Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A operação vai incidir sobre 73,62 hectares de área florestal localizada na Freguesia de Vilar da Veiga, inserida em Rede Natura 2000 e em Parque Nacional da Peneda Gerês. A Acacia dealbata tem-se expandido mais significativamente após o incêndio verificado em 2010, a área tem crescido significativamente limitando as espécies autóctones. A área de intervenção é limitada a Norte pela Mata Nacional (área gerida pelo Estado), pelo que se a Operação, além de funcionar de estanque à progressão da espécie invasora, poderá incentivar a um investimento Estatal na Mata Nacional. A espécie invasora tem 5 a 6 anos de idade, com alturas médias de 6 a 8 metros e diâmetros muito variáveis, entre 3 a 10 cm. De registar também a existência de densidades muito elevadas, sempre superiores a 10 000 árvores por hectare. A intervenção será abrangente preconizando-se o desenvolvimento de processos físicos e químicos capazes de actuar no controlo de invasoras lenhosas. A continuidade temporal será de 3 anos. As acções a desenvolver são as seguintes: Local 1-65,91 ha- Controlo físico e químico inicial de invasoras (1º ano), controlo físico e químico de seguimento (2º e 3º anos) e no 3º ano arborização, plantação ou sementeira com pinheiro bravo, carvalho nacional, bétula e medronheiro para fins de reconversão do povoamento de infestantes. Local 2 – 7,71 ha - Controlo químico (1º ano), atendendo ao maior porte dos indivíduos da espécie invasora junto às linhas de água, preconiza-se, numa faixa de cerca de 10 metros para cada um dos lados do leito das linhas de água, o descasque do tronco com posterior aplicação de herbicida. No ano 2 controlo físico inicial de invasoras (corte de todos os exemplares da espécie invasora que secaram na faixa após aplicação de herbicida), controlo químico de seguimento de invasoras e no 3º ano controlo químico de seguimento de invasoras. Devido à densidade de mimosas nas linhas de água (local de especificidade complexa), prevê-se um maior tempo para controlo das espécies invasoras até se chegar ao ponto onde se possa recorrer à reconversão. Nos 2 anos seguintes ao término do projecto continuará o controlo químico de seguimento. Só posteriormente será feita a arborização com espécies autóctones adaptadas ao local. Melhoramento dos acessos para a área de intervenção e criação de descontinuidades em 5,24 Km. As acções de controlo e erradicação têm cabimento no objectivo de “Promoção da biodiversidade, protecção dos solos e promoção dos serviços dos ecossistemas, incluindo a rede NATURA 2000, e infra-estruturas verdes”, ponto 1 do Quadro de Ação Prioritário da Rede Natura 2000 (PAF). Assim como no ponto 2 do PAF - Fundo de Coesão, através da “Protecção do ambiente e promoção da eficiência dos recursos”. O plano de comunicação (PlanoC) e dinâmica pós término irão contribuir para a Opção Estratégica (OE) 9, presente na Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB). As acções estão enquadradas na OE 4. No Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSR Natura2000), de acordo com a Directiva Habitats (DH) (CONSLEG: 1992L0043 — 01/05/2004), as acções estão enquadradas nos Artigos 2.º e 3.º, conservação de habitats do n.º 3 do Anexo 1-Florestas mediterrâneas caducifólias género Quercus spp. (9230).