Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A operação vem ao encontro de necessidades identificadas tanto no território como no mercado turístico, integrando dois domínios de atuação principais: 1. Inovação territorial: a CIM TTM propõe-se a lançar nas Terras de Trás-os-Montes um ecossistema pioneiro de BTT elétrico, aproveitando as linhas de caminho de ferro desativadas e os respetivos patrimónios ferroviários. O BTT elétrico apresenta uma vantagem operacional muito significativa, pois implica níveis de investimento controlados ao nível das plataformas, dado que o traçado irregular e desafiante faz parte da experiência. A criação de uma oferta turística baseada no BTT elétrico é um projeto inovador em Portugal, pelo que tem o potencial para constituir um fator de enorme diferenciação da atratividade turística do território, com impacto internacional. O ecossistema de BTT elétrico inclui as bicicletas de montanha elétricas (e-BTT) e as respetivas condições de guarda e carregamento, assim como o desenvolvimento de dispositivos eletrónicos de apoio à navegação e visitação turística, criando assim uma experiência turística diferenciada e singular no país; 2. Estruturação da oferta turística: o aproveitamento turístico das linhas de caminho de ferro desativadas das Terras de Trás-os-Montes tem o potencial de se constituir como um projeto estruturante da sua oferta turística. Com efeito, o E-mob - Rede de Percursos das TTM pressupõe a criação, a título piloto, de uma rede hierarquizada de percursos, assim organizada: i) o percurso estruturante, a criar, que aproveita o canal desativado da linha de Caminho de Ferro do Tua, que se constituirá como o grande percurso de ligação e de integração da oferta turística das Terras de Trás-os-Montes, nomeadamente dos também projetos âncora: Rota da Terra Fria e Rota da Terra Quente. Em face do investimento disponível, esta intervenção na linha do Tua terá um carácter ligeiro, privilegiando a aquisição de equipamento necessário e a criação de condições de fruição num contexto de experiência turística. O sucesso deste piloto poderá levar, no futuro, a uma extensão à linha de C. F. do Sabor; ii) e os percursos complementares, a reorganizar com base nos percursos pedestres/BTT existentes, que têm vindo a ser criados no âmbito municipal, mas que carecem de um levantamento, de uma hierarquização e de uma seleção com base num trabalho técnico subordinado a uma lógica supramunicipal. A articulação entre o percurso estruturante e os complementares será estudada do ponto de vista técnico, de modo a otimizar os pontos de contacto e a maximizar a cobertura do território.