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Projeto Portugal 2020

Mobilidade em Matosinhos - Corredor Verde do Leça - Fase 2 - Troço entre a Ponte de Moreira e a Ponte do Carro

Ficha de projeto

Nome

Mobilidade em Matosinhos - Corredor Verde do Leça - Fase 2 - Troço entre a Ponte de Moreira e a Ponte do Carro .

Valor de financiamento

3,61 milhões € .

Valor executado

3,27 milhões € .

Código de operação

NORTE-05-1406-FEDER-000289 .

Data de conclusão

31.12.2023 .

Sumário

A Operação “Corredor Verde do Leça – Fase 2”, insere num projeto de maior amplitude, que prevê a ligação pedonal e ciclável da zona situada a nascente no concelho, à zona poente (S. Mamede de Infesta – Matosinhos/Leça da Palmeira), numa extensão de aproximadamente 18 Km. Atendendo à extensão do percurso, e à dificuldade de execução desta obra, optou-se por dividir o projeto por 3 fases, com áreas de intervenção idênticas. Esta segunda fase, com aproximadamente 6 Km, tem como objetivo a construção de uma ciclovia e passeio, destinados ao percurso diário e pendular de ligação entre as zonas residenciais situadas nas extremidades deste percurso - a Norte Padrão de Moreira e Cidade da Maia; a Sul S. Mamede de Infesta e Leça do Balio, onde habitam perto de 66.000 pessoas - e a zona industrial da Via Norte, onde trabalham diariamente mais de 10.000 pessoas, que se estima, gerem movimentos pendulares diários em veículo motorizado próprio na ordem dos 16.000, tendo como base a auscultação efetuada junto das empresas de maior dimensão, e que corresponde a um valor médio de quatro viagens por dia, 7 dias por semana, o quer representa uma taxa de utilização de veículo motorizado próprio de 40%. A construção desta infraestrutura vai permitir que a deslocação em modos suaves (a pé ou de bicicleta) seja efetuada de forma cómoda e segura, em terreno com pouca inclinação, um piso adequado a estes modos de transporte, através de uma via segregada e envolta numa paisagem idílica de pura natureza, inserida em pleno “coração” da Área Metropolitana do Porto e numa zona de grande densidade populacional (valor médio das 4 freguesias de 2.520 hab./Km2). A conjugação dos fatores físicos anteriormente enumerados (atributos), numa única infraestrutura, constitui, por si só, um potencial de atratividade de uso enorme, que conciliado com a sua localização geográfica, integrada numa das maiores zonas industriais da região e numa zona residencial de grande densidade populacional, conferem a este projeto excelentes condições de desempenho e de cativação dos utilizadores, permitindo-nos referencia-lo como um caso modelo (piloto) de desenvolvimento urbano que agrega os três domínios de sustentabilidade: ambiental, económico e social. Do ponto de vista ambiental o impacto do projeto é fortíssimo, sendo o seu efeito potenciado a dois níveis: grande contributo para a redução da emissão de CO2 para a atmosfera, em consequência da redução esperado no número de automóveis em circulação nos movimentos diários pendulares casa-trabalho-casa; melhoria do ambiente urbano, em consequência das medidas de limpeza, recuperar e valorização da galeria ripícola, que é utilizada como área de proteção e segurança para a infraestrutura pedonal e ciclável, e, também, a intervenção nas margens do Rio Leça, como forma de conter o processo erosivo que se tem vindo a acentuar nos últimos anos, e que permitirá manter em perfeitas condições de uso a infraestrutura ciclável e pedonal do Corredor Verde do Leça. Dois outros elementos a aportar à sustentabilidade ambiental que importa destacar: a criação de um sistema de rega por poço, que utiliza água da chuva, e, a utilização de luminárias led. Em termos económicos, o efeito esperado é também muito expressivo, sendo avaliado pela redução estimada nos consumos de combustível, que se traduz num acréscimo do rendimento disponível das famílias e na melhoria da balança comercial, por via da redução das exportações de petróleo. A nível social, o impacto é também muito relevante, dado permitir às famílias de menores rendimentos dispor de uma modalidade de transporte diária mais económica, mesmo comparando com o transporte público, dado utilizar equipamentos de transporte mais acessíveis e de menor custo de manutenção, no caso da utilização da bicicleta, sendo inexpressivos quando efetuado o percurso a pé, contribuindo desta forma para uma maior equidade social na utilização dos equipamentos públicos. A condição de mobilidade que é colocada à disposição do trabalhador com esta infraestrutura, permiti-lhe de uma forma económica, passar a dispor de um meio de transporte rápido e eficaz para efetuar as suas deslocações diárias de casa para o trabalho, e deste para casa, ampliando assim o seu espaço físico de decisão de emprego, podendo com este adicional de flexibilidade de transporte procurar melhores condições de emprego em locais que anteriormente eram inacessíveis para ele, por falta de condição de transporte ou pelo custo inerente a essa deslocação. Ainda ao nível do impacto social do projeto é importante reforçar dois contributos diretos que o projeto apresenta, já analisados anteriormente, mas que convém reforçar a este nível, sob uma diferente perspetiva: a melhoria da qualidade do ar diminui a probabilidade de aparecimento de doenças respiratórias e, consequentemente, contribui para a melhoria da saúde da população residente, bem como a utilização diária da bicicleta, ou a deslocação a pé, permitem, através do exercício físico diário, melhorar a forma física de quem pratica essa atividade, que resulta em ganhos efetivos de saúde; a redução das despesas diárias com transportes traduz-se num aumento efetivo do rendimento disponível das famílias, permitindo, deste modo, a obtenção de acréscimos de bem-estar social. …/...

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

3,61 milhões €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Matosinhos 3,61 milhões € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024