Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

O Mercado atual "não oferece as condições adequadas" aos comerciantes e utentes, "nem responde as exigências necessárias para o reforço da Marca Serpa", na promoção do queijo, o seu ex-libris, nem proporciona as comodidades naturais que permitam aumentar a "diversidades de utentes", promovendo a "vertente turística" e ampliando a sua utilidade junto da população residente (Memória Descritiva do Projeto). A baixa atividade do espaço decorre da falta de atratividade da construção existente, encimada por um conjunto de fragilidades, tais como a existência de placas de amianto na cobertura; inexistência de sistema de proteção contra insetos; inexistência de programa de controlo de pragas; necessidade de substituição/melhoria da rede de águas e escoamento, que se encontra em mau estado; pavimento em mau estado e com fissuras; necessidade de melhoria da rede elétrica; necessidade de melhoria dos balneários e instalações sanitárias (portas danificadas, torneiras que não funcionam); necessidade de colocação de torneiras com sistema de acionamento não manual nas bancas; ausência de sinalização de segurança; ausência de Plano de Segurança-Medidas de Auto Proteção; necessidade de implementação do Plano de Higienização das instalações; e melhoria do sistema de resíduos. Perante as debilidades indicadas e com o desiderato de atingir os objetivos, previstos no ponto seguinte, estruturou-se a presente operação, constituída por três componentes: projeto técnico, empreitada e revisão de preços, sendo de destacar, de acordo com a Memória Descritiva e Justificativa do projeto, que o conceito base se alicerça no edifício existente, criando "uma pala exterior que redefine os limites do mercado" e do "quarteirão". As maiores alterações ocorrem no interior, com o "redesenhar" dos "espaços de serviço e entrada". "As entradas laterais e de serviços são mantidas no seu espaço original, sofrendo uma pequena deslocação a entrada principal para dar lugar a um novo espaço cultural do Mercado." Na metade esquerda da nave transformam-se as "bancas em zona de refeição, servindo de apoio ao café e dando uma nova dinâmica ao mercado." As lojas das alas sofrem pequenas "alterações no seu desenho, de forma a encaixar novos programas como uma cozinha experimental, um café ... e uma peixaria". Os sanitários e os serviços técnicos são completamente redesenhados, acrescentando-se uma "zona frigorífica e uma casa de lixo". "No outro topo do mercado alterou-se o desenho da entrada, incluindo no programa um espaço multimédia destinado ao queijo como produto local", a que se acrescentou "uma loja do queijo, que trabalha em sintonia com o espaço multimédia." Melhorou-se o acesso de pessoas com mobilidade condicionada, cujo propósito é conseguido graças essencialmente à "uniformização de cotas" e rampas de acesso com "inclinação inferior a 6%".