Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

O projeto IPO SEUR II - Eficiência Energética e Energias Renováveis no Instituto Português de Oncologia do Porto, apresenta como principais intentos a promoção do aumento da eficiência energética, a implementação de uma gestão inteligente da energia e, bem assim, a utilização das energias renováveis por parte do IPO Porto no contexto do Edifício E, ao qual está associado o objetivo específico de alcançar uma redução de cerca de 55% dos respetivos consumos energéticos, suportando, inequivocamente, a transição do Promotor para uma economia de baixo teor de carbono no setor público, e, em concreto, no setor da Saúde. Neste sentido, e de modo a alcançar um novo paradigma energético, o IPO Porto irá levar a cabo o presente Projeto, o qual, por sua vez, consubstanciar-se-á na implementação de um conjunto de medidas de melhoria no Edifício E, entre setembro de 2017 e dezembro de 2022, nomeadamente (i) aplicação de isolamento térmico em paredes exteriores, (ii) aplicação de isolamento térmico na cobertura, (iii) substituição de vãos envidraçados com corte térmico e proteção solar, (iv) substituição de lâmpadas convencionais por tubos de LED, (v) implementação de sistema de Gestão Técnica Centralizada, e, bem assim, implementação de (vi) Sistema Solar Térmico e (vii) Sistema Solar fotovoltaico, ambos para Autoconsumo. Em concreto, pretende-se que as medidas preconizadas potenciem uma poupança energética de 54,8%, uma vez que se perspetiva que o IPO Porto consuma anualmente cerca de 837.776 kWh, face aos 1.937.572 kWh consumidos em 2016. Adicionalmente, o Promotor pretende que as medidas a implementar promovam a redução de emissões de CO2 do presente Edifício para cerca de 320,4 ton. Cumpre mencionar que o IPO Porto consiste numa entidade do Serviço Nacional de Saúde, consubstanciando uma infraestrutura fulcral para os cidadãos, cujas instalações são intensamente consumidoras de energia, pelo que os investimentos preconizados permitem, deste modo, gerar reduções significativas dos consumos e, consequentemente, dos custos de energia. Efetivamente, as referidas medidas, perspetivadas para o Edifício E, atuarão de forma integrada, contribuindo, a título individual, para o objetivo global de redução da pegada energética e de aumento do conforto térmico para um leque abrangente de utentes e colaboradores que usufruem das instalações que prestam cuidados de saúde a toda a região norte do país. Em face do exposto, assume-se que os investimentos inerentes ao presente Projeto se revestem de uma elevada criticidade, sendo essenciais para a melhoria efetiva de um Edifício construído no início da década de 90, atento o leque de necessidades referenciadas no âmbito da realização da Auditoria Energética e Certificação Energética que sustentam tecnicamente as medidas a implementar.