Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

Este projeto visa uma clara transferência de conhecimento de uma entidade do sistema científico e tecnológico (IPVC) para os atores locais do PNPG, mais concretamente para as empresas ligadas ao agronegócio, tendo sempre como metas a capacitação dos agentes locais, a valorização dos recursos endógenos do PNPG o acréscimo de valor a estes recursos. A metodologia utilizada tem como pontos de partida a integração das comunidades locais no diagnóstico ao setor agroalimentar, no estabelecimento de redes e parcerias entre os atores, e na valorização dos produtos locais/tradicionais do PNPG (agregando a componente material e a sociocultural), sendo a entidade do sistema científico e tecnológico (IPVC) o promotor destas ações. Conhecer a realidade do PNPG, no âmbito do setor agroalimentar, é fundamental para se criarem ferramentas de apoio à gestão e facilitadoras da disseminação de informação (plataforma WEBSIG). Assim, as empresas ligadas ao agronegócio, integradas nas comunidades locais, deverão ser desde logo, integradas no projeto, através da realização inquéritos, que permitem um contacto de proximidade e a obtenção de respostas a questões do tipo: Quem somos? O que fazemos? Como fazemos? Qual é a nossa situação atual? Para onde queremos ir? Quais os meios para lá chegar? O PNPG integra várias entidades e associações imprescindíveis ao modelo de governação deste projeto, pois são estas entidades e associações que representam as comunidades locais, e o elo de ligação entre o promotor do projeto e as empresas do agronegócio. As reuniões de governança com estas entidades e associações locais (comissão de acompanhamento) servirão de suporte à tomada das decisões, nas quais todos se devem rever, como sendo as melhores opções para o PNPG e para a sua comunidade rural residente, integrada na sua maioria no setor agroalimentar. Estas decisões implicarão a definição das estratégias que melhor respondem aos objetivos pretendidos no projeto, identificando os atores locais que vão participar ativamente nas ações delineadas e aqueles que vão dar continuidade aos resultados do projeto. Estabelece-se assim uma espécie de consórcio entre produtores/empresários (representados pelas suas associações), entidades e o promotor do projeto, estando reunidas as condições para a implementação do plano de ação, que se pretende ter impacto socioecónomico na região. Contudo, este consórcio terá necessariamente de ter sempre presente que as decisões e as estratégias delineadas devem ser suportadas nos requisitos legais, impostos pela autoridade de segurança alimentar (as empresas do agronegócio são empresas que trabalham com alimentos e por isso mesmo estão sujeitas a um conjunto de requisitos legais) e nos princípios inerentes à fonte de financiamento do projeto. Pretende-se assim implementar uma metodologia participativa que garanta a instalação de um clima de confiança entre todos os atores locais, capaz de intensificar o networking e assim contribuir de forma participada e integrada para o desenvolvimento local.