Projeto Portugal 2020

Código de operação Código que identifica cada projeto efetuado com recurso a fundos europeus.

Data de conclusão

Sumário

A Área Metropolitana de Lisboa tem vários espaços exteriores de uso público, maioritariamente de estrutura florestal ou agroflorestal, equipados, de grandes dimensões; destes ressalta sempre o Parque Florestal de Monsanto, no concelho de Lisboa, com uma área de cerca de 800 hectares e que constitui o referencial histórico, urbanístico, ecológico e recreativo da AML. Em vários documentos, estudos e planos, desde há longa data se considera a importância de associar as linhas de água a oportunidades de valorização biofísica, recreio, acessibilidades suaves, melhoria de condições microclimáticas, controlo e regularização de caudais de ponta de cheia, regeneração urbana, restauro ecológico e patrimonial, entre outras funções. Este projeto constitui a base de um grande espaço verde contínuo, estruturado nesta linha de água, articulado nas várias propostas municipais e metropolitanas, assumindo área igual ou superior ao Parque Florestal de Monsanto. Este desígnio intermunicipal permitiu a conceção geral do projeto em três grandes princípios: 1. Continuidade de sistemas hídricos, bio diversivos e de mobilidade suave; 2. Indução de ligações e aproveitamentos patrimoniais, interfaces de transportes e núcleos urbanos; 3. Vivências associadas ao usufruto de vistas, áreas de repouso e contemplação, pesca, recolha de alimentos e condimentos, memórias antigas e presentes. De referir ainda a grande ligação estratégica do presente projeto com os seguintes objetivos / programas municipais: Município de Sintra Na Autarquia de Sintra, foi delimitada a Área de Reabilitação Urbana de Queluz – Belas ao longo do rio Jamor e Carenque, integrando o Palácio Nacional de Queluz, e tendo como principal objetivo reforçar as centralidades urbanas e as conecções entre si, favorecendo o carater identitário dos lugares através da requalificação e valorização do património cultural e da melhoria e aumento dos espaços públicos, nomeadamente a requalificação das margens da Ribeira do Jamor e beneficiação dos espaços verdes lineares de descompressão urbana, estruturação da cidade e ligação entre as comunidades. Nomeia-se também a beneficiação dos espaços de circulação pedonal e das condições para a utilização de modos de transporte suave Município de Oeiras A Autarquia de Oeiras detém uma política municipal para as principais linhas de água do concelho através do “Plano Estratégico de Restauro e Requalificação das principais linhas de água do Concelho de Oeiras”; traduzindo-se em objetivos identificados através de cronogramas e financiamentos devidamente aprovadas em Assembleia Municipal. Município da Amadora A Autarquia da Amadora detém uma política municipal focada para as redes em mobilidade suave, através da “Rede de Vias Pedonais”, da qual estão cerca de 26 kms executados e mais de 35 kms em execução ou estudo. Neste sentido os municípios de Sintra, Amadora, Oeiras e a Parques de Sintra Monte da Lua assinaram, no dia 14 de julho de 2016, um protocolo para a constituição do “Eixo Verde e Azul”, que visa requalificar o rio Jamor e suas margens e a área circundante do Palácio Nacional de Queluz, de forma a valorizar toda a região, através de um novo eixo ecológico. A intervenção caracteriza-se pela renaturalização do rio Jamor e seus afluentes desde a serra da Carregueira até á foz do rio.