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Projeto Portugal 2020

Elaboração do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável do Alentejo Central

Ficha de projeto

Nome

Elaboração do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável do Alentejo Central .

Valor de financiamento

160 mil € .

Valor executado

103,97 mil € .

Código de operação

ALT20-04-1406-FEDER-000004 .

Data de conclusão

17.05.2016 .

Sumário

A presente operação consiste na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Alentejo Central (PAMUS-AC). É inegável afirmar que nas últimas três décadas se têm acentuado as questões decorrentes do aumento exponencial do uso de transportes individuais. Se por um lado a "propagação" dos veículos particulares motorizados constituem uma mais-valia social, no que se refere à equidade e igualdade de oportunidades entre os cidadãos, não é menos verídico que a introdução "repentina" destes meios de transporte veio alterar o paradigma, não só das cidades e populações, mas também das regiões no seu todo, exigindo novas formas de estudar o território. Os exemplos de crescimento do território urbanizado são responsáveis por uma mobilidade das populações cada vez mais insustentável: maior dependência do tempo e da energia, com consequentes aumentos dos custos do sistema de deslocações, no ambiente e no aumento da insegurança. Essa dispersão tem provocado um incremento das distâncias percorridas e dos tempos de viagem nas deslocações, quer pendulares, quer esporádicas, alterando os padrões de mobilidade e induzindo um modelo de mobilidade cada vez mais dependente do transporte Individual (TI), em detrimento do transporte coletivo (TC). A temática da Mobilidade tem vindo a tomar um lugar de destaque na sociedade em geral e nas políticas de ordenamento do território em particular. De facto, o Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (Resolução do Conselho de Ministros nº 28/2006, de 23 de Março, alterado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2010, de 2 de Agosto), para além de apontar por diversas vezes a opção de estudos estratégicos de mobilidade sustentável, chega mesmo a constituir como "Opção Estratégica de Base Territorial os Planos de Mobilidade" (OEBT IV 4) a realização de "Planos de Mobilidade os quais deverão constituir-se como referencial para todas as intervenções."; Por outro lado, segundo as orientações estratégicas sobre a promoção da Mobilidade Sustentável presentes em documentos da União Europeia ("Livro Verde - Por uma nova cultura de mobilidade urbana") e do Governo de âmbito nacional (PNPOT , ENDS , PNAC e PNAEE ), os Planos de Mobilidade surgem como o instrumento que permite equacionar novas formas de organização e gestão da mobilidade quer em termos estratégicos quer em termos operacionais permitindo uma mobilidade urbana integrada tanto a nível intermunicipal como a nível local. No âmbito da linha de orientação para a eficiência energética, foi aprovado o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética - Portugal Eficiência 2016 - através da Resolução do Conselho de Ministros nº nº20/2013 de 10 de Abril. Este Plano engloba um conjunto alargado de programas e medidas consideradas fundamentais para que Portugal possa alcançar, e mesmo suplantar, os objetivos fixados no âmbito da diretiva nº2006/32/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Abril, relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos. A elaboração recente do documento "Compromisso para o Crescimento Verde" e, bem assim, o designado "Pacote da Mobilidade" - Conjunto de documentos entretanto emanados pelo Instituto de Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), designadamente o "Guia para a elaboração de planos de mobilidade e transportes" e o documento "Diretrizes Nacionais para a Mobilidade" - deixariam antever que os regulamentos específicos do "Portugal 2020" determinariam uma exigência rigorosa nas questões da sustentabilidade da Mobilidade e dos Transportes. O Plano deverá ser um instrumento integrador que dialogue com os municípios e, bem assim, com todos os atores do território. A este propósito deverá estar articulada com os Municípios, e plasmada no PAMUS-AC, uma consensualização entre os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano - PEDU (Aviso AvisoEIDT_99_2015_03) onde se inclui a Prioridade de Investimento 4.5. (Promoção de estratégias de baixo teor de carbono para todos os tipos de territórios, nomeadamente as zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável e medidas de adaptação relevantes para a atenuação), bem como as PI 6.5. e 9.8. Para o alcance de tal desiderato dever-se-á ter em devida conta a singularidade deste território com cerca de 7325km2, com uma população residente de cerca de 166 000 habitantes, composto por 14 municípios, em que a cidade mais populosa é Évora. A maioria das pessoas reside em aglomerados urbanos (cerca de 90%), sendo que as sedes de concelho são o principal polo de atração. Da população total do Alentejo Central cerca de 30% reside na cidade de Évora. Tendo em conta o exposto, o PAMUS-AC será elaborado de acordo com as seguintes fases: o Fase 1: Caracterização e diagnóstico - é a fase de análise da situação atual, dos mecanismos gerais das deslocações incidindo sobre todos os modos de deslocação e respetivas sinergias com o ordenamento do território, o ambiente, o espaço público e os aspetos socioeconómicos; o Fase 2: Identificação de Cenários, Objetivos e definição da Estratégia de mobilidade nos Municípios do Alentejo Central - corresponde à formulação de cenários que permitam repensar e planear o futuro do sistema de transportes e mobilidade dos cidadãos, resultando na consensualização de uma estratégia global de mobilidade para o conjunto do território.; o Fase 3: Formulação e avaliação de propostas - A Fase 3 é a operacionalização setorial do Plano onde são definidas e programadas as medidas e ações a desenvolver, através da definição de propostas e programas de intervenção; o Fase 4: Programa de ação do PAMUS - Esta fase contemplará medidas muito específicas e operacionais uma vez que se trata do corolário de todo o Plano. Por outro lado, esta fase é ainda fundamental, uma vez que preparará metodologias consistentes com a implementação e operacionalização do Plano. Assim, estas devem ser muito claras para que não subsista qualquer equívoco para nenhum dos atores do território. Deste modo, no sentido de enriquecer tecnicamente e de modo adequado as questões que se colocam, será necessário desenvolver e aprofundar as seguintes temáticas: Ocupação do Território; Ordenamento do Território e Espaço Público; Intermodalidade; Ambiente, Saúde Pública e Segurança Rodoviária; Inclusão e Justiça Social; Gestão da Mobilidade; Modos Suaves; Transporte Público; Hierarquia e Logística de Transporte Individual.

Distribuição geográfica do financiamento

160 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por sub-região

1 sub-região financiada .

  • Alentejo Central 160 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024