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Projeto Portugal 2020

Drenagem Pública de Águas Residuais de Vila Franca da Serra

Ficha de projeto

Nome

Drenagem Pública de Águas Residuais de Vila Franca da Serra .

Valor de financiamento

309,91 mil € .

Valor executado

307,41 mil € .

Código de operação

POSEUR-03-2012-FC-000996 .

Data de conclusão

31.07.2020 .

Sumário

O presente projeto destina-se a aumentar o grau de tratamento a que as águas residuais são atualmente sujeitas na fossa séptica existente – o tratamento primário. Para o efeito, admitiu-se a construção de Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) capaz de sujeitar estas águas a um maior grau de tratamento – o tratamento secundário – antes da sua descarga na massa de água recetora, de modo a melhorar o estado químico e ecológico do meio aquático bem como as condições globais de saúde pública. Atendendo à dimensão da população a servir, ao custo das ETAR em função da sua capacidade de tratamento e à necessidade de as explorar com eficácia, decidiu-se construir apenas uma ETAR para equipar a sede da freguesia de Vila Franca da Serra. Por esta razão, a rede pública de drenagem de águas residuais existente será sujeita a reformulação, para que seja possível conduzir as águas residuais geradas para o local onde se construirá a nova ETAR. Para o efeito, haverá necessidade de construir uma Estação Elevatória (EE). Para além da EE e dos coletores de águas residuais que se tornam necessários para conduzir as águas residuais à ETAR a construir, foram considerados novos coletores em arruamentos não considerados no passado ou que surgiram mais recentemente. A solução agora projetada prevê a construção de uma EE e a construção de cerca de 1000 m de novos coletores gravíticos de águas residuais. No horizonte de projecto, a ETAR terá capacidade para servir uma população de 800 habitantes equivalentes e procederá à oxidação da matéria orgânica carbonatada e do azoto presentes nas águas residuais a ela afluentes. A ETAR ficará preparada para em qualquer altura poder ser equipada com um sistema de desinfecção das águas residuais por radiação ultra-violeta, sem necessidade da realização de quaisquer obras, com significado, de construção civil ou de electricidade. A ETAR ficará localizada na margem na Estrada nº 1114, a jusante do último casario existente na saída de Vila Franca da Serra para Ponte Nova, e os efluentes tratados serão descarregados na Ribeira de Linhares, em local distante da ETAR cerca de 100 metros. // ETAR Vila Franca da Serra Para o tratamento das águas residuais, selecionou-se como solução a adoptar para o tratamento das águas residuais um sistema de tratamento biológico de biofilme com leito móvel flutuante (MBBR) antecedido por um tanque de pré-tratamento, destinado à decantação prévia das águas residuais a tratar, bem como à equalização dos caudais e das cargas afluentes, e ao armazenamento temporário das lamas. Estas lamas serão periodicamente transportadas por camião para a ETAR de Gouveia, afastada cerca de 14 km, onde existe uma linha de tratamento de lamas com possibilidades de proceder à sua estabilização e desidratação, bem como meios humanos e técnicos capazes. A ETAR localizar-se-á na margem direita da Ribeira de Linhares e terá acesso direto a partir da Estrada nº 1114 que une Vila Franca da Serra a Ponte Nova. Os efluentes tratados serão descarregados na Ribeira de Linhares, em local distante da ETAR cerca de 100 metros. Quanto à rede de drenagem de águas residuais, a rede existente, com cerca de 2.5 km de extensão, será prolongada através da construção de mais 1.0 km de coletores gravíticos e passará a ter uma estação elevatória no local onde atualmente existe a fossa séptica. // Estação Elevatória (EE) A estação elevatória será constituída por uma única câmara (poço húmido) de secção circular equipada com bombas submersíveis e será construída a partir de anéis pré-fabricados de betão. O poço constituído pelos anéis deve ser revestido exteriormente por betão da Classe C20/25, numa espessura não inferior a 150 mm. O interior do poço será sujeito a uma pintura de proteção especificada nas peças desenhadas respetivas. Adjacente ao poço húmido, existirá uma caixa de válvulas em separado. A EE funcionará de modo totalmente automático e ficará preparada para no futuro vir a ser monitorizada remotamente por telemetria. Os níveis de arranque/paragem das eletrobombas e o nível de alarme serão programados no PLC a instalar no quadro elétrico (QE), e serão determinados a partir de uma sonda de nível piezoresistiva (ou ultrassónica) a instalar no poço húmido. No poço húmido serão ainda instaladas duas sondas de nível do tipo boia flutuadora, sendo a primeira destinada a assegurar um arranque de recurso da eletrobomba de serviço em caso de avaria do sensor piezoresistivo (nível de alarme), e a segunda destinada a assinalar a ocorrência de escoamento através da descarga de emergência. Através de telemetria deve ser possível monitorizar, no mínimo, os seguintes estados: - Descarga de emergência em funcionamento; - Nível de alarme atuado; - Avaria no sistema de controlo de nível; - Falha de energia na alimentação; - Eletrobombas em funcionamento; - Disparo térmico das Eletrobombas. // Materiais a utilizar Os sistemas de drenagem de águas residuais serão concebidos com materiais de resistência adequada às solicitações permanentes em ambientes agressivos, nomeadamente o sulfureto de hidrogénio e a abrasão provocada pela deslocação das partículas sólidas. Outro dos aspetos condicionantes para a escolha dos materiais foi a necessidade de obter sistemas estanques, com a menor quantidade possível de águas de infiltração e correntes parasitas, para salvaguardar as ETAR e os seus processos de tratamento.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

309,91 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Gouveia 309,91 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
30.04.2024