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Ficha de projeto

Nome

Expansão do Sistema do Metropolitano de Lisboa .

Valor de financiamento

131,21 milhões € .

Valor executado

131,21 milhões € .

Código de operação

POSEUR-01-1407-FC-000054 .

Data de conclusão

31.12.2023 .

Sumário

A rede do Metropolitano de Lisboa (ML) atual é constituída por 4 linhas radiais que se desenvolvem a partir da Baixa de Lisboa e do Central Business District. Tem um comprimento total de exploração de 44,5 km, maioritariamente em túnel, e dispõe de 56 estações (6 das quais são duplas, de correspondência entre linhas). O projeto consiste no prolongamento da atual rede do Metro desde a estação Rato até à estação Cais do Sodré, cerca de 1984 m em túnel, e na construção de dois novos viadutos no Campo Grande, totalizando cerca de 568 m (157,6m + 410,7m), garantindo as novas ligações das linhas Amarela e Verde, para permitir a operação em Linha Circular. Serão também construídas duas novas estações de metro em áreas consolidadas da cidade – Estrela e Santos - e será remodelada a estação Cais do Sodré, que constitui um dos mais importantes interfaces de Lisboa, cuja área de influência será alargada com a construção de um novo átrio e de novos acessos à superfície e de ligação com o comboio. Todas as estações terão acessibilidade plena, assegurada através de elevadores que ligarão os cais à superfície A desconexão das atuais linhas Amarela e Verde, passando-se a dispor de uma linha circular (verde), Campo Grande – Cais do Sodré – Campo Grande, sem inversão em términos, e outra linha mais curta (amarela), Telheiras – Campo Grande – Odivelas, vai permitir uma oferta mais equilibrada. A procura nestes dois casos é bastante distinta: enquanto a linha circular mantém um determinado nível de procura também no corpo do dia, na futura linha amarela há uma procura sobretudo concentrada nos períodos de ponta. Após a implementação do projeto, o aumento da oferta na linha azul e da velocidade máxima na linha vermelha, a oferta e a capacidade de transporte da rede no ano de implementação do projeto, será francamente melhorada. Com a implementação do projeto entrarão à exploração novas composições de material circulante, que se espera que venham a ter um desempenho energético melhor do que as atuais, que já têm uma idade média de cerca de 20 anos. O procedimento para aquisição das mesmas encontra-se em curso, sendo que a eficiência energética do material circulante é um dos critérios em avaliação. Será também melhorado o atual serviço de metro através da instalação de um novo sistema de sinalização CBTC (Communications-Based Train Control) que, para além de aumentar o nível de segurança da operação pelo controlo contínuo da velocidade e pela localização mais precisa do comboio, irá introduzir eficiências no sistema, reduzindo-se a necessidade de manutenção do material circulante o consumo de energia de tração, através da otimização da gestão de deriva, da energia de travagem regenerativa e da gestão da frequência, estimando-se uma redução do consumo de energia de tração na ordem dos 15%. A operação em circular apresenta vantagens operacionais ao permitir um maior aproveitamento do material circulante, dado que todos os quilómetros percorridos realizam serviço de passageiros. Assim, para o mesmo número de carruagens a operar, a oferta para os passageiros é superior por não existirem términos de inversão. A aposta no desenvolvimento de uma eficaz rede de transportes públicos, com um bom desempenho ambiental e de preferência sem interferências significativas à superfície devido à falta de espaço público disponível, é urgente na cidade de Lisboa. Os estudos realizados evidenciam que esta é a melhor opção para o aumento da procura no curto prazo, mas também a que possibilita a expansão radial a prazo sem comprometer a oferta no centro da cidade, ao consolidar o núcleo central da rede. Esta opção de expansão permite, assim, aumentar a eficácia de futuras decisões, quer de expansão do metro, quer de transporte rodoviário, quer de novas soluções de transporte ferroviário, que se esperam que venham também a ser concretizadas.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

131,21 milhões €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Lisboa 131,21 milhões € ,
Fonte AD&C, GPP
31.10.2024