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Projeto Portugal 2020

Acessibilidade e Mobilidade – Praça da República e Envolventes

Ficha de projeto

Nome

Acessibilidade e Mobilidade – Praça da República e Envolventes .

Valor de financiamento

292,48 mil € .

Valor executado

292,2 mil € .

Código de operação

NORTE-03-1406-FEDER-000089 .

Data de conclusão

30.11.2023 .

Sumário

A Praça encontra-se balizada num terreno livre, entre o principal centro cívico da vila, Praça Deu-La-Deu e o já parcialmente demolido Quartel de Infantaria, hoje albergando as instalações da GNR. Com a chegada la linha férrea, assume maior importância derivada do facto de pertencer ao percurso de ligação entre o centro social da vila e a antiga estação dos caminhos-de-ferro hoje recentemente inaugurada sede da Banda de Musica de Monção, edifício reabilitado através da candidatura a este mesmo aviso NORTE-16-2016-16 Reabilitação urbana NORTE-04-2316-FEDER-000002 Requalificação do edifício da Antiga Estação Ferroviária prevista no PARU (PARU 1. ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA / CASA DA MÚSICA). Na envolvente encontra se Zona do Porcalho, esta zona situa-se do lado exterior da muralha que limita o Centro Histórico de Monção, mais propriamente desde a Porta do Rosal, passando pelo Baluarte de N.ª Sra. da Guia, até o Baluarte de Salvaterra ou de S. Luís, abrangida pela proteção à Muralha de Monção (Decreto de 16 de Junho de 1910). Esta intervenção faz parte do PARU aprovado (PARU 3. ZONA URBANA DO PORCALHO), Intervenções com menos de 5 anos. Este eixo iria naturalmente proporcionar um desenvolvimento urbano. Com base nesta importância, surge posteriormente a construção do tribunal de Monção. Passaria então a tomar algumas funções cívicas da vila, reforçada com a presença dos Correios na sua extremidade norte e com os restantes equipamentos requalificados nas suas imediações, nomeadamente biblioteca e Cineteatro. A intervenção “REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA DA REPÚBLICA E ENVOLVENTES” faz parte do PLANO DE AÇÃO DE REGENERAÇÃO URBANA, (PARU 4. PRAÇA DA REPÚBLICA E ENVOLVENTES) e é complementar a esta candidatura. A intervenção na Praça da República foi pensada de forma integral. Tendo em conta a proximidade desta Praça com o Cineteatro no Largo da Alfandega, o edifício do Tribunal, o edifício da Estação dos Correios e o edifício da Casa do Curro, pretende-se desenhar uma nova circulação pedonal e automóvel, e propor uma nova forma de habitar o núcleo central da Praça. É a partir da união de dois edifícios notáveis pelo seu valor cultural e patrimonial (o Cineteatro e a Casa do Curro), que se desenha o primeiro eixo que rasga a Praça da República e a divide em dois momentos. Esta união atravessa necessariamente o Largo da Alfandega e define também a cota a que é feita a circulação pedonal e automóvel entre os dois lugares. Assim, a partir do Largo da Alfandega e da Praça da República a circulação pedonal é feita de nível, o que facilita a acessibilidade de todos os utentes a todos os serviços, inclusive os utentes com mobilidade condicionada. A circulação pedonal é também privilegiada com o aumento dos passeios na via em frente à Estação dos Correios e na via a Oeste. Será construída uma rampa de acesso para pessoas com mobilidade condicionada ao edifício da Estação dos correios. A circulação automóvel nesta praça é feita a uma cota mais baixa, com acesso por rampa aos atravessamentos pedonais existentes. Há também a exclusão da circulação automóvel na via perpendicular à entrada da Casa do Curro. O desenho do núcleo central da Praça da República fica assim definido por esse eixo central (Sudoeste – Nordeste, ou seja, Cineteatro – Casa do Curro) e outro que o cruza (Sudeste – Noroeste, ou seja, Tribunal – Estação dos Correios) criando-se assim a matriz que desenha o novo espelho de água e define toda a ocupação e habitabilidade desta Praça, quer pedonal, de descanso ou na inclusão de espaços verdes. Quanto à proposta de introdução de espaços verdes, o desenho é feito em 3 momentos: - Junto ao Tribunal são introduzidos elementos vegetais baixos de sombreamento para as zonas de estar e de repouso previstas, com plantação paralela ao espelho de água e de desenho que o acompanha; - Junto ao eixo Cineteatro – Casa do Curro é feita a introdução de uma pérgola de escala mais aproximada com a do Homem, que atravessa toda a Praça; - E por último a introdução de um maciço arbóreo denso de forma a tentar esconder alguns edifícios menos incluídos na Praça. Será também solucionada a deposição e recolha de resíduos. Pretende-se que a utilização do Largo da Alfandega seja feita, maioritariamente, de forma pedonal, pela existência do Cineteatro, para que a entrada e saída do público ou de materiais necessários seja feita de forma segura e tranquila. Desta forma o Largo é encerrado à circulação automóvel com balizadores rebatíveis, para acesso dos moradores, da GNR ou de eventual veículo de emergência. A extremidade norte da Rua Alvares da Guerra, entre a estação dos Correios e a Praça Deu la Deu será requalificada com o reordenamento dos lugares de estacionamento e alargamento dos passeios, revestidos a lajedo de granito com marcação táctil para invisuais no acesso às passadeiras, contribuindo para uma mobilidade mais ordeira, segura e inclusiva. Cronograma: Inicio: 02/01/2019 Fim: 30/04/2020

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

292,48 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Monção 292,48 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.10.2024