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Projeto Portugal 2020

Criação de corredor dedicado ao Transporte Público, (Corredor BUS), e aos modos suaves na Avenida 1º da Maio no Vale da Amoreira

Ficha de projeto

Nome

Criação de corredor dedicado ao Transporte Público, (Corredor BUS), e aos modos suaves na Avenida 1º da Maio no Vale da Amoreira .

Valor de financiamento

896,97 mil € .

Valor executado

896,97 mil € .

Código de operação

LISBOA-08-1406-FEDER-000099 .

Data de conclusão

27.02.2023 .

Sumário

Não obstante ter existido em Portugal nos últimos anos um avultado investimento no sector dos transportes, designadamente em indemnizações compensatórias às empresas públicas e privadas de transporte de passageiros, este esforço financeiro não se tem ainda traduzido numa alteração dos comportamentos por parte das populações que as levem a mudar de hábitos de mobilidade, no sentido de passar a privilegiar a utilização dos transportes colectivos. Tem sido observado algum crescimento de procura de TP nos últimos anos, no entanto, e dado o crescimento dos preços dos combustíveis fósseis, é cedo para afirmar que se trata de uma alteração efectiva de comportamento. As condições de funcionamento do mercado dos transportes variam constantemente, verificando-se que em determinadas regiões os fluxos de tráfego assumem por vezes variações significativas, quer pela redução de percursos, quer por alteração das condições económicas das populações residentes, quer ainda pelo desenvolvimento relevante de outros modos de transporte intensificando-se em certos casos uma maior utilização do transporte individual. Há muito que se identificava a existência de problemas relacionados com a mobilidade no eixo entre a estação ferroviária de Alhos Vedros e a Rotunda que existe no extremo oposto da Avenida 1º de Maio no limite do concelho, (junto à Estrada da Amizade). Com a presente operação proceder à reformulação do corredor de elevada procura que é a Avenida 1º de Maio no Vale da Amoreira, priorizando-se os percursos que são efectuados pelos veículos de transportes públicos colectivos e com recurso aos modos suaves. Neste eixo que liga a estação ferroviária de Alhos Vedros à Rotunda no final da Avenida 1º de Maio já no Concelho do Barreiro, procede-se ainda à introdução de medidas de atenuação de velocidade dos veículos afectos ao transporte individual, e também à reformulação completa dos percursos pedonais e dedicados aos modos suaves que passam a ligar todas as entradas e saídas deste corredor sem que existam quaisquer barreiras arquitectónicas às pessoas com mobilidade condicionada e mais vulneráveis. A introdução de um corredor exclusivo dedicado aos veículos afectos ao transporte público colectivo, (Corredor BUS), importou ainda reformular dois entroncamentos que haviam sido identificados como grande factor de constrangimento ao percurso efectuado pelos veículos de transporte de passageiros, que passam agora a ter a geometria de faixas de sentido giratório, (introdução de rotundas). Em relação à utilização deste corredor com recurso aos modos suaves, uma das principais intervenções centra-se na reformulação da geometria da via que passa agora a comportar áreas mais generosas dedicadas ao trânsito pedonal, bem como uma ciclovia que ladeia toda a Avenida 1º de Maio desde o limite do Concelho do Barreiro, passando pelo Bairro da Vinha das Pedras até ao Interface Rodo-Ferroviário junto à estação ferroviária de Alhos Vedros. Não só tendo sido endereçadas as questões mais relacionadas com o ordenamento e priorização dos vários modos de transporte, reformulam-se ainda os pavimentos criando assim condições verdadeiramente atractivas e de plena fruição, apelando à utilização dos meios de transporte público colectivo e dos modos suaves em detrimento da utilização do TI. Em termos de objectivo, pretende-se pois com esta acção a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável, designadamente através da adopção de medidas de adaptação relevantes e integradas para a atenuação das emissões de GEE. Esta premissa de redução das emissões dos Gases com Efeito de Estufa consegue-se neste panorama através do duplo objectivo de fomentar a utilização massiva do Transporte Público Colectivo e ainda da facilitação da mudança entre os vários modos incentivando também os utilizadores à deslocação em modos suaves. Em relação à forma como se fomenta o acréscimo da cota de utilização do TP Colectivo, e em particular no que concerne a esta operação, cumprirá referir que através das alterações à geometria deste corredor é agora possível que os veículos afectos ao transporte de passageiros possam agora fazer este percurso em muito menos tempo, o que se traduz num factor de atractividade à utilização desde modo. Por outro lado, através dos melhoramentos realizados em todos os pavimentos afectos ao trânsito pedonal e aos modos suaves, torna-se agora possível chegar mais facilmente aos pontos de recolha de passageiros, a pé ou até mesmo com recurso à bicicleta. Esta acção que havia já sido prevista na estratégia do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, mais concretamente na componente do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, apresenta ainda um elevado grau de complementaridade com outra acção entretanto já terminada através da colocação de abrigos e recortes na rede de transportes públicos neste mesmo local. Será ainda de salientar que em torno do referido corredor se concentram precisamente as zonas com mais população da União de Freguesias da Baixa da Banheira e do Vale da Amoreira e também de Alhos Vedros, sendo que esta zona era apenas servida num dos seus extremos extremo pela Estação Ferroviária de Alhos Vedros, e no próprio corredor por um número reduzido de carreiras dos Transportes Sul do Tejo. De momento verifica-se um acréscimo do número de carreiras dos Transportes Sul do Tejo entre o Vale da Amoreira e o Parque das Nações em Lisboa, bem como de novos percursos dos Transportes Colectivos do Barreiro que passaram a servir este local. Por outro lado, e tendo em conta a caracterização socio-económica das populações em causa, pode-se constatar ainda que a maioria das deslocações pendulares casa-trabalho-casa ocorrem em direcção à capital, designadamente através da ligação fluvial Barreiro-Terreiro do Paço. Parte deste percurso, e face à ausência de alternativas em TP, era feito em TI até ao referido Terminal diariamente por um elevado número de pessoas. Importava pois perante o diagnóstico visado, criar condições para que estas populações tivessem uma alternativa eficaz para a referida deslocação. No âmbito de um protocolo firmado entre os Municípios da Moita e do Barreiro, este corredor passou a ser servido pelos TCB – Transportes Colectivos do Barreiro, através das carreiras nº 1 e 2 que ligam actualmente as freguesias da Baixa da Banheira, Vale da Amoreira e Alhos Vedros à zona urbana do Barreiro e ao Terminal Fluvial da Soflusa.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

896,97 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Moita 896,97 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024