Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A operação que agora se candidata é constituídas por seis componentes infraestruturais - i) Fecho da rede de saneamento através da ligação da Rua da Igreja ao emissário das Águas do Norte – Garfe; ii) Fecho de rede de saneamento no Bobeiro - Taíde/Fontarcada; iii) Fecho da rede de saneamento de Campo; iv) Fecho da rede de saneamento na ER205 e ligação ao emissário das Águas do Norte; v) Fecho da rede de saneamento em Vilela e vi) Fecho da rede de saneamento em Louredo, incluindo ligações ao emissário - e uma outra de realização de projectos. As componentes infraestruturais dizem respeito à construção das redes de SAR. Estão portanto em causa trabalhos de construção civil: abertura, fecho e pavimentação de valas, instalação de tubagens (colectores e ramais domiciliários) colocação e/ou construção de caixas de ramal e de visita. A componente relativa à realização de projectos é, como o próprio nome indica, a relativa à realização do projecto de uma das intervenções infraestruturais. Vão permitir ganhos de escala e aumentar a eficiência dos sistemas de SAR das entidades gestoras (EG) em baixa e em alta. Permitem ainda economias de gama para a EG em baixa. Ganhos de escala directos para o Município da Póvoa de Lanhoso, EG em baixa, desde logo porque vai possibilitar adequar territorialmente o serviço de SAR, através do fecho de redes (permitindo garantir 668 novos clientes com ligações efetivas). Ganhos de escala também directos para a EG em alta, Águas do Norte S.A., uma vez que a concretização dos investimentos agora candidatados, ao contribuir para maximizar a utilização da capacidade instalada da ETAR de Campo, lhe confere escala. Dos ganhos de escala identificados para as duas EG, decorrem aumentos da e na sustentabilidade económico-financeira dessas. Para o Município, o crescimento do número de clientes traduz-se num aumento directo das receitas de exploração o que per se é desde logo positivo. Este crescimento de receitas induz também economias de escala, uma vez que os recursos (humanos e materiais) alocados à gestão dos sistemas de SAR, manter-se-ão, no essencial, inalterados. Para a concessionária, no imediato, um aumento da sustentabilidade económico-financeira, fruto do crescimento das receitas de exploração. Indirectamente, o fomento da sustentabilidade económico-financeira do investimento realizado nas suas infra-estruturas, através do crescimento da utilização e consequente optimização da capacidade física instalada. No que às economias de gama diz respeito, estas decorrem do contributo que esta operação corporiza no modelo gestionário da EG que inclui a gestão agregada dos sistemas de AA e de SAR urbanas e de sistemas de saneamento de águas pluviais.