Saltar para o conteúdo principal da página
A carregar...

Projeto Portugal 2020

Ações 2 e 4. Requalificação de equipamentos públicos e áreas funcionais urbanas | Largo 2 de Abril e Mata da Vila Amália

Ficha de projeto

Nome

Ações 2 e 4. Requalificação de equipamentos públicos e áreas funcionais urbanas | Largo 2 de Abril e Mata da Vila Amália .

Valor de financiamento

258,55 mil € .

Valor executado

258,55 mil € .

Código de operação

LISBOA-08-2316-FEDER-000051 .

Data de conclusão

26.06.2023 .

Sumário

Pretende-se com a Operação assegurar a regeneração do tecido edificado e a melhoria da vivência e do ambiente urbano, revitalizando a vila pela valorização da complementaridade dos seus espaços quotidianos, do núcleo histórico à frente ribeirinha e zonas limítrofes residenciais, intervencionando no espaço publico e em equipamentos de interesse coletivo com corredores de renaturalização e consolidação de espaços verdes, de modo a qualificar o perímetro urbano e a criar catalisadores para a reabilitação do edificado destinado à habitação, bem como as vivências quotidianas dos residentes e dos utilizadores quotidianos. A intervenção incide na requalificação do largo 2 de Abril e na constituição do Parque Urbano da Vila Amália, transição conciliada do espaço natural e urbano no limite mais a norte do perímetro edificado, apostando na valorização paisagística e dos ativos ambientais de modo a possibilitar a constituição de um corredor verde dedicado à mobilidade suave e, percurso de transição entre a zona alta e baixa da vila, o qual também próximo a um conjunto de equipamentos desportivos com o campo de futebol ou a piscina municipal, constituindo-se como uma área contínua de encontro da comunidade e de todos os utilizadores, acessível através do largo urbano que se alinha com o limite natural exterior do conjunto arbóreo nativo da Mata, pautada por caminhos definidos na encosta, áreas de descanso e de atividades infantis/juvenis, plenamente integradas na vivência quotidiana da comunidade residente. A Operação evolui das orientações locais do Município entendidas quer na continuidade dos objetivos do Portugal 2020 quer das metas territoriais do PDM, integrando a requalificação do espaço público com a reabilitação do edificado obsolescente incorporado no património urbano, porquanto ativos de revitalização. Igualmente incentiva-se a reconversão funcional mediante investimentos na conjugação de equipamentos públicos partilhados com utilizações quotidianas universais, valorizando a sua forte relação com o espaço urbano, espaços de lazer com percursos de mobilidade suave ou com novas acessibilidades a equipamentos municipais como forma complementar ao sazonal “sol e praia” pela inovação e atratividade do espaço urbano, valorizando recursos bem identificados não só nas avenidas próximas do Atlântico mas também, os espaços enquadrados na topografia do vale e na sua expansão urbanita. A intervenção prevê a formalização de ligação do recinto urbano com a envolvente natural da Arrábida, característica do vale de Sesimbra, com a criação do Parque Urbano de Vila Amália e com a requalificação do Largo 2 de Abril, ligadas por uma zona de transição entre o espaço construído e a periferia natural. 1. Requalificação do Largo 2 de Abril. Fronteiro ao edifício de habitação social Bloco da Mata (afeto ao PAICD), considera-se a requalificação urbanística deste largo com a reorganização do espaço público, acessos ao edificado e correção dos trajetos pedonais e viários, contemplando a criação de lugares de estacionamento para ligeiros e para pessoas com mobilidade reduzida pontuados por canteiros com árvores de floração caducifólia e arbustos autóctones. Nas áreas pedonais prevê-se a colocação de calçada em vidraço branco e na área de circulação viária de cubos de vidraço cinzento, incluindo-se mobiliário urbano com bancos de madeira nas áreas sombreadas pelas árvores, papeleiras e dissuasores verticais para impedir o estacionamento abusivo. 2. Cobertura do edifício 2 de Abril. Considera a criação de um terraço público estruturante na ligação do Largo 2 de Abril ao Parque Urbano, implantado como um amplo terraço sobre o largo, que circunscreve o talude da Mata a norte, sendo o limite sul definido por canteiro com espécies subarbustivas aromáticas de pequena dimensão. Complementarmente considera-se a instalação de uma estrutura de ensombramento, numa área de 50 m2 com bancos em madeira com costas, orientados a sul, para no lado poente serem implantados conjuntos de mesas em madeira com bancos individuais e papeleiras. 3. Parque Urbano Mata da Vila Amália. Formalização de um espaço ecológico polivalente na encosta nascente da vila, recinto lúdico associado à sustentabilidade urbana e à promoção das ligações pedonais entre a zona alta e baixa da vila, que atualmente requer estabilização face à extrema compactação do solo, declive acentuado e excessivo sombreamento de cupressáceas, procurando-se a sua regeneração com o uso de plantas autóctones, aumentando a infiltração, a abertura de clareiras e a estabilização do solo. Os percursos pedonais obedecem à topografia de carreiros existentes, a que acrescem equipamentos em madeira e a constituição de parques infantil/juvenil de acesso universal, complementados por bancos, papeleiras e bebedouros nos caminhos e transições para o espaço urbano. 4. Muros de contenção/drenagem. Reedificação e construção de muros de suporte das terras e de estabilização dos taludes para os acessos ao Parque Urbano, na continuidade do largo 2 de Abril, sendo estes construídos em betão C25/30 e armadura A500 consoante a situação em que se enquadram, a altura e solicitação, complementados por infraestruturas enterradas de águas residuais e pluviais, efetuadas graviticamente através de coletores e de sumidores com inclinações e mudanças de direção definidas de acordo com as inclinações naturais e as alterações do terreno. Assim e como metas a alcançar, pretende-se no núcleo urbano de Sesimbra uma perspetiva de regeneração urbana integrada orientada para resultados que promovam o repovoamento da vila, mantendo a população residente e atraindo novos interessados, com melhoria na qualidade de vida suscitada pela reabilitação de edifícios degradados e funcionalmente inadequados e, melhoria da imagem do edificado para aumentar a sua função como habitação permanente, com novéis condições de habitabilidade e de funcionalidade do parque imobiliário enquadrado por espaços não edificados e modernizado nas infraestruturas, integrando espaços verdes e equipamentos de utilização coletiva numa conjugação que permite novas soluções de acesso à habitação e de igualdade de oportunidades, qualificando áreas mais vulneráveis através das suas vivências gregárias e da promoção da sustentabilidade ambiental. A Operação, no PEDU, une os distintos planos de ação ajustados pelo PAICD, na complementaridade de uma intervenção no espaço urbano com a priorização da capacitação do parque habitacional para indivíduos e famílias provenientes de faixas mais carenciadas, valorizando a identidade local e apoiando a dignidade de vida mediada por competências societárias. A implementação do Bloco vai prolongar o espaço público, libertando o largo 2 de Abril e criando um corredor verde de transição para o futuro parque urbano de Vila Amália, enquadrados em operações do PARU, sendo que este corredor é igualmente percurso pedonal dedicado associado a outra operação do PAMUS.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

258,55 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Sesimbra 258,55 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024