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Projeto Portugal 2020

FECHO DE SISTEMA DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DE PRESA E RELVES

Ficha de projeto

Nome

FECHO DE SISTEMA DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DE PRESA E RELVES .

Valor de financiamento

187,5 mil € .

Valor executado

176,45 mil € .

Código de operação

POSEUR-03-2012-FC-000678 .

Data de conclusão

31.12.2023 .

Sumário

Fecho de rede de esgotos Está prevista a execução de uma estação elevatória (EE5), a respetiva conduta elevatória (CE5) e a estação de tratamento (ETAR 4), estando a implantação da EE5 dependente da localização dos coletores que se encontram “pendentes”, isto é, em terreno anexo à Estrada Municipal nº 605. A partir da EE5 será executada a conduta elevatória CE5, na berma da mesma estrada. O objetivo será a execução da conduta elevatória CE5 até à câmara e visita, pelo que, se optou por executar um troço de coletor gravítico numa extensão de 94 metros, com ligação à rede existente na CX.D7.1.4. Esta solução permitirá evitar condicionantes associadas e problemas de sobrepressão na tubagem, como também reduzir a extensão da conduta elevatória em 94 metros, comprimento este do novo troço do coletor D7.1. Com o objetivo de recolher e encaminhar o efluente dos aglomerados populacionais de Casal de Presa e Relves até à estação de tratamento, será implementado um coletor (D8.1) numa extensão de 275 metros, o qual se desenvolve sob terrenos particulares e terá que atravessar uma linha de água no troço inicial do seu traçado. De referir que, este coletor foi projetado ao longo de toda a sua extensão com a inclinação de 0,5%. Contudo, se no decorrer da obra se verificar que a linha de água existente se encontra a cotas inferiores às indicadas, deverá reduzir-se aquela inclinação até 0,3%, fixando a cota da câmara de visita a jusante, e assim, baixar a cota do coletor, no atravessamento da linha de água. O efluente recolhido será encaminhado até à ETAR4 e posteriormente, depois de tratado, até aos filtros de areia e enterrados. Relativamente à localização da ETAR4, verifica-se que os solos onde a mesma será implantada são praticamente impermeáveis, o que torna inviável a execução de trincheiras de infiltração. Neste sentido, prevê-se alternativas, nomeadamente filtros de areia. //Coletores e conduta elevatória Na execução dos coletores e da conduta elevatória, será utilizada tubagem em PVC PN 6Kg/cm² e PN 10kg/cm², respetivamente. A implantação dos coletores e conduta elevatória será efetuada sobre uma almofada de proteção em areia, ou pó de pedra. A fim de se evitar possíveis danificações em futuros trabalhos que, porventura, tenham lugar na sua imediação, dever-se-á implantar, na vala, e a uma distância de 25 cm do extradorso superior do coletor, uma fita plástica de cor castanha, com a indicação “Rede de Esgotos”. //Acessórios à Rede No traçado da rede deverão ser aplicadas câmaras de visita com diâmetro inferior de 1,00m ou 1,25m, quando o coletor apresente uma profundidade superior a 2,50m, devendo ainda apresentar queda guiada à entrada sempre que o desnível a vencer seja superior a 0,50m. As câmaras deverão ainda, possuir juntas estantes e tampas metálicas em ferro da classe D400 ou C250 e B125, conforme se encontrem ou não, em zonas acessíveis a veículos ou estejam implantados em zonas pedonais. //Estação Elevatória Compacta Para ser possível o fecho de sistema da rede de esgotos, será implantada uma Estação Elevatória. Na sua execução está prevista, quer a montante quer a jusante, a implementação de órgãos complementares para um correto funcionamento da mesma. Nesse sentido, projetou-se a montante um sistema de gradagem localizado na caixa de grades, evitando assim que os sólidos de maiores dimensões para a estação elevatória e danifiquem as bombas. Entre a caixa de grades e a estação elevatória está prevista a implantação de uma válvula de seccionamento com haste, por forma a permitir o corte da entrada do efluente nesta última, em situações e manutenção ou avaria do sistema elevatório. A jusante está prevista a execução de uma caixa de válvulas as quais para além de regularem o funcionamento de cada uma das bombas instaladas na estação elevatória, permitem a manutenção da conduta elevatória. A estação elevatória propriamente dita será constituída por reservatório cilíndrico monobloco construído em poliéster reforçando a fibra de vidro (PRFV) de alta resistência mecânica e insensíveis à corrosão, será dotado de tampas em PRFV, duas eletrobombas submersíveis com triturador incorporado, incluindo pé de acoplamento, guias e correntes de inox e suporte superior. Deverão ainda ser dotadas de quatro interruptores de nível do tipo boia e equipamentos de ventilação. Em situações de avaria ou manutenção da estação elevatória, foi previsto um sistema de bypass que encaminha o efluente para fossa estanque, a qual foi dimensionada e construída à medida para evitar desperdício e descargas em linhas de água e, consequentemente, perdas de eficiência. O armazenamento previsto da fossa estanque será de dois dias. Este equipamento consiste num reservatório dotado de tubagem de entrada e respiro, construído em polietileno linear aditivado anti-UV, por sistema de rotomoldagem, tipo “Ecodepur” ou equivalente. //ETAR Compacta O sistema de tratamento prevê, para além da estação de tratamento propriamente dita, um conjunto de equipamentos complementares a instalar, quer a montante quer a jusante, como descrito a seguir. No sentido a montante será instalado, em primeiro lugar, um sistema de gradagem para retenção e posterior remoção dos sólidos grosseiros. Este processo será efetuado numa grade grossa de limpeza manual. Imediatamente a jusante, previmos a implantação de uma câmara de visita guiada, seguida de uma válvula de seccionamento com volante, conjunto este que permitirá a derivação do efluente para uma linha de by-pass, o que possibilitará a manutenção da estação de tratamento. À semelhança do que ocorre na estação elevatória, também o sistema by-pass da ETAR encaminhará o efluente para uma fossa estanque a localizar paralelamente ao reservatório de tratamento. Também esta fossa estanque foi dimensionada par armazenar o efluente num período máximo de 2 dias e deverá ser em polieteno linear aditivado anti-UV, por sistema de rotomoldagem. O tratamento biológico/secundário será realizado pelo processo de lamas activadas, através de um reator adequado para descarga em meios sensíveis em que seja necessário o controlo da descarga de nutrientes. O tempo de retenção do reator aeróbio e a intercalação de uma etapa anóxica garantem o desenvolvimento dos processos de nitrificação – desnitrificação responsáveis pelo processo de eliminação do azoto da fase líquida para a fase gasosa. Este tratamento caracteriza-se pelo facto do arejamento e a decantação de lamas se processarem sequencialmente, de forma cíclica, no mesmo reservatório. Dado que não há perda de biomassa na zona de arejamento, este sistema dispensa a recirculação de lamas biológicas. A desnitrificação em fase anóxica é garantida pela incorporação de uma bomba submersível para recirculação de nitratos desde o reator aeróbio. (cfr. Memória Descritiva em anexo)

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

187,5 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Condeixa-a-Nova 187,5 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
30.04.2024