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Projeto Portugal 2020

Requalificação urbana da Marginal Fluvial - Diogo Leite/Ramos Pinto/Cruz/Cais de Gaia

Ficha de projeto

Nome

Requalificação urbana da Marginal Fluvial - Diogo Leite/Ramos Pinto/Cruz/Cais de Gaia .

Valor de financiamento

543,57 mil € .

Valor executado

538,95 mil € .

Código de operação

NORTE-05-2316-FEDER-000121 .

Data de conclusão

31.12.2023 .

Sumário

A candidatura designada por “Requalificação urbana da Marginal Fluvial - Diogo Leite/Ramos Pinto/Cruz/Cais de Gaia” conforma uma intervenção que se enquadra nos princípios do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, contribuindo especialmente para o objetivo específico “Promover a qualidade ambiental, urbanística e paisagística dos centros urbanos de nível hierárquico superior enquanto fator de estruturação territorial, de bem-estar social e de competitividade regional”. A ação proposta corresponde a uma ação definida no Plano de Ação de Reabilitação Urbana de Vila Nova de Gaia e pretende levar a cabo a requalificação do espaço público da Beira-Rio, compreendendo a Avenida Diogo Leite, desde o extremo da ponte D. Luís I, e o troço mais a nascente da Avenida Ramos Pinto, até á rotunda do cais de Gaia, união de freguesias de Afurada e Santa Marinha. O local reveste-se de forte carga histórica, pelo seu enquadramento, pela forte ligação ao rio Douro, e toda uma série de atividades com ele relacionado, tais como a chegada dos barcos do vinho do porto. O rio é também o mote para as mais variadas atividades turísticas, quer ligadas á subida do rio por barco, quer á restauração, comércio e desportos náuticos. Também a proximidade de edifícios de elevado valor histórico e patrimonial, como o convento Corpus Christi, as Caves do Vinho do Porto, o Mosteiro da serra do Pilar, a Ponte D. Luís I e as memórias da ponte das Barcas, são aspetos fundamentais a ter em conta. A extraordinária paisagem construída que podemos observar do outro lado do rio é ainda um fator relevante. Em termos de circulação rodoviária, estes arruamentos estão também limitados: os acessos a esta zona estão fortemente condicionados á topografia acidentada do local, bem como á exiguidade dos arruamentos adjacentes, com a dificuldade acrescida de para esta zona existir o transporte de vinhos em veículos pesados. Em termos de circulação rodoviária, estes arruamentos estão também limitados: os acessos a esta zona estão fortemente condicionados á topografia acidentada do local, bem como á exiguidade dos arruamentos adjacentes, com a dificuldade acrescida de para esta zona existir o transporte de vinhos em veículos pesados. Os transportes turísticos rodoviários percorrem também toda esta frente de rio, com paragens pontuais em locais emblemáticos, onde diariamente entram e saem centenas de turistas. Também os transportes públicos aqui operam em ambos os sentidos, para servir uma população que aqui habita ou trabalha. O pilar de apoio ao teleférico recentemente instalado nesta zona histórica de ligação das cotas alta e baixa, veio acrescentar mais um condicionamento á circulação rodoviária. Contudo, esta área singular e de grande valor histórico, patrimonial e paisagístico estão subvalorizados. Encontra-se degradado e com graves problemas quer ao nível funcional, quer a nível ambiental. Os pavimentos encontram-se com graves abatimentos, os vários objetos urbanos estão desorganizados e degradados. Pretende-se requalificar este espaço público no sentido de o tornar mais funcional, de melhor compatibilizar as viaturas de transporte público e turístico com a grande afluência de peões. A requalificação do eixo Ramos Pinto até ao Largo da Cruz, induzindo a continuidade do percurso pedonal, atualmente interrompidas por edifício de estacionamento; e requalificação do espaço público do Largo Sampaio Bruno, fundamental para reforçar a dinâmica do Mercado da Beira-Rio, implica introduzir ao nível do desenho soluções urbanas que conduzam à reformulação das infraestruturas, dos pavimentos, à alteração e reconfiguração dos passeios e estacionamento, entre outras soluções a adotar que valorizem este equipamento público e promovam a requalificação do Largo Sampaio Bruno como zona de estar e sociabilização. A implementação das ações previstas visam promover o prolongamento da funcionalidade pedonal e de estar, incentivando à regeneração do centro histórico que para poente, quer para nascente onde a reabilitação do Mercado Beira-Rio e espaço envolvente, ações complementares, exercem um papel relevante. O eixo a intervencionar deve constituir-se como uma ligação urbana que sirva os fluxos quotidianos dos utilizadores que lá trabalham mas também deve provocar a procura pelos turistas por um entreposto histórico singular e por muitos desconhecidos. A intervenção está assim delimitada a norte pelo rio Douro, a sul pela frente construída, a nascente pela ponte D. Luís I e a poente pela referida rotunda. Dada a extensão da zona a intervir e no sentido de minimizar os transtornos causados pelos trabalhos, houve necessidade de a dividir a intervenção quer no espaço quer no tempo. Assim, a ação “Requalificação urbana da Marginal Fluvial - Diogo Leite/Ramos Pinto/Cruz/Cais de Gaia” será implementada em diferentes fases de intervenção, correspondendo a: Fase 1- Será executado o troço compreendido entre a Rua Afonso III e Rua Cândido dos Reis. Fase 2- Compreende o troço entre a Rua da Serpa Pinto e Rua Afonso III. Fase 3- Compreende o troço entre a Rua Cândido dos Reis e a Rua dos Santos Mártires Fase 4- Compreende a zona entre a margem do rio e o passeio pedonal do lado norte, ou seja, a zona maioritariamente ajardinada. Por fim, procurar-se-á resolver alguns “pontos de conflitos” no Largo Luiz I (saída da Ponte Luiz I). A requalificação da marginal fluvial é essencial para a regeneração do centro histórico e para a sua articulação com o restante território da cidade de Gaia e do Porto. Investir na regeneração da frente ribeirinha, e promover a continuidade com vista à dinamização do espaço publico para poente do Largo de Aljubarrota, é reforçar a procura do Centro Histórico de Gaia promovendo a atratividade económica e a recuperação do seu parque edificado, com particular destaque para os armazéns.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

543,57 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Vila Nova de Gaia 543,57 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.10.2024