Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

O Município de Castelo de Paiva apresenta um conjunto de potencialidades de elevado valor turístico baseado nas especificidades locais e nos recursos endógenos, as quais se podem traduzir numa alternativa de regeneração económica e social, nomeadamente das áreas NUT III. A significativa frente ribeirinha de que dispõe, rodeado pelos rios Douro, Paiva, Arda e Sardoura, permite também desenvolver atividades novas e emergentes e constitui um fator de competitividade face a outros destinos turísticos, nomeadamente no que respeita às novas tendências de desportos náuticos e turismo desportivo. É neste contexto que surge a Operação que agora se candidata - Requalificação e Valorização Turística do Choupal -, e que corresponde às Fases II e III do Projeto delineado para aquela área, cuja intervenção visa dotar o espaço de condições que potenciem o seu uso pelo público em geral, residentes e visitantes. Concluída a Fase I, pretende agora a autarquia implementar as Fases II e III. A Operação proposta para o Choupal visa não só valorizar a área em questão, mas também estabelecer ligação com outros espaços diversificados promovendo dinâmicas turísticas e territoriais: desde o Centro de Experiências Turísticas e Mineiras do Pejão, o Percurso Pedestre Viver o Douro, que se inicia no Choupal, passando pelo legado mineiro, nomeadamente o itinerário dos fósseis milenares, a Ponte Mineira do Caminho de Ferro de Pedorido, um exemplar das Locomotivas movidas a carvão que circulavam pelo referido caminho-de-ferro, bem como a Praia Fluvial cujo processo de reconhecimento para 2021 se encontra novamente na Agência Portuguesa do Ambiente, após a desistência por parte da autarquia para abrir em 2020 a mencionada praia do Choupal. Considerando esta contextualização, a implementação da Operação centra-se nos seguintes objetivos: - Implementar as Fases II e III da Requalificação estrutural e ambiental da área do Choupal incentivando a visitação e a permanência de turistas na localidade; - Valorizar ao nível ecológico, funcional e estético a área em questão, possibilitando o recreio e lazer de várias faixas etárias; - Permitir uma fácil circulação pedonal e interligação com percursos já existentes, - Promover dinâmicas turísticas territoriais entre os diversos elementos existentes na área, com especial enfoque no património mineiro e no percurso pedestre Viver o Douro - Criação de espaços específicos de fruição pública que potenciem o bem-estar, segurança e conforto humanos. Para a prossecução destes objetivos delineou-se um conjunto de atividades que, em quadro resumo da estimativa orçamental enviada, se agrupam em quatro alíneas: os necessários trabalhos preparatórios, arquitetura paisagista, redes de infraestruturas e instalações elétricas e telecomunicações, as quais se traduzem em intervenções tendentes à valorização daquele espaço, conferindo-lhe um perfil de qualidade e de elevado conforto humano. De maior impacto, quer na execução física quer na execução orçamental, a arquitetura paisagista propõe um conjunto de atividades que traduzem a necessária consolidação estrutural e ambiental do espaço, bem como a sua valorização estética. Assim, é proposta a consolidação de uma rede de caminhos interligados de forma a permitir uma fácil circulação pelo parque e promover dinâmicas turísticas territoriais com os diversos elementos patrimoniais existentes na área; a criação de espaços específicos para fruição pública (parques infantis, áreas de merendas e jogos, praceta e anfiteatro ao ar livre, áreas de estadia/espetáculo e áreas de estacionamento arborizadas), etc.; a colocação de mobiliário específico que viabilize os referidos espaços; a implantação de uma estrutura verde/revestimento vegetal que responda às necessidades de estabilização do solo e ao conforto humano, mas de forma a criar um contínuo natural que garanta o processamento das funções biológicas e ecológicas da paisagem. Todas estas atividades são suportadas pela necessária preparação do terreno, abertura de valas e construção de muros. Ao nível das redes de infraestruturas, as atividades a desenvolver prendem-se com o abastecimento de água e a adequada gestão das águas residuais e pluviais, estando devidamente assegurada a desejável e pedida pela APA permeabilidade ou semipermeabilidade do solo, atendendo a que a arquitetura paisagista propõe soluções de revestimento vegetal e aplicação, quando previsto, de cubos de granito adequados à referida necessidade. Por fim, a concretização das soluções previstas pelas Instalações Elétricas, nomeadamente com a inclusão de luminárias (e todos os trabalhos necessários para a sua implantação) irá valorizar o espaço ao nível funcional e consolidar o ambiente visual agradável que potencie o bem-estar, segurança e conforto humanos.