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Projeto Portugal 2020

FECHO DE SISTEMA DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DE CASAL DE SÃO JOÃO

Ficha de projeto

Nome

FECHO DE SISTEMA DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DE CASAL DE SÃO JOÃO .

Valor de financiamento

122,16 mil € .

Valor executado

122,16 mil € .

Código de operação

POSEUR-03-2012-FC-000661 .

Data de conclusão

31.07.2020 .

Sumário

O projeto a implementar nas localidades de Casal de S. João e Inculca, surge com vista à extensão do serviço de saneamento de águas residuais à população ainda não servida bem como para resolver o problema do tratamento das águas residuais dando cumprimento às normas de descarga e aos pareceres do Instituto de Conservação da natureza e Florestas (ICNF) e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR- Centro). O efluente da ETAR vai ter tratamento terciário, sendo que, no referente às descargas de emergência, (da estação de tratamento e da estação elevatória), é considerado o encaminhamento para fossas estanques com capacidade de retenção do caudal afluente de dois dias, evitando assim as descargas nas linhas de água. Fecho de rede de esgotos Está prevista a execução de uma estação elevatória (EE5), a respetiva conduta elevatória (CE5) e a estação de tratamento (ETAR 4), estando a implantação da EE5 dependente da localização dos coletores que se encontram “pendentes”, isto é, em terreno anexo à Estrada Municipal nº 605. A partir da EE5 será executada a conduta elevatória CE5, na berma da mesma estrada. O objetivo será a execução da conduta elevatória CE5 até à câmara e visita, pelo que, se optou por executar um troço de coletor gravítico numa extensão de 94 metros, com ligação à rede existente na CX.D7.1.4. Esta solução permitirá evitar condicionantes associadas e problemas de sobrepressão na tubagem, como também reduzir a extensão da conduta elevatória em 94 metros, comprimento este do novo troço do coletor D7.1. Relativamente à localização da ETAR4, verifica-se que os solos onde a mesma será implantada são praticamente impermeáveis, o que torna inviável a execução de trincheiras de infiltração. Neste sentido, prevê-se alternativas, nomeadamente filtros de areia. Coletores e conduta elevatória Na execução dos coletores e da conduta elevatória, será utilizada tubagem em PVC PN 6Kg/cm² e PN 10kg/cm², respetivamente. A implantação dos coletores e conduta elevatória será efetuada sobre uma almofada de proteção em areia, ou pó de pedra. A fim de se evitar possíveis danificações em futuros trabalhos que, porventura, tenham lugar na sua imediação, dever-se-á implantar, na vala, e a uma distância de 25 cm do extradorso superior do coletor, uma fita plástica de cor castanha, com a indicação “Rede de Esgotos”. Acessórios à Rede No traçado da rede deverão ser aplicadas câmaras de visita com diâmetro inferior de 1,00m ou 1,25m, quando o coletor apresente uma profundidade superior a 2,50m, devendo ainda apresentar queda guiada à entrada sempre que o desnível a vencer seja superior a 0,50m. As câmaras deverão ainda, possuir juntas estantes e tampas metálicas em ferro da classe D400 ou C250 e B125, conforme se encontrem ou não, em zonas acessíveis a veículos ou estejam implantados em zonas pedonais. Estação Elevatória Compacta Para ser possível o fecho de sistema da rede de esgotos, será implantada uma Estação Elevatória. Na sua execução está prevista, quer a montante quer a jusante, a implementação de órgãos complementares para um correto funcionamento da mesma. Nesse sentido, projetou-se a montante um sistema de gradagem localizado na caixa de grades, evitando assim que os sólidos de maiores dimensões para a estação elevatória e danifiquem as bombas. Entre a caixa de grades e a estação elevatória está prevista a implantação de uma válvula de seccionamento com haste, por forma a permitir o corte da entrada do efluente nesta última, em situações e manutenção ou avaria do sistema elevatório. A jusante está prevista a execução de uma caixa de válvulas as quais para além de regularem o funcionamento de cada uma das bombas instaladas na estação elevatória, permitem a manutenção da conduta elevatória. A estação elevatória propriamente dita será constituída por reservatório cilíndrico monobloco construído em poliéster reforçando a fibra de vidro (PRFV) de alta resistência mecânica e insensíveis à corrosão, será dotado de tampas em PRFV, duas eletrobombas submersíveis com triturador incorporado, incluindo pé de acoplamento, guias e correntes de inox e suporte superior. Deverão ainda ser dotadas de quatro interruptores de nível do tipo boia e equipamentos de ventilação. Em situações de avaria ou manutenção da estação elevatória, foi previsto um sistema de bypass que encaminha o efluente para fossa estanque, a qual foi dimensionada e construída à medida para evitar desperdício e descargas em linhas de água e, consequentemente, perdas de eficiência. O armazenamento previsto da fossa estanque será de dois dias. Este equipamento consiste num reservatório dotado de tubagem de entrada e respiro, construído em polietileno linear aditivado anti-UV, por sistema de rotomoldagem, tipo “Ecodepur” ou equivalente. ETAR Compacta O sistema de tratamento prevê, para além da estação de tratamento propriamente dita, um conjunto de equipamentos complementares a instalar, quer a montante quer a jusante, como descrito a seguir. No sentido a montante será instalado, em primeiro lugar, um sistema de gradagem para retenção e posterior remoção dos sólidos grosseiros. Este processo será efetuado numa grade grossa de limpeza manual. Imediatamente a jusante, previmos a implantação de uma câmara de visita guiada, seguida de uma válvula de seccionamento com volante, conjunto este que permitirá a derivação do efluente para uma linha de by-pass, o que possibilitará a manutenção da estação de tratamento. À semelhança do que ocorre na estação elevatória, também o sistema by-pass da ETAR encaminhará o efluente para uma fossa estanque a localizar paralelamente ao reservatório de tratamento. Também esta fossa estanque foi dimensionada par armazenar o efluente num período máximo de 2 dias e deverá ser em polieteno linear aditivado anti-UV, por sistema de rotomoldagem. O tratamento biológico/secundário será realizado pelo processo de lamas activadas, através de um reator adequado para descarga em meios sensíveis em que seja necessário o controlo da descarga de nutrientes. O tempo de retenção do reator aeróbio e a intercalação de uma etapa anóxica garantem o desenvolvimento dos processos de nitrificação – desnitrificação responsáveis pelo processo de eliminação do azoto da fase líquida para a fase gasosa. Este tratamento caracteriza-se pelo facto do arejamento e a decantação de lamas se processarem sequencialmente, de forma cíclica, no mesmo reservatório. Dado que não há perda de biomassa na zona de arejamento, este sistema dispensa a recirculação de lamas biológicas. A desnitrificação em fase anóxica é garantida pela incorporação de uma bomba submersível para recirculação de nitratos desde o reator aeróbio. O efluente é arejado através de um sistema de difusão de bolha fina alimentado por um electro-soprador que assegura a degradação biológica aeróbia do efluente, garantindo deste modo elevados níveis de tratamento e a ausência de odores desagradáveis.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

122,16 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Condeixa-a-Nova 122,16 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
30.04.2024