operação

POSEUR-03-2215-FC-000115 .

Data de conclusão

24.06.2022 .

Sumário

Com a presente candidatura pretende-se atuar ao nível da sensibilização e divulgação, apoiando ações que visem dar a conhecer e ampliar a oferta pedagógica dos geossítios do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), ao abrigo do previsto na Resolução de Conselho de Ministros nº14/2019, de 21 de janeiro. O PNSAC foi criado pelo Decreto-Lei n.º 118/79, de 4 de maio, tendo como objetivo central salvaguardar uma amostra significativa do Maciço Calcário Estremenho, singular pela sua geologia e pela humanização da sua paisagem, bem como pelos valores florísticos e faunísticos presentes. A relevância dos habitats naturais e das espécies de fauna e da flora que aí ocorrem levou à designação do Sítio de Interesse Comunitário de Serras de Aire e Candeeiros (PTCON00015), no âmbito da Rede Natura 2000, e à classificação do «Polje de Mira/Minde e nascentes associadas» como zona húmida de importância internacional (Sítio Ramsar). O PNSAC, apresenta subunidades geomorfológicas que correspondem a compartimentos elevados: a Serra dos Candeeiros a oeste, o Planalto de Sto. António ao centro e sul, e a Serra de Aire e o Planalto de S. Mamede respetivamente a este e a norte. Estas elevações estão separadas por depressões relacionadas com episódios tectónicos: a depressão da Mendiga, que separa a Serra dos Candeeiros do Planalto de Sto. António, a depressão de Minde-Mira e a depressão de Alvados que marcam uma fronteira entre os planaltos de Sto. António e de S. Mamede/Serra de Aire. Devido à sua composição de calcários do Jurássico Médio e Superior, o PNSAC contém importantes jazidas paleontológicas que remontam a este período. Destacam-se entre elas o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, a Jazida com Pegadas de Dinossáurios de Vale de Meios e a o Sítio Paleontológico do Cabeço da Ladeira (Praia Jurássica). Estas jazidas, além da sua relevância científica, revestem-se ainda de um valor excecional ao nível da visitação e educação formal – enquanto ferramentas pedagógicas que possibilitam e potenciam a compreensão da história da Terra. A desatualização tecnológica e o desgaste da passagem do tempo condicionaram a pertinência desta candidatura. Nesse sentido foram selecionados dois equipamentos/infraestruturas para serem revitalizados: O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire e a antiga Ecoteca de Porto de Mós (atual Centro de Interpretação das Serras de Aire e Candeeiros). O primeiro pela relevância científica e patrimonial, e pela necessidade de atualizar e revigorar a visitação das escolas; o segundo, por se tratar da mais importante ‘Porta de Entrada’ no PNSAC e desempenhar um papel fundamental no acolhimento dos grupos/turmas em visita ao parque natural.

Distribuição geográfica do financiamento

114,77 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

3 concelhos financiados .

  • Porto de Mós 57,38 mil € ,
  • Ourém 28,69 mil € ,
  • Torres Novas 28,69 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
30.04.2024