Projeto Portugal 2020
Reabilitação Urbana – Avenida D Afonso III e envolvente
Ficha de projeto
Nome
Reabilitação Urbana – Avenida D Afonso III e envolvente .Valor de financiamento
1,46 milhões € .Valor executado
1,39 milhões € .Código de operação
NORTE-04-2316-FEDER-000400 .Data de conclusão
30.11.2023 .Sumário
Esta candidatura assume uma lógica de operação integrada de regeneração urbana, A Avenida D. Afonso III (Quadro de compromisso PARU 2.3 Avenida D. Afonso III e envolvente) é umas das principais entradas no Centro Histórico de Monção e liga diretamente ao Largo da Estação (PARU 2.2 - REQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA D. AFONSO III E ENVOLVENTE – Largo da Estação), é neste largo que se encontra ainda a antiga estação dos caminhos-de-ferro hoje recentemente inaugurada sede da Banda de Musica de Monção, (NORTE-04-2316-FEDER-000030), este Largo encontra-se ainda diretamente ligado a diversas áreas já intervencionadas como a Rua 25 de Abril (NORTE-04-2316-FEDER-000265), a Rua Engenheiro Duarte Pacheco (NORTE-04-2316-FEDER-000266) que por sua vez tem ligação a Zona do Porcalho (NORTE-04-2316-FEDER-000003), esta zona situa-se do lado exterior da muralha que limita o Centro Histórico de Monção, mais propriamente desde a Porta do Rosal, passando pelo Baluarte de N.ª Sra. da Guia, até o Baluarte de Salvaterra ou de S. Luís, abrangida pela proteção à Muralha de Monção (Decreto de 16 de Junho de 1910) e a Praça da República (NORTE-04-2316-FEDER-000267). A intervenção “Reabilitação Urbana – Avenida D Afonso III e envolvente” enquadra-se na tipologia “Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para a criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes.” A estação ferroviária de Monção apresenta um elevado valor simbólico e identitário para a população local, sendo parte integrante das vivências do concelho durante grande parte do séc. XX. A zona envolvente da Estação ressentiu-se do encerramento do troço ferroviário, no ano de 1989, tendo-se assistido à progressiva “fuga” das dinâmicas e estabelecimentos ali sedeados para zonas mais centrais da cidade. Atendendo à degradação que hoje apresenta o edifício e a sua envolvente, urge a sua requalificação. Assim, este projeto será promovido em conjunto com a reabilitação e refuncionalização do edifício da antiga estação, numa lógica de operação integrada de regeneração urbana. As carências de intervenção motivadas pelo encerramento da estação levaram a que este espaço apresente um elevado grau de degradação e descaraterização, visível na ausência de passeios, mobiliário urbano, elementos de iluminação e arborização. A situação torna-se mais preocupante nos dias em que a feira semanal se realiza. Este facto deve-se essencialmente ao elevado número de participantes e ao fluxo automóvel registados, causando situações de trânsito intenso e estacionamento ilegal, dois fatores que representam sérios entraves à mobilidade urbana sustentável no interior da vila. O presente projeto pretende reabilitar o espaço público envolvente à antiga estação de comboio, melhorando as suas condições de circulação e conforto, promovendo a interligação e qualificação urbana e dotando o espaço das necessárias condições à convivência e fruição por parte da população residente. Pretende-se a reabilitação de espaço público envolvente à antiga estação de comboio (Avenida D. Afonso III e Envolvente), dotando-o das condições necessárias para a realização da feira semanal e para a fruição da população residente, fomentando a mobilidade urbana sustentável. Enquadramento Físico e Espacial A área de intervenção tem limites relativamente imprecisos e difusos, sendo os centros impulsionadores e com maior intervenção Avenida D. Afonso III e o Largo da Antiga Estação da CP juntamente com o acesso ao Bairro dos Padrões. O Largo da Antiga Estação da CP, ainda com a presença do edifício da Estação, perdeu grande parte da sua vivência desde o encerramento da linha férrea. Encontra-se hoje como um lugar maioritariamente de distribuição do setor viário, pela sua proximidade com a Rua Engenheiro Duarte Pacheco e com o centro da Vila de Monção. A Norte da Estação, com acesso direto pela Rua General Pimenta de Castro, situa-se a Praça da República, no coração da Vila de Monção. É uma das áreas urbanas mais importantes da Vila, tanto no que diz respeito ao comércio como aos serviços, onde se fixam instituições bancárias, estabelecimentos de restauração e equipamentos de relevância, A avenida D. Afonso III, que assume o traçado da antiga linha férrea, é a principal entrada poente na vila e está desprovida de qualquer tipo de tratamento. Entalada entre umas construções precárias que cumprem a função de garagem e o magnifico Edifício do Armazém Ferroviário a sua definição resume-se á deficiente pavimentação do percurso automóvel. Esta ausência de tratamento urbano está refletida em toda esta zona e envolvente pelo que os arruamentos que a ela afluem têm traçados pouco claros e perfis adaptados simultaneamente às condicionantes físicas e á topografia do terreno. A necessidade de existência de plataformas planas na área confinante ao Edifício do Armazém Ferroviário originou o aterro de uma área significativa do fosso da muralha desvirtuando a sua dimensão que nesta intervenção importa corrigir, associada á requalificação deste e ao reperfilamento da rua das Cancelas e redesenho do entroncamento desta com a referida avenida. O Baluarte de Cova do Cão, agora desprovido de construções no seu coroamento, é uma área expectante com um estrato arbóreo que requer análise para eventual tratamento e manutenção. A urgência e importância da requalificação deste núcleo, tem-se não só pela obsolescência funcional e material dos equipamentos, dos pavimentos e das peças de mobiliário urbano, pelo envelhecimento e degradação das espécies arbóreas existentes, como também por se tratar de uma “teia” urbana que conflui num dos pontos mais importantes de Monção, enquanto um dos pontos de maior confluência comercial e de serviços da Vila.
Beneficiários do financiamento
Beneficiário principal
MUNICIPIO DE MONÇÃO
Distribuição geográfica do financiamento
1,46 milhões €
Valor de financiamento
Onde foi aplicado o dinheiro
Por concelho
1 concelho financiado .
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Monção 1,46 milhões € ,