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Ficha de projeto

Nome

Ação 8. Santana - Sesimbra | CICLOP 7 - Sesimbra .

Valor de financiamento

55,01 mil € .

Valor executado

55,01 mil € .

Código de operação

LISBOA-08-1406-FEDER-000033 .

Data de conclusão

30.01.2018 .

Sumário

O recente desenvolvimento demográfico e urbano da freguesia do Castelo gerou padrões de deslocação com excessiva dependência dos meios de transporte motorizados, em particular o automóvel privado que facilita a deslocação mas, cria dependência excessiva pela banalização dos trajetos. A dispersão territorial não reflete elevadas cargas urbanísticas, o que permite deslocações por meios motorizados com relativa facilidade e sem congestionamentos, porém, a ausência de circuitos dedicados ao utilizador pedonal na transição periurbana para urbana, impede deslocações em conforto e segurança. A mobilidade suave em geral, e a pedonal em particular, acaba por ser uma inevitabilidade para aqueles que não têm outros meios de se poderem deslocar face às próprias limitações da rede de TPC, seja adultos e famílias ou crianças e idosos, desvalorizando as opções pedonais não só em termos sociais como pelas minoradas condições de apoio. Quanto à mobilidade ciclável, começa a ser visível principalmente entre os jovens que se deslocam nos percursos casa-escola mas, é ainda reduzida nas deslocações casa-trabalho ou no acesso a equipamentos/serviços, evidenciando carência de uma rede de ciclovias estruturada e articulada que ligue os aglomerados urbanos com os principais equipamentos, existindo apenas alguns troços em áreas novas urbanizadas, porém, sem conexão com a envolvente. Promover a requalificação do troço de conexão Santana-Sesimbra, via encosta do Castelo, contexto de transição urbana que potencia condições para a mobilidade em modos suaves conectada com as respetivas áreas de influência e de condicionamento viário, beneficiando as deslocações de curta distâncias nas zonas residências, facilitando a ligação à rede de TPC e equipamentos sociais, aumentando a segurança nas travessias e o conforto nos passeios, em coerência com os princípios do projeto intermunicipal CICLOP 7 onde a Operação se integra. A intervenção abrange o troço de ligação entre as localidades de Santana/Corredoura e o início do percurso pedonal da base do Castelo para a vila de Sesimbra, numa extensão de 1,21 km a envolver espaço urbano, equipamentos sociais e sua transição periurbana, procurando resolver a descontinuidade das vias pedonais dedicadas, o tratamento das bermas e as condições de comodidade e segurança na sua utilização, contribuindo para reordenar o espaço público mediante as seguintes considerações técnicas: . A intervenção estabelece um alinhamento de percurso ao longo da via existente, com declives variáveis ligeiramente acentuados desde Santana até ao sopé do Castelo, embora linear na maior parte do trajeto, permitindo o espaço de berma a execução de passeios com condições de segurança e conforto numa imagem uniforme ao longo de todo o troço, organizando áreas de passeio, acesso aos TPC e o ordenamento do estacionamento. A via rodoviária mantém o perfil existente mas introduz medidas pontuais para melhor a segurança, caso de sinalização vertical e horizontal ou do reordenamento do estacionamento em articulação com a circulação pedonal, valorizando-a também considerando os contextos locais de implantação residencial e de ligação às paragens de TPC existentes, com os passeios em dimensão variável de 1,50 m, salvo algumas zonas onde poderá atingir menor dimensão, traçando-se novéis passeios quer com a reparação de percursos já existentes em terra batida quer com a criação de novos percursos, utilizando calçada miúda limitada por lancil e em algumas situações pilaretes para impedir o estacionamento desregrado e, calçada grossa nos acessos a propriedade, bermas e estacionamentos, com passadeiras empedradas e rebaixadas no passeio, melhorando o acesso e aumentando o desconforto ao automóvel. Considera-se ainda a realização de trabalhos preparatórios e acessórios reportados à logística de preparação da intervenção no terreno, considerando da constituição de estaleiro à sinalização, guardas de proteção e outros trabalhos inerentes à intervenção. Pretende-se com a Operação superar as tradicionais limitações aos modos suaves, com particular atenção aos contextos pedonais, seja numa maior articulação em termos de ligação modal com outras formas de transporte, caso dos TP. Prevê-se também a criação de vias não orientadas para o automóvel mas incentivadoras à utilização suave, considerando que o recente crescimento urbano têm ocorrido ao longo de vias rodoviárias nacionais e municipais com um desenho centrado no automóvel como ‘elemento dominante’, dando continuidade com novas intervenções integradoras de percursos em rede, às anteriores exceções de vias dedicadas, associadas a novos loteamentos urbanos e periurbanos, mas que apresentavam reduzido impacto, pois na sua maioria são vias com características muito locais. A aposta na promoção da mobilidade suave, particularmente a pedonal, vai implementar no território da Freguesia uma rede de percursos devidamente tratados onde se valoriza a sua proximidade a zonas onde fazem falta, espaços urbanos e contínuos periurbanos, equipamentos públicos e áreas de serviços.

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

55,01 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Sesimbra 55,01 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024