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Ficha de projeto

Nome

Intervenção integrada do Castelo de Gaia - 1ª fase .

Valor de financiamento

4,01 milhões € .

Valor executado

4 milhões € .

Código de operação

NORTE-05-2316-FEDER-000127 .

Data de conclusão

30.11.2023 .

Sumário

Os trabalhos aqui descritos pretendem complementar os anteriormente desenvolvidos em 2012 para a requalificação de 21 arruamentos localizados na zona nascente do Centro Histórico. No âmbito do projeto da Operação de Reabilitação Urbana do Centro Histórico foi estudado um conjunto de soluções tipo a aplicar à reabilitação dos espaços públicos. O objetivo consiste em estruturar e criar uma rede de espaços exteriores qualificados onde, sempre que possível, é dada prioridade ao peão. A hierarquização e tipificação da rede viária da ARU CH (Área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico) serviu de base à definição das soluções tipo a adotar e permitiu agrupar as soluções em 2 grandes grupos de acordo com a sua localização e escala: 1. GRUPO A - Os eixos com traçados irregulares e com perfis de reduzida dimensão que definem a malha urbana do Centro Histórico: Percursos pedonais |Vias locais |Vias complementares internas; 2. GRUPO B - As vias mais recentes, de maior dimensão, que circundam a ARU CH, à cota alta, e que ligam o Centro Histórico à rede viária da Área Metropolitana do Porto: Vias Estruturantes |Circular Verde No primeiro grupo [A], e no caso dos arruamentos localizados à cota baixa, e sem declive, o coletor de águas pluviais é o elemento que marca a composição e confere unidade aos espaços, sendo rematado à superfície por uma guia dupla de granito composta por peças afastadas cerca de 2cm, de modo a criar um rasgo central contínuo através do qual se efetua o escoamento. Nestas situações o coletor é também um indicador de percurso e uma faixa de circulação pedonal. Nos arruamentos com declive acentuado o escoamento das águas pluviais é feito transversalmente, a intervalos regulares, por forma a absorver a maior quantidade de água possível. A solução proposta consiste na introdução de grelhas perpendiculares ao arruamento, antecedidas por guias de granito desniveladas com o restante pavimento (2cm) que funcionam como pequenas lombas que condicionam o trânsito e tornam a descida pedonal mais estável. No segundo grupo [B], enquadram-se as novas vias urbanas que circundam o centro histórico. De referir que embora alguns dos troços se encontrem fora dos limites da ARU CH (exemplo da rua do Agro) são aqui considerados porque representam importantes eixos de ligação à malha envolvente. A proposta passa por dotar de arborização estes eixos que, pelas suas características e dimensões, privilegiam as deslocações rápidas do automóvel. É necessário redesenhá-los, dando-lhes outra escala, mais próxima do peão, reduzindo o canal de circulação automóvel, requalificando-os paisagisticamente através da dotação de arborização e de espaços verdes. A implementação das soluções reger-se-á sempre pelo princípio da reutilização dos materiais, do mobiliário urbano e de elementos arquitetónicos, que serão aproveitados sempre que possível. Enquadram-se aqui os lajeados de granito, o cubo de granito, as luminárias (caso se justifique), fontanários, frontões, gradeamentos, azulejos e outros elementos de relevância arquitetónica, arqueológica, histórica ou cultural. A intervenção objecto desta candidatura está devidamente pormenorizada no ponto 6 da memória descritiva complementar.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

4,01 milhões €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Vila Nova de Gaia 4,01 milhões € ,
Fonte AD&C, GPP
31.10.2024