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Projeto Portugal 2020

Projeto de valorização do património geológico do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Ficha de projeto

Nome

Projeto de valorização do património geológico do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros .

Valor de financiamento

128,41 mil € .

Valor executado

128,41 mil € .

Código de operação

POSEUR-03-2215-FC-000110 .

Data de conclusão

25.01.2022 .

Sumário

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC)foi criado pelo Decreto-Lei n.º 118/79, de 4 de Maio, tendo como objetivo central salvaguardar uma amostra significativa do Maciço Calcário Estremenho, singular pela sua geologia e pela humanização da sua paisagem, bem como pelos valores florísticos e faunísticos presentes. Cobrindo uma superfície de cerca de 38 900 ha, abrange os concelhos de Alcobaça, Porto de Mós, Alcanena, Santarém, Torres Novas, Rio Maior e Ourém. O interesse na proteção, conservação e gestão deste território encontra-se igualmente sublinhado pelo facto de integrar o Sítio de Interesse Comunitário PTCON0015 “Serras de Aire e Candeeiros” (SICSAC), aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros (RCM) n.º 76/2000, de 5 de julho, na qual estão identificados os tipos de habitats naturais e das espécies de fauna e da flora que aí ocorrem, previstos no Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de abril, entretanto alterado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de fevereiro e Decreto-Lei n.º 156-A/2013, de 8 de novembro. A escassez de água à superfície, a omnipresença do calcário e a não menos importante “mão” do Homem contribuíram para a existência de inúmeros habitats naturais que suportam uma fauna e uma flora diversificadas. No SICSAC, representativo da flora e vegetação calcícola do centro-oeste de Portugal, encontram-se dezanove habitats naturais (alguns com diferentes subtipos), cinco dos quais considerados prioritários para a conservação da natureza. De um modo geral os habitats naturais presentes no PNSAC são sensíveis a alterações de uso do solo devidas à intensificação das atividades humanas. Há, no entanto, um conjunto relativamente restrito de habitats, de grande valor de conservação, que dependem da existência de perturbação de origem antrópica, que durante centenas de anos foi assegurada pela atividade de pastorícia. O território do PNSAC alberga um número muito considerável de espécies (245) sendo as aves o grupo com maior número de representantes, onde se salienta o Bufo-real (Bubo bubo) e a Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), esta última com um comportamento particular na área do Parque Natural, onde se abriga e nidifica exclusivamente em algares. Os morcegos constituem o grupo de mamíferos mais representado no PNSAC, com mais de uma dezena de espécies e com maior relevância em virtude do seu estatuto de conservação e dos vários abrigos de morcegos de importância nacional, de hibernação e de reprodução. A construção de aerogeradores em anos recentes tem mostrado um impacto moderado na mortalidade de aves de rapina, com especial incidência no peneireiro (Falco tinnunculus) e na águia-de-asa-redonda (Buteo buteo). São ainda significativos, entre os vertebrados, as espécies de répteis e anfíbios presentes na Área Protegida. Nos últimos anos, tem também merecido destaque a inventariação de invertebrados cavernícolas.

Distribuição geográfica do financiamento

128,41 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Porto de Mós 58,74 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
30.04.2024