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Ficha de projeto

Nome

Ação 2. Quinta do Conde | HUB10 - Sesimbra .

Valor de financiamento

451,18 mil € .

Valor executado

451,18 mil € .

Código de operação

LISBOA-08-1406-FEDER-000070 .

Data de conclusão

29.12.2021 .

Sumário

A recente evolução urbana da Quinta do Conde resultou de um exponencial crescimento demográfico, o qual gerou novos padrões de deslocação muito dependentes do transporte motorizado, seja do automóvel como TI ou dos veículos de TP, situação que se agudizou com o aumento do perímetro urbano e com o reforço da sua centralidade territorial, próxima a importantes eixos rodoviários/ferroviário. Esta carga urbanística e suas inerentes funções, teve crescente acompanhamento de repostas por parte das concessões de TP como das políticas municipais na mobilidade urbana, sobretudo dos modos suaves, com a construção de vias de circulação pedonal em torno das áreas residências, económicas e de equipamentos públicos, ou da aplicação de um projeto experimental de vias cicláveis. Não obstante, carece ainda uma melhor estruturação dos modos suaves em benefício dos trajetos em contexto urbano, maioritariamente curtos, e de valorização da acessibilidade às plataformas de TP internas na urbe, agregadas à EN 10 ou no interface de Coina. Promovem-se os modos suaves como meio de transporte acessível, viável, atrativo e não poluente, numa dinâmica de rede e não de mero conjunto de percursos de acessibilidade, aproveitando o tecido construído numa área de 520 ha que se desenvolve num contínuo claramente definido, onde expressiva parte da sua rede viária apresenta declives inferiores a 2,5%, permitindo com facilidade, até aos limites do perímetro urbano ou até às áreas de transferência modal de TP, realizar percursos diários pedonais até 3 km ou cicláveis até 5 km. A Operação considera dois troços contínuos, um no limite urbano norte, paralelo à EN 10, de conexão com outros municípios para acesso à plataforma intermodal da estação ferroviária de Coina, em coerência com os princípios do projeto intermunicipal HUB 10, e o outro de mobilidade urbana entre blocos residenciais, espaços de comércio, equipamentos públicos e paragens de TPC, com percurso estruturante em modos suaves secundado por bolsas de estacionamento e melhoria dos acessos à rede de TP interna. Pretende-se melhorar as condições de circulação privilegiando a vertente pedonal entre áreas residenciais, equipamentos urbanos, paragens de TP, ligações à EN 10, à estrada dos Quatro Castelos e estação de Coina, através de ruas de utilização mista condicionadas à circulação automóvel, pavimentos em cotas diferenciadas, interligação de vias e continuidade de zonas verdes com a ecopista e rede ciclável intermunicipal, valorizando usos mais inclusivos no acesso às redes de TP, mediante as seguintes considerações técnicas. . Na ligação do nó desnivelado da EN 10 com a viaduto sobre a A2 no limite da intervenção, considera no nó desnivelado a ligação com o troço que vem de sul, com a estrada dos Quatro Castelos de ligação aos concelhos de Setúbal e Palmela e na conexão a norte com sobre a A2 ao concelho do Barreiro e à estação ferroviária de Coina, com a intervenção a requalificar o acesso a esta estação ferroviária através de percurso pedonal em calçada grossa e miúda, e ciclável bidirecional de pavimento betuminoso colorido, com zonas de descanso pedonal, de parqueamento de bicicletas e de ligação às paragens de TP, requalificando rampa de acesso face à diferença de cotas entre a zona urbana e a plataforma de circulação para a estação ferroviária, com arborização e arranjo paisagístico da zona de taludes, colocação de sinalética definindo as zonas de percurso misto, pedonal e ciclável, iluminação pública ao longo do percurso e acesso automóvel condicionado, com via de um só sentido e estacionamento longitudinal contíguo, com ‘zona 30’ na saída da EN 10 e ‘zona 10’ no percurso misto urbano. . Na ligação da avenida de Negreiros até ao nó desnivelado da EN 10, através de percurso pedonal contínuo com bolsas de estacionamento e de acessos às paragens de TPC, absorvendo as deslocações provenientes da ligação sul ao concelho de Setúbal e aos próprios circuitos internos, onde se cruzam diferentes carreiras de TPC rodoviários, da Sulfertagus para a estação de Coina e dos TST para a península de Setúbal e margem do Tejo, justificando as novas bolsas de estacionamento contíguas às áreas de paragens de TP, sobretudo face aos muitos utilizadores externos à urbe que fruem destas carreiras, a par do alargamento das vias pedonais e preenchimento de espaços vazios criados por lotes ainda não construídos, assegurando assim uma ligação confortável, em segurança e contínua de reaproximação à EN 10, onde as atuais dificuldades de circulação pedonal serão solucionadas com adequação do percurso pela criação de plataforma sobrelevada contigua e com respetivo corrimão de segurança, que permite acesso mais facilitado na vertente pedonal até ao nó desnivelado da EN 10. Considera-se ainda a realização de trabalhos preparatórios e acessórios reportados à logística de preparação da intervenção no terreno, considerando da constituição de estaleiro à sinalização, guardas de proteção e outros trabalhos inerentes à intervenção. A operação resulta igualmente da amplitude de centralidade territorial da Quinta do Conde, ponto meão entre os concelhos de Sesimbra/Seixal/Barreiro/Setúbal/Palmela, cruzada pela EN 10 e pela linha N-S Lisboa-Almada-Setúbal, às quais, afluem muitos utilizadores oriundos desses concelhos, sobretudo de Palmela e Setúbal, o que suscitou o projeto intermunicipal HUB 10 como plataforma humanizada de conexão territorial em torno da EN 10, eixo estratégico de conurbação, através da melhoria da conetividade entre espaços urbanos, da intermodalidade entre polos funcionais, da racionalização de circuitos e da articulação entre zonas classificadas/desclassificadas, valorizando o hinterland e os interfaces ferroviários/rodoviários como os polos urbano da Quinta do Conde e industrial de Vila Amélia. O projeto envolve os Municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra, e liga-se aos territórios do Barreiro e Seixal.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

451,18 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Sesimbra 451,18 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024