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Projeto Portugal 2020

Ação 10. Azoia - Aldeia Nova da Azoia | CICLOP 7 - Sesimbra

Ficha de projeto

Nome

Ação 10. Azoia - Aldeia Nova da Azoia | CICLOP 7 - Sesimbra .

Valor de financiamento

149,69 mil € .

Valor executado

149,69 mil € .

Código de operação

LISBOA-08-1406-FEDER-000069 .

Data de conclusão

10.08.2022 .

Sumário

O recente desenvolvimento demográfico e urbano da freguesia do Castelo gerou padrões de deslocação com excessiva dependência dos meios de transporte motorizados, em particular o automóvel privado que facilita a deslocação mas, cria dependência excessiva pela banalização dos trajetos. A dispersão territorial não reflete elevadas cargas urbanísticas, o que permite deslocações por meios motorizados com relativa facilidade e sem congestionamentos, porém, a ausência de circuitos dedicados ao utilizador pedonal na transição periurbana para urbana, impede deslocações em conforto e segurança. A mobilidade suave em geral, e a pedonal em particular, acaba por ser uma inevitabilidade para aqueles que não têm outros meios de se poderem deslocar face às próprias limitações da rede de TPC, seja adultos e famílias ou crianças e idosos, desvalorizando as opções pedonais não só em termos sociais como pelas minoradas condições de apoio. Quanto à mobilidade ciclável, começa a ser visível principalmente entre os jovens que se deslocam nos percursos casa-escola mas, é ainda reduzida nas deslocações casa-trabalho ou no acesso a equipamentos/serviços, evidenciando carência de uma rede de ciclovias estruturada e articulada que ligue os aglomerados urbanos com os principais equipamentos, existindo apenas alguns troços em áreas novas urbanizadas, porém, sem conexão com a envolvente. Promover a requalificação no troço da EM 569 de ligação Azoia-Aldeia Nova da Azoia, contextos de transição periurbana de função eminentemente residencial, potenciando condições para a mobilidade em modos suaves conectada com as respetivas áreas de influência e de condicionamento viário, beneficiando as deslocações de curta distâncias nas zonas residências, facilitando a ligação à rede de TPC, aumentando a segurança nas travessias e o conforto nos passeios, em coerência com os princípios do projeto intermunicipal CICLOP 7 onde a Operação se integra. A intervenção abrange o troço de ligação entre as localidades de Azoia e Aldeia Nova da Azoia, numa extensão total de 2,54 km a envolver o espaço urbano e percursos de transição para áreas residências limítrofes, resolvendo a descontinuidade das vias pedonais dedicadas, o tratamento das bermas e as condições de comodidade e segurança na sua utilização, contribuindo para reordenar o espaço público e refrear o excesso de circulação rodoviária mediante as seguintes considerações técnicas. . A intervenção estabelece um percurso ao longo da via existente, regular e sem grandes inclinações, favorecido pela linearidade do trajeto que atenua o esforço físico, evidenciando condições para melhorar a circulação pedonal em benefício da população na ligação entre residências, comércio local, escola pública e as paragens de TPC, sob imagem uniforme ao longo de todo o troço pelo arranjo de vias dedicadas com condições de mobilidade aos peões. A via mantém o perfil existente de 5,00 m e a área de folga no lancil/valeta de 0,25 m, folga suprimida nas passadeiras para redução de velocidade, sendo pouco expressiva a proposta para áreas de estacionamento e sem comprometer o trajeto pedonal, introduzindo-se barreiras físicas de pilaretes face ao potencial uso abusivo do automóvel. A proposta de circulação pedonal assegura passeio numa das margens do arruamento, fruto do espaço livre e da maior concentração habitacional, continuidade num percurso que têm em média passeios com dimensão de 1,50 m e inclinação = 6 ou 8%, com calçada miúda nas zonas de circulação pedonal e calçada grossa nas zonas de acesso a garagens, estacionamentos e valetas, sempre limitadas por lancil elevado para proteção do espaço automóvel, sendo o acesso às paragem de TPC provido por passadeiras, mantendo os atravessamentos formais e reforçando novas passadeiras em pavimento empedrado para criar maior desconforto ao automóvel, com sinalização horizontal marcada no pavimento do eixo, com bandas sonoras e passeios rebaixados. Considera-se ainda a realização de trabalhos preparatórios e acessórios reportados à logística de preparação da intervenção no terreno, considerando da constituição de estaleiro à sinalização, guardas de proteção e outros trabalhos inerentes à intervenção. Pretende-se com a Operação superar as tradicionais limitações aos modos suaves, com particular atenção aos contextos pedonais, seja numa maior articulação em termos de ligação modal com outras formas de transporte, caso dos TP. Prevê-se também a criação de vias não orientadas para o automóvel mas incentivadoras à utilização suave, considerando que o recente crescimento urbano têm ocorrido ao longo de vias rodoviárias nacionais e municipais com um desenho centrado no automóvel como ‘elemento dominante’, dando continuidade com novas intervenções integradoras de percursos em rede, às anteriores exceções de vias dedicadas, associadas a novos loteamentos urbanos e periurbanos, mas que apresentavam reduzido impacto, pois na sua maioria são vias com características muito locais. A aposta na promoção da mobilidade suave, particularmente a pedonal, vai implementar no território da Freguesia uma rede de percursos devidamente tratados onde se valoriza a sua proximidade a zonas onde fazem falta, espaços urbanos e contínuos periurbanos, equipamentos públicos e áreas de serviços.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

149,69 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Sesimbra 149,69 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024