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Ficha de projeto

Nome

"Parque Urbano Ribeirinho Moinhos da Póvoa" .

Valor de financiamento

1,11 milhões € .

Valor executado

1,11 milhões € .

Código de operação

LISBOA-04-2114-FEDER-000021 .

Data de conclusão

19.10.2018 .

Sumário

A área de intervenção da operação candidata, apresenta uma localização privilegiada na frente ribeirinha sul do concelho de VFX, numa área de elevado valor natural e paisagístico, classificada como Rede Natura 2000 (ZPE do Estuário do Tejo), mas atualmente muito degradada e inacessível pela população. A presente operação visa a requalificação desta área, através da criação de um Parque Ribeirinho, onde será valorizada a presença da água e do Estuário do Tejo como um recurso com valor ambiental e paisagístico estratégico, e que funcione simultaneamente como “rótula” de articulação entre as intervenções já realizadas, a norte, Parque Urbano Póvoa Sta. Iria (PUPSI) e o Parque Linear Ribeirinho Estuário Tejo (PLRET). Com uma posição estratégica na Área Metropolitana de Lisboa (AML), encontra-se prevista a sua futura ligação, para sul, ao concelho de Loures e Lisboa, através da continuação da “Ciclovia do Tejo” ao longo da frente ribeirinha do concelho de Loures, com ligação ao Parque Metropolitano do Tejo e Trancão, conferindo a este projeto uma dimensão Metropolitana e uma oportunidade para a valorização do património ambiental e paisagístico do Estuário do Tejo. O Parque apresenta uma área de intervenção de 3,4 hectares o que inclui uma ciclovia com uma extensão de 1800 m e 3,6 m de largura, e será dotado de infraestruturas de apoio à visitação, reforçando a sua vocação turística, nomeadamente através de sinalética de carácter inclusivo e com conteúdos alusivos aos valores naturais, ambientais e paisagísticos em presença. Um objetivo estratégico para o Parque, é potenciar a criação de condições para aumentar as oportunidades de instalação de vida selvagem de caráter espontâneo e autóctone, constituindo uma mais-valia e um fator de atratividade e motivo de visitação. Para o desenho do Parque, e como forma de estreitar a relação entre a cidade e o rio, procurou-se tirar partido da energia das marés e criar um plano de água, numa clara alusão à anterior zona de alagamento do próprio rio (salinas) que terá existido na zona. Esta dinâmica de marés será igualmente aproveitada para hidratação do solo, disponibilizando água às plantas, uma vez que serão utilizadas, sobretudo espécies autóctones adaptadas às condições edafoclimáticas do local. O "tanque de marés" é ainda fundamental como complemento às atividades náuticas e à instalação de um clube náutico, funcionando o plano de água como área de treino para alunos iniciados. Para a área do Parque prevêem-se as seguintes valências: 1. Parque de estacionamento arborizado, com 36 lugares, dois reservados a utentes com mobilidade reduzida, o qual funcionará como uma das entradas no Parque, a partir da Avenida Isidoro da Assunção. 2. “Tanques de Maré”, dominam o espaço central do Parque, com uma profundidade média de 1,20 m para a prática de canoagem e remo de iniciação. Serão executados 2 tanques, separados por um caminho perpendicular à margem do rio, de ligação ao hangar de embarcações ao plano de água, permitindo a circulação de pessoas, bicicletas e pessoas com embarcações. 3. Equipamentos de recreio, lazer e mobiliário urbano, estão previstos dois baloiços e quatro equipamentos de fitness, ambos adaptados à utilização por utentes com mobilidade condicionada, bem como instalação de bancos, papeleiras com recolha seletiva de lixos, aparcamentos para bicicletas e bebedouros. 4. “Clube Náutico”, reabilitação e reconversão do edifício existente para as instalações do futuro clube náutico, incluindo balneário de apoio à prática do remo e da canoagem e as instalações sanitárias de utilização pública do Parque. 5. Hangar de embarcações, destinado ao armazenamento das embarcações do núcleo náutico, tem uma localização privilegiada junto ao plano de água. 6. “Promenade do Rio”, situada na frente do Parque, apresenta duas frentes de água - rio e tanque de marés, zonas de paragem e estadia, prevendo-se ainda o restauro e renaturalização da margem ribeirinha. 7. Novo cais e ampliação do cais existente, prevê-se a implantação de um novo cais, à semelhança do existente a norte no PUPSI, que deverá servir as canoas e/ou barcos e apresentar uma extensão de cerca de 48 m de comprimento. Prevê-se ainda a ampliação do cais existente, em cerca de 20 m, de modo a permitir a acostagem do barco varino Liberdade, e permitir a inclusão nos seus roteiros turísticos, de visitas ao Núcleo Museológico “A Póvoa e o Rio”, situado no PUPSI. 8. Reabilitação de pontões existentes, estão contemplados nesta intervenção a recuperação e adaptação de dois pontões de betão pré existentes, de modo a permitir a sua utilização pública, como zonas privilegiadas de estadia e contemplação da Paisagem ribeirinha e Estuário do Tejo. 9. Estrutura Verde (EV), a estratégia e princípios seguidos ao nível da estrutura verde, tem subjacentes princípios de sustentabilidade, salvaguarda da vegetação existente, e utilização de vegetação autóctone e resistente à salinidade. 10. “Ciclovia do Tejo”, elemento estruturante do projeto terá início na zona do futuro Parque e terminará na transição administrativa entre os Municípios de Vila Franca de Xira e de Loures, apresentando continuação na área do Município de Loures, no âmbito do projeto Loures Ciclável – Percurso Ribeirinho. A ciclovia divide-se em passeio pedonal e passadiços, correspondendo estes últimos a áreas de sapal, a preservar. O pavimento será permeável, em betão poroso, nos troços do passeio, e em gradil de PRFV (perfil reforçado de fibra de vidro) nas zonas em passadiço. Prevê-se a criação de 3 zonas de estadia, ao longo da totalidade do seu traçado, permitindo aos seus utilizadores descansar e/ou usufruir da proximidade do rio bem como observar a avifauna existente.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

1,11 milhões €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Vila Franca de Xira 1,11 milhões € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024