Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A operação consiste na empreitada de construção da ETAR de Montes do Rio e respetiva fiscalização, e enquadra-se na Tipologia “Saneamento de Águas Residuais”, prevista na subalínea i) da alínea b) do artigo 95.º do RE SEUR (Portaria n.º 57-B/2015, de 27 de fevereiro, na sua redação atual), que prevê “Investimentos com vista à redução da poluição urbana nas massas de água, com especial enfoque no integral cumprimento da Diretiva relativa ao Tratamento de Águas Residuais Urbanas - Diretiva 91/271/CEE, de 21-05-1991 (DARU), de forma a assegurar a proteção do ambiente em geral e das águas superficiais e costeiras em particular, dos efeitos nefastos das descargas das águas residuais urbanas, através de construção de sistemas para aglomerados de maior dimensão e aumento da acessibilidade física ao serviço de saneamento de águas residuais, incluindo soluções adequadas para pequenos aglomerados”. Em termos técnicos preconiza-se, nesta operação, com vista ao tratamento das águas residuais geradas nas localidades de Laranjeiras, Montinho das Laranjeiras, Guerreiros do Rio, Álamo e Corte das Donas, e face às características da água residual afluente e aos objetivos de qualidade do efluente tratado, a adoção de um tratamento biológico por biomassa em suspensão, em regime de baixa carga, por intermédio de uma unidade compacta enterrada, garantindo, desta forma, que as lamas biológicas em excesso se apresentem estabilizadas. A linha de tratamento preconizada para a ETAR de Montes do Rio inclui a seguinte sequência de operações e processos: • Tratamento da fase líquida o Gradagem, elevação inicial e medição de caudal o Tratamento secundário • Tratamento da fase sólida A unidade de tratamento foi dimensionada para 184 habitantes equivalentes no ano zero e 400 no ano horizonte de projeto, cumprindo os normativos de descarga estabelecidos legalmente, nomeadamente 40 mg/l para o CBO5 a 20 oC, 150 mg/l para o CQO e 60 mg/l para os SST. Para a afluência à ETAR preconiza-se o prolongamento do coletor gravítico até à ETAR, sendo a elevação de caudal efetuada a partir de uma estação elevatória instalada à cabeça da ETAR, no interior do recinto da mesma. A referida estação elevatória permite garantir o correto funcionamento da ETAR e, sobretudo, a velocidade mínima de escoamento nas tubagens. Terá uma capacidade de 5 l/s e a elevação de caudal será assegurada por dois (1+1) grupos eletrobomba submersíveis. A medição do caudal afluente à ETAR será efetuada por um medidor do tipo eletromagnético instalado na tubagem de compressão dos grupos elevatórios, após o que será encaminhado para a ETAR compacta. A estação elevatória será dotada de uma descarga de emergência, a qual permitirá, em condições anormais de funcionamento (e.g. em casos de avaria dos grupos eletrobomba), proceder ao desvio do caudal afluente, pelo bypass geral à instalação e daí para o meio recetor. Por intermédio do bypass geral à instalação, poder-se-á realizar a regulação do caudal afluente, por atuação da válvula mural a montante do poço de bombagem.