Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A criação de condições de segurança da circulação pedonal, tal como é usual nestas circunstâncias, passará pela construção de um passeio marginal à via. Tendo presente a topografia acidentada da zona e a sua sensibilidade paisagística a intervenção desenvolver-se-á dentro da zona da estrada (faixa de rodagem, bermas, valetas, taludes) e sem recurso a movimentação e estabilização de terras. A solução adotada privilegiará a madeira (passadiço e estrutura de suporte) cravada no terreno, aproveitando, dentro dos aglomerados e em locais onde o talude da estrada por consolidação o permita, a reabilitação de pré-existências e o recurso ao modelo tradicional de passeio. Tal como referido na Memória Descritiva (documento em anexo) a intervenção (construção de passeio) desenvolve-se (implanta-se) na “zona da estrada”. Não implicando qualquer movimentação e, consequentemente, estabilização de solos pela solução estrutural adotada (madeira suspensa e cravada no solo com o mesmo material). O recurso à solução tradicional da construção de passeio aproveita, apenas, pré-existências e pontualmente troços de talude plenamente consolidados. Sublinha-se o facto da área de intervenção ao estar inserida na “zona da estrada” estar, simultaneamente, integrada na Rede Rodoviária Municipal e por conseguinte numa obra consolidada onde a alteração introduzida, apesar da sua importância para a segurança pedonal é irrelevante do ponto de vista do impacto construtivo, razão do entendimento da não justificação de parecer de entidades estranhas ao Município. O contexto da mobilidade na Europa nos últimos anos tem sido caracterizado por um aumento substancial da mobilidade das pessoas. Tal aconteceu em grande parte devido a um aumento do uso do veículo privado e a um decréscimo da utilização do transporte público com elevadas consequências a nível ambiental e económico. A crescente suburbanização dos meios urbanos, a falta de políticas que promovam a utilização do transporte público e uma crescente flexibilização dos horários de trabalho das populações são alguns dos fatores responsáveis por esta evolução. A necessidade de se criar uma nova política em termos de sistema de mobilidade, mais abrangente e coerente com o nível de exigência da procura de transportes e mobilidade, a par da valorização ambiental e da efetiva noção das consequências nefastas das elevadas emissões de GEE (gases de efeito de estufa), levou a uma consciencialização e procura de medidas mitigadoras e alternativas que tivessem em conta a preservação da qualidade do ar, repercutindo-se qualitativamente no património paisagístico, histórico e cultural. Sublinha-se o facto da área de intervenção ao estar inserida na “zona da estrada” estar, simultaneamente, integrada na Rede Rodoviária Municipal e por conseguinte numa obra consolidada onde a alteração introduzida, apesar da sua importância para a segurança pedonal é irrelevante do ponto de vista do impacto construtivo, razão do entendimento da não justificação de parecer de entidades estranhas ao Município.