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Ficha de projeto

Nome

Ação 9. Sesimbra | CICLOP 7 - Sesimbra .

Valor de financiamento

88,7 mil € .

Valor executado

88,7 mil € .

Código de operação

LISBOA-08-1406-FEDER-000034 .

Data de conclusão

12.03.2020 .

Sumário

O território de Sesimbra foi objeto nas últimas décadas de elevada expansão urbana, muita concentrada na freguesia de Santiago pela disposição natural do vale, restrito à construção e com acessibilidades difíceis, o que motivou elevados índices de construção e maior dependência face ao TI, embora no centro urbano essa utilização não seja facilitada pelo traçado preexistente, o que favorece a circulação pedonal diária no acesso a equipamentos públicos e a áreas comerciais/serviços, embora se evidencie lacuna na relação das zonas habitacionais mais periféricas pela ausência de circuitos dedicados, confortáveis e em segurança. A mobilidade suave, sobretudo a pedonal pois a ciclável pela topografia local é de elevada dificuldade, tornou-se uma inevitabilidade que se acentuou pelas condições sociodemográficas para os que não têm outros meios de se poderem deslocar, como, pelos limites da rede de TP urbana, sejam para utilizadores adultos e famílias mas sobretudo crianças e idosos nas deslocações casa-trabalho-escola ou no acesso a equipamentos/serviços, pelo que nas condições atuais, a deslocação pedonal é desvalorizada pelas condições oferecidas. Urge pois reforçar essa quota de utilização nas deslocações urbanas como forma de contextualização societária, de menor dependência motorizada e de ganhos energéticos/ambientais através da qualificação da rede pedonal na promoção da acessibilidade universal. A vila de Sesimbra pela sua implantação em declive acentuado cria grandes desafios à mobilidade suave, os quais se pretendem obviar com a requalificação de trajetos com maior economia de escala na ligação interna funcional do espaço urbano, criando condições para a mobilidade em modos suaves nas deslocações de curta distâncias, na transição das zonas residências, no acesso a equipamentos públicos e na ligação à rede de TPC com maior segurança e conforto, em coerência com os princípios do projeto intermunicipal CICLOP 7, onde a Operação se integra. A intervenção abrange dois troços de ligação da zona alta, residencial e de equipamento escolar com ligação periurbana, à zona baixa de maior função urbana, numa extensão de 0,58 km entre as ruas Juventude-José Pinto Brás e o trajeto exterior ao parque urbano da Mata de Vila Amália, resolvendo a descontinuidade dos trajetos pedonais, o tratamento dos acessos e as condições de comodidade e segurança, contributo para reordenar o espaço público, mediante as seguintes considerações técnicas: . No troço de ligação entre a rua da Juventude e a rua José Pinto Brás, pretende-se criar um acesso exclusivo para peões com dois percursos de passeio e uma escadaria, a qual permite vencer o desnível existente entre os arruamentos, iniciando-se na rua da Juventude junto a estacionamento de apoio aos utilizadores do cemitério municipal, seguindo a escadaria com degraus intercalados por patamares de maior extensão (3 a 5,7 m) para, na zona mais baixa na rua José Pinto Brás, os patamares encurtarem (1,5 m), com todo o percurso dotado de corrimão de segurança e sustentado por num muro de contenção sobre o talude natural, para no final do percurso, realizar-se passeio que completa a ligação com a via pedonal existente em continuação para a zona mais baixa da vila e seu centro. . No troço de ligação ao futuro parque urbano da Mata da Vila Amália, prevê-se a criação de plataforma dedicada a utilização exclusiva pedonal que se perfila como acesso em passeio contínuo ao longo da via rodoviária EN 378, o que terá como consequência o acerto de posição da valeta, a reposição da sinalização vertical e do suporte cilíndrico de publicidade atualmente existente e, igual reposicionamento do rail de proteção, permitindo acabar com a atual descida por caminho muito declivoso paralelo à rodovia ou por corta-mato pela encosta acidentada da mata, facilitando o acesso à paragem de TPC e à passadeira com semaforização para travessia da EN. Considera-se ainda a realização de trabalhos preparatórios e acessórios reportados à logística de preparação da intervenção no terreno, considerando da constituição de estaleiro à sinalização, guardas de proteção e outros trabalhos inerentes à intervenção. A Operação enquadra-se no contexto do PEDU em direta afetação com o PARU e com o PAICD, intervenção integrada de revitalização urbana e de melhoria do seu ambiente, em que as questões da mobilidade sustentável são complementares à requalificação de espaços públicos e áreas edificadas de uso coletivo, como de reabilitação de habitação social da comunidade residente mais desfavorecida. Pretende-se assim superar as tradicionais limitações aos modos suaves, com particular atenção nos contextos pedonais, através da criação de vias dedicadas e de conexão com as paragens de TP e equipamentos coletivos, orientando estas vias pelas suas características locais, pelo seu tratamento e pela sua proximidade a zonas onde efetivamente são necessárias, seja nas relações de proximidade seja nas ligações centro-periferia, incentivando o estacionamento na periferia e a deslocação a pé no centro da vila, contribuindo assim para as metas de melhoria de acessibilidades em modos suaves no contexto do projeto intermunicipal CICLOP 7, aqui focadas nas questões pedonais em espaço urbano.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

88,7 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Sesimbra 88,7 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.10.2024