Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A operação do projeto âncora que se pretende concretizar insere-se na linha de ação da qualificação das experiências de turismo de aldeia no Minho e integra um conjunto de intervenções de caráter eminentemente material, através da requalificação de pequenos espaços públicos, mas também sem descurar a natureza imaterial, destinadas a contribuir efetivamente para a melhoria da experiência de visita no âmbito do Touring Cultural, mais especificamente, no Turismo de Aldeia. A iniciativa caracteriza-se, genericamente, pela requalificação de espaços públicos localizados no centro da freguesia e que no passado albergavam a antiga escola primária, o infantário e a cantina. Pretende-se, assim, valorizar a Aldeia através da preservação do património cultural imaterial, designadamente, as artes e ofícios do linho, lã e crochet e a gastronomia associada ao “bolo no tacho”. Neste sentido, a operação divide-se em duas ações principais, designadamente: - Ação 1: Artes e ofícios; - Ação 2: Gastronomia. A ação 1 consiste na requalificação física de dois edifícios localizados no centro da Aldeia, local que concentra a maior atividade cultural, económica e de população e visitantes. Trata-se de edifícios sem qualquer ocupação desde o encerramento das atividades escolares no ano de 2011. Atualmente, apresentam alguns sinais de degradação que serão sanados com a realização da intervenção. Nos edifícios 1 e 3, numeração atribuída no projeto técnico de execução que acompanha a candidatura, serão criadas oficinas de trabalho interiores e exteriores para quem visitar a Aldeia possa experienciar as artes e ofícios e serão ainda criados espaços expositivos com vista a perdurar no tempo a arte de tecer o linho e a lã e a arte do crochet e assegurar a memória coletiva da comunidade local. Na ação 2 pretende-se intervir no edifício 2 através da sua requalificação com vista à dinamização de espaços para a confeção do “bolo no tacho” em fins-de-semana gastronómicos e em workshops, gerando-se assim um importante nicho de promoção e divulgação dos recursos e produtos endógenos, mas também na criação de emprego. A conceção do projeto técnico de execução teve em linha de conta o princípio de garantir a acessibilidade a todos os locais de visitação, premissa que será salvaguardada aquando da intervenção. Referir, ainda, que por limitação da dotação financeira FEDER disponível não são apresentados na presente candidatura os investimentos relacionados com o apetrechamento das oficinas por forma a promover a experiência dos espaços de exposição e com a colocação de equipamentos de resposta às necessidades dos visitantes através da uniformização da sinalética. Contudo, menciona-se que os mesmos serão realizados através de dotação do orçamento municipal. Genericamente com a operacionalização das ações 1 e 2 coadjuvadas com as dinâmicas já existentes e instaladas, pretende-se criar na Aldeia de Mentrestido sinergias de criação de valor que contribuam para consolidação da oferta de uma rota turística de qualidade assente no património cultural material e imaterial. É neste contexto, que se pretende proporcionar ao visitante/ turista a experiência de turismo de aldeia do Minho, a Aldeia de Mentrestido, com uma oferta qualificada, que importa preservar e salvaguardar para as gerações vindouros. Outro aspeto a ressalvar com o desenvolvimento do projeto é a manutenção da vida das aldeias para a sustentabilidade dos espaços rurais com impactos muito positivos em toda a preservação da envolvente, bem como pode gerar uma conservação de recursos florestais e agrícolas com benefícios para áreas complementares como as da proteção civil – incêndios, saúde – envelhecimento ativo, educação, entre outras. O projeto contribui para a execução da estratégia e terá impacto positivo no desenvolvimento deste território de baixa densidade. (para mais informações consultar a Memória Descritiva Complementar da presente candidatura).