Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A operação denominada “Arranjo da Praceta Queirós Ribeiro” integra as prioridades de investimento do Plano de Ação da Regeneração Urbana de Vila Nova de Cerveira. O referido Plano apresenta-se como uma oportunidade de superar os constrangimentos existentes, visto que a reabilitação urbana é geradora de emprego, forte dinamizadora da economia e desenvolve novas competências viradas para o futuro, nomeadamente na área da eficiência energética e da construção sustentável. As problemáticas identificadas no Plano são enquadradas nas variáveis demográficas e socioeconómicas, nomeadamente o envelhecimento populacional e os problemas a ele ligados como o isolamento, as carências económicas e os problemas habitacionais. Neste cenário, revelou-se a necessidade de intervir na Praceta Queirós Ribeiro, a qual insere-se no centro histórico da vila. Esta praceta surge na intersecção da rua Queirós Ribeiro com a Rua de Arrabalde. A área da praceta a intervir é de cerca de 132 m2, inserindo-se numa área total de intervenção de cerca de 535 m2 uma vez que a praceta será aumentada e as vias existentes sofreram alterações de modo a compatibilizar as cotas com a nova proposta. A área de intervenção está inserida numa zona de comércio e restauração e num ponto importante de entrada no centro histórico da vila: está localizada num dos principais eixos viários, onde existia a Porta de Valença. O espaço público da Praceta Queirós Ribeiro encontra-se atualmente ao abandono com um estado de degradação ao nível da qualidade ambiental. A área proposta a intervir era propriedade de particulares, tendo recentemente sido adquirida pelo Município de Vila Nova de Cerveira. Em termos operacionais propõe-se a criação de linhas arbóreas, a adaptação do espaço público a condições de mobilidade e acessibilidade para cidadão com mobilidade condicionada, a implementação de mobiliário urbano contemporâneo, assim como a colocação de nova iluminação, tendo sempre como prioridade a utilização de equipamento energeticamente eficiente. Pretende-se, assim, organizar todo o espaço, conferindo-lhe o máximo de funcionalidade, sem comprometer o seu enquadramento e equilíbrio entre a parte edificada e a envolvente natural e dotá-lo de todas as infraestruturas necessárias ao seu correto e eficiente funcionamento, nomeadamente, rede de drenagem de águas residuais pluviais, rede de iluminação pública e pavimentos. A presente proposta atribui elevada importância à árvore, pelo que preconiza a introdução de um conjunto de espécies arbóreas e herbáceo-arbustivas adaptadas às condições edafo-climáticas e ao ambiente urbano do local, de forma a reforçar a estrutura ecológica da cidade. A descrição detalhada da operação está patente na Memória Descritiva Complementar que acompanha a candidatura.