Projeto Portugal 2020
PARU 8 – Reabilitação de um edifício existente, no Parque Verde Quinta da Judith - Casa do Chá
Ficha de projeto
Nome
PARU 8 – Reabilitação de um edifício existente, no Parque Verde Quinta da Judith - Casa do Chá .Valor de financiamento
145,58 mil € .Valor executado
146,65 mil € .Código de operação
NORTE-04-2316-FEDER-000252 .Data de conclusão
01.08.2020 .Sumário
O presente projeto pretende reabilitar e recuperar um antigo edifício localizado no interior do Parque Verde, que integra uma rede de percursos pedonais medicalizados com diferentes graus de dificuldade mas, que na sua maioria, permitirão a acessibilidade a todas as faixas etárias, proporcionando a fruição dos valores naturais, culturais e paisagísticos do município de Torre de Moncorvo em qualquer estação do ano, a Casa do Chá permitira oferecer a quem nos procura um espaço de degustação de produtos endógenos, de leitura, de repouso e de promoção e divulgação de todo o Património Natural e cultural do território, proporcionando aos utentes um lugar contiguo à rede percursos pedonais previstos, o qual permitirá alcançar a sua valorização e maximizar a sua visita e fruição. Mais se pretende com a presentea operação, recuperar a história de uma família dos nossos antepassados, de uma antiga casa de lavoura, outrora integrante de uma propriedade de carácter agrícola designada como Quinta da Judite. Como já referimos, o terreno adjacente a este imóvel foi recentemente reabilitado, para as funções de Parque Verde Urbano, de uso público. Este parque urbano está dotado de valências que permitirão a fruição de valores naturais e paisagísticos. Reabilitar as características arquitetónicas do edifício sem alterar a sua imagem e a sua história, no respeito pela sua tecnologia construtiva, procedendo-se à recuperação das paredes exteriores existentes tal como elas são e com recursos a materiais idênticos tais como argamassa de cal e pinturas com tinta de base mineral é por si só uma atitude nobre da arquitetura. Reconstruir-se-á também toda a estrutura da cobertura em madeira adicionando apenas material impermeabilizante como subtelha, recuperando também tetos e construindo outros novos em gesso cartonado. A execução de estruturas de pavimentos de comportamento construtivo idêntico aos existentes, com recurso a madeiras mas agora sustentadas por perfis perimetrais metálicos em consonância com o passado. O interior do piso superior já não é o original, pelo que será demolindo reformulado e construído de raiz atribuindo-lhe novas valências. Tentar-se-á manter o desenho do teto original piramidal quadrangular, atualmente existente com estrutura de madeira e tabique argamassado, mas agora fazendo recurso a gesso cartonado, material que julgamos ter a filosofia construtiva mais parecidas com o tabique. O pavimento do piso superior nas zonas de acesso ao público tal como corredores de entrada e sala de exposição, serão executados em soalho do tipo tradicional em madeira maciça. As zonas sobre terras que já não coincidem com a cave correspondentes agora à zona de casas de banho e arrumos serão pavimentadas a mosaico hidráulico como é usual na região, de cor e desenho a escolher em obra. Na cave, existirá um armazém e por baixo do alpendre e ao nível desta, sanitários de apoio ao parque verde, aqui os pavimentos serão executados a mosaico hidráulico como é usual na região de cor, desenho e estereotomia a escolher em obra. As paredes divisórias ao nível do piso superior serão executadas em alvenaria de tijolo cerâmico de 11cm devidamente rebocadas e pintadas a cor a definir em obra. Dado o estado de degradação das poucas caixilharias existentes, que por sua vez já não são as originais, existe a necessidade de aplicação de novas caixilharias, executadas em madeira de Kambala, pintadas a tinta de óleo do tipo “beker-acroma” ou equivalente de forma a evitar o descasque que se verifica nos atuais esmaltes aquosos de características peculiares. A sala expositora será dotada de expositores móveis de forma a conservar a integridade do espaço tal como ele é, bem como de um balcão de receção e exposição. Sacrificando algum conforto térmico as paredes perimetrais especialmente do salão de exposição serão mantidas sem qualquer recurso a revestimentos modernos através da aplicação de argamassas de filosofia idênticas à existente. A pintura destas paredes existentes quer ao nível interior, quer ao nível exterior será feita sobre argamassas de cal com o devido barramento final de forma a obter-se a textura lisa e sedosa da construção original. O teto do alpendre terá forro de madeira pintada com tintas de óleo e todos os madeiramentos aparentes do edifício serão igualmente pintados, acarretando aquando da construção de um estudo geral compositivo das cores a aplicar. Em virtude de ter sido aberto um arruamento quase tangente a um dos cunhais do alçado posterior do edifício, deixando-o semi-enterrado existe a necessidade de nivelar a plataforma deste protegendo-a com um muro de contenção com cerne em betão armado no entanto revestindo a tacos de xisto amarelo, característico dos restantes muros ainda existentes no parque urbano adjacente, terreno outrora integrante da quinta à qual pertencia também este edifício que se pretende reabilitar.
Beneficiários do financiamento
Beneficiário principal
MUNICIPIO DE TORRE DE MONCORVO
Distribuição geográfica do financiamento
145,58 mil €
Valor de financiamento
Onde foi aplicado o dinheiro
Por concelho
1 concelho financiado .
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Torre de Moncorvo 145,58 mil € ,