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Projeto Portugal 2020

Requalificação da EN 10 - Ciclovia/Percurso Pedonal - Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Alverca do Ribatejo

Ficha de projeto

Nome

Requalificação da EN 10 - Ciclovia/Percurso Pedonal - Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Alverca do Ribatejo .

Valor de financiamento

3,06 milhões € .

Valor executado

3,06 milhões € .

Código de operação

LISBOA-08-1406-FEDER-000017 .

Data de conclusão

08.05.2020 .

Sumário

O troço da EN10, com 7,453km, onde se pretende desenvolver a operação está totalmente inserido no concelho de Vila Franca de Xira e tem início ao Km 1+350 junto ao limite sul do município. O percurso atravessa as localidades de Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Alverca do Ribatejo terminando perto do km 8+280. Trata-se de uma via com dois sentidos, servidora de zonas residências, comerciais e industriais, alternativa à A1 para ligação entre Lisboa e o concelho, com fluxo de tráfego intenso. É uma via que coloca atualmente em conflito peões, ciclistas e automobilistas, originando situações de insegurança e sinistralidade devido à inexistência de uma rede pedonal e ciclável contínua que regule a circulação. A presente Operação prevê a inserção de uma rede pedonal e ciclável ao longo deste troço incluindo a reformulação do traçado existente com vista a assegurar os novos movimentos associados, nomeadamente: • Criação de 5 rotundas; • Redimensionamento das rotundas existentes e adaptação aos respetivos ramos; • Reformulação dos cruzamentos existentes. Os perfis transversais propostos foram adaptados ao espaço físico disponível e cumprem os parâmetros mínimos de dimensionamento. De uma forma geral caracterizam-se por: • Faixa de rodagem com duas vias com largura de 3,25 m; • Faixa de proteção à ciclovia com 0,6 m; • Ciclovia unidirecional com 1,20 m e bidirecional com 2,40 m; • Passeios com 1,5 m de largura. A. Ciclovia Está prevista a implantação de uma ciclovia com as condições adequadas para deslocações em bicicleta no meio urbano, com um traçado coerente e interligado com o resto da rede ciclável (existente e prevista), dotada de condições de conforto e segurança (criação de frentes arborizadas e pontos de descanso), facilmente reconhecível, legível, inclusiva e universal de modo a servir o maior número de utilizadores possível, passando a competir diretamente com o automóvel nas deslocações diárias. O planeamento e o desenho da rede ciclável baseou-se nos seguintes princípios: • Continuidade e coerência; • Necessidade de assegurar percursos diretos; • Garantia de conforto aos utilizadores; • Minimização dos desvios bem como, da garantia da segurança nas deslocações. As dimensões adotadas para ciclovia unidirecional e bidirecional são as seguintes: • Unidirecional: 1.20 m de espaço para a circulação + buffer ou faixa de proteção (0.60m); • Bidirecional: 2.20 m (espaço mínimo recomendável pelo IMTT) + buffer ou faixa de proteção (0.60m). Estão previstos estacionamentos para bicicletas, situados o mais próximo possível dos principais destinos das deslocações cicláveis (escolas, áreas comerciais ou industriais). B. Rede pedonal Atualmente na EN10, para além da inexistência e/ou falta de continuidade dos passeios é frequente a presença de variados obstáculos que impedem a circulação dos peões. Para reverter esta situação foi projetada uma rede pedonal ao longo da via, tendo sido definido como mínimo uma largura livre de 1,50 metros. As travessias de peões serão semaforizadas e associadas a um sistema de controlo de velocidade, serão ainda rampeada e revestidas com pavimento táctil que possibilite uma transição suave entre o passeio e a passadeira por forma a permitir o acesso a peões com mobilidade condicionada. C. Rede ciclável e pedonal partilhada A partilha de percurso entre bicicleta e peão está prevista num troço com uma extensão inferior a 50 metros na zona da Adutora da EPAL sobre a rua 1º de Dezembro na Póvoa de Santa Iria. O alargamento da via mostrou-se inviável pelo que a via partilhada será implementada com sinalização vertical, bem como com uma diferenciação visual no pavimento por forma a evitar conflitos. D. Gare BUS As paragens de autocarros existentes ao longo do troço em estudo irão ser recolocadas e redimensionadas, de acordo com as dimensões regulamentares para baías paralelas à faixa de rodagem e para velocidades de 50 km/h. A ciclovia contornará a gare mantendo uma distância mínima de 1 metro ao abrigo. E. Cruzamentos e Intersecções As intersecções de modo ciclável com o tráfego motorizado são pontos de conflito da rede. As soluções de traçado viário adotadas procuraram otimizar a segurança nas interseções, favorecendo a visibilidade recíproca entre todos os utilizadores e disciplinar o trânsito. Foram efetuadas as seguintes alterações: • Foram eliminadas algumas das viragens à esquerda, com a criação das rotundas, permitindo apenas entradas e saídas em mão; • Foram prolongados os passeios, introduzidas ilhas separadoras e barras de paragem para evitar cruzamentos indisciplinados; • Nas entradas e saídas das pistas cicláveis foram evitadas descidas e subidas muito acentuadas precavendo comportamentos perigosos por parte dos ciclistas; • Introdução de refúgios para ciclistas a 2 metros da guia da estrada; F. Medidas de Acalmia de Tráfego As medidas previstas para redução de velocidade são as seguintes: • Limite de velocidade máximo de 50km/h; • Passadeiras semaforizadas para peões e com limite e controlo de velocidade; • Redução da largura das vias e suprimento de algumas em detrimento da criação de rede pedonal e ciclável; • Balizadores; • Redução do ângulo de viragem dos veículos nas intersecções; • Eliminação de vias ou acessos, disciplinando o tráfego e o estacionamento automóvel; • Arborização/Vegetação – Utilização de elementos paisagísticos, diminuindo o campo de visão; • Marcas rodoviárias e mudança de cor e textura nos diferentes pavimentos. G. Rede de drenagem pluvial Propõe-se uma rede de drenagem de águas pluviais eficiente com recurso a uma rede de sumidouros. A maioria destes sumidouros localizar-se-á na ciclovia proposta, pelo que se propõe a colocação de uma grelha com alinhamentos perpendiculares ao eixo da ciclovia, minimizando assim o impacto na rede ciclável. H. Pavimentação Os trabalhos de pavimentação previstos são os seguintes: • Alargamento do pavimento na zona de implantação das novas rotundas, nas ilhas direcionais, passeios ou bermas a remover (em betão betuminoso rugoso); • Reabilitação do pavimento existente em áreas danificadas (em betão betuminoso rugoso); • Implantação da ciclovia nas atuais zonas verdes e passeios (em Slurry colorido); • Implantação e/ou alargamento dos passeios existentes (em blocos de betão). I. Sinalização e segurança Para garantir um correto ordenamento rodoviário e um bom escoamento do tráfego em condições de segurança estão previstas marcas rodoviárias horizontais e sinalização vertical de acordo com as normas e regulamentos em vigor. Nas faixas de proteção das ciclovias propõe-se a implantação de balizas de posição cilíndrica flexível por forma a criar um obstáculo físico entre a ciclovia e a faixa de rodagem. A sinalização luminosa será associada a todas as travessias pedonais em plena via, com limite e controlo de velocidade.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

3,06 milhões €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Vila Franca de Xira 3,06 milhões € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024