Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A presente operação traduz-se na construção de uma Ciclovia na cidade de Barcelos com 8394 metros, estando prevista no PEDU/PAMUS de Barcelos, como parte integrante da prevista rede de ciclovias urbanas de Barcelos, correspondendo à Ação 1.2 do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (componente do PEDU municipal), estando também assim consequentemente integrada no PAMUS integrador da CIM Cávado. Apresentam-se de seguida as principais características da proposta de intervenção, de acordo com o projeto de execução: A - Tipologias de Intervenção Em artérias com um perfil mais largo, como é o caso da Av. S. José, da Av. João Duarte, da Av. Nuno Álvares Pereira ou a Rua de Olivença, há condições para a segregação completa das vias cicláveis. Seguindo as boas práticas internacionais, por razões de segurança e de comportamento na estrada, optou-se por colocar ciclovias unidirecionais de cada lado da avenida, colocada ao nível do pavimento rodoviário, mas segregando as vias dedicadas aos ciclistas através de elementos separadores fixos ao pavimento. Para uma perfeita identificação das áreas destinadas a cada tipo de veículo, a via ciclável será colorida através da aplicação de um slurry colorido no pavimento betuminoso. Ver descrição no ponto F. A ciclovia estará sempre implementada à cota da rodovia, existindo, assim, uma clara separação entre o canal do ciclista e as áreas pedonais para evitar acidentes entre ciclistas e peões. No entanto, nem todas as ruas têm um perfil suficientemente largo para implementar pistas cicláveis segregadas de cada lado (vulgo ciclovias). Nas ruas mais estreitas, não havendo condições para a segregação, optou-se por criar condições de segurança para a coexistência entre veículos, sendo que, para isso, se irá marcar o canal preferencial do ciclista ao centro da via de trânsito. Deste modo, fica claro onde deve circular o ciclista, alertando o automobilista para a sua eventual presença. Nestes casos, em que a rua apenas tem passeio e duas vias de trânsito (uma em cada sentido) serão criadas medidas de acalmia de tráfego por forma a garantir a segurança dos utilizadores vulneráveis da rua (peões, ciclistas, trotinetes, skates,...), como seja a sobrelevação das passadeiras ou outras técnicas existentes De uma forma geral, a ciclovia será implementada à cota da rodovia, existindo, assim, uma clara separação entre o canal do ciclista e as áreas pedonais para evitar acidentes entre ciclistas e peões. B - Separadores de vias Propomos que a segregação do canal ciclável seja executada por separadores em plástico reciclado, resistentes e galgáveis pelos veículos automóveis (em situações extraordinárias). Esses elementos deverão ser bem visíveis, suficientemente resistentes, possuir elementos refletores e ter uma forma não agressiva. Em casos pontuais, serão utilizados balizadores flexíveis verticais, nomeadamente nos locais onde existe a necessidade de separar as vias de trânsito automóvel. C - Travessias pedonais inteligentes Tendo como objectivo a maior segurança da circulação pedonal e uma sã convivência com o trânsito automóvel, prevemos a instalação de passadeiras inteligentes. Sendo uma solução inovadora que recentemente começou a chegar ao mercado, essas passadeiras são particularmente úteis em locais onde exista forte presença de peões, nomeadamente junto a escolas e equipamentos públicos. Serão dotadas de sensores que detetam a presença do peão e, de imediato, ativam um aparelho de iluminação pública abrangendo toda a zona da passadeira, ativando, também sinais verticais iluminados com LED e ainda pequenas luzes LED embutidas na própria pintura da passadeira. Assim que o peão liberta a passadeira, a iluminação é desativada. Indo mais além do que as passadeiras que recentemente têm sido aplicadas em muitas cidades – que dispõem de LEDs intermitentes que piscam continuamente (com ou sem a presença de peões) – estas que propomos, pelo facto de a iluminação só ser ativada quando é detetado o peão (sendo desativada quando este se afasta) conseguem garantir uma segurança muito superior, dado que os automobilistas são, efetivamente, alertados para sua presença, garantindo também um tempo mínimo de interrupção da circulação automóvel, melhorando a fluidez do tráfego. D - Novas Paragens BUS Barcelos implementou recentemente uma rede urbana de transportes públicos que tem tido excelente aceitação por parte da população. Em grande parte do percurso, o canal ciclável encontra-se ao nível da rodovia, encostado à guia do passeio. Daí que, em alguns locais, a ciclovia irá interferir com o acesso de passageiros ao transporte público. Assim, para que a convivência entre os ciclistas e os passageiros que pretendem acesso ao transporte público se faça de forma segura, desenhámos novas paragens BUS, com uma plataforma colocada a 25cm acima do piso rodoviário, garantido acessibilidade facilitada ao interior dos autocarros, sendo rampeada a ligação ao passeio existente, respeitado os regulamentos de acessibilidade universal. O desenho dessa paragem-tipo prevê que a ciclovia passe por detrás da plataforma de acesso ao autocarro, definindo com clareza os ponto onde o peão deverá atravessar o canal ciclável. Este desenho segue as boas práticas internacionais e pensamos que será um aspecto que optimizará as condições de segurança dos passageiros e ciclistas. E - Paragem BUS pré-fabricada O município tem prevista uma intervenção de fundo para a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, na qual todo o pavimento e passeios serão substituídos. Assim, a implementação da ciclovia será reduzida ao mínimo indispensável para conseguir condições de segurança de circulação. Nesse contexto, a paragem BUS que existe nesta avenida, junto ao limite Norte do Campo da Feira e junto à escola de Design do IPCA, terá de ser compatibilizada com a ciclovia. Para evitar o desperdício de recursos, propomos para cada lado da avenida a instalação de paragens BUS prefabricadas, constituídas por módulos em plástico reciclado, de instalação rápida e fáceis de relocalizar no futuro. Desta forma, serão garantidas, desde já, ótimas condições de acessibilidade ao transporte público, compatibilizando o acesso dos passageiros com a ciclovia. Dado que são constituídas por elementos pré fabricados e modulares, as paragens poderão ser relocalizadas noutro ponto da rede de transporte público logo que o município avance com as obras previstas para esta avenida. A operação será realizada em regime de empreitada única.