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Ficha de projeto

Nome

CASA DA JUVENTUDE .

Valor de financiamento

239,35 mil € .

Valor executado

239,35 mil € .

Código de operação

ALT20-08-2316-FEDER-000026 .

Data de conclusão

25.06.2019 .

Sumário

O EDIFÍCIO: O edifício Municipal da Rua dos Campinos 37, em Azambuja, trata-se de uma construção autónoma inserida num lote longitudinal, aproximadamente retangular, confinante a norte com a Rua dos Campinos e a sul com o Largo da Amoreira. O lote divide-se sensivelmente a meio, implantando-se a poente o edifício propriamente dito e a nascente o espaço de logradouro. Este edifício, que se supõe ter sido originalmente construído para habitação, já funcionou um posto da G.N.R. e alberga hoje o Arquivo Histórico Municipal. É de referir que se trata de um edifício desadequado à função que neste momento lhe é atribuída, tanto pela sua dimensão, como principalmente pela sua compartimentação. O edifício articula duas cotas, uma mais elevada a norte na Rua dos Campinos, outra mais baixa no Largo da Amoreira, desenvolvendo-se portanto em dois pisos. O piso superior é bastante compartimentado de forma relativamente ortogonal, e alberga para além do átrio de entrada outros seis compartimentos dispostos de cada lado de um corredor longitudinal, disposto ao longo de uma parede portante que estrutura o espaço. Dois destes compartimentos não são acessíveis a partir deste corredor, sendo necessário atravessar outros compartimentos para lhes aceder. A articulação entre os dois pisos é feita através de uma escada exterior, relativamente precária, cujo patim alberga a única instalação sanitária do edifício. Para além de articular os dois pisos do edifício, esta escada estabelece também a ligação ao logradouro que se desenvolve igualmente à cota inferior. O piso inferior apresenta uma compartimentação menos regular, verificando-se uma divisão efetiva entre os espaços a norte e a sul, separados pela parede longitudinal portante. Para norte desta parede encontram-se dois espaços, cada um acessível a partir de cada uma das laterais do edifício: Para nascente, com acesso a partir da rua, um compartimento de escasso pé-direito tipo "garagem" e para poente, com acesso a partir do logradouro, um espaço de arrecadação também com baixo pé-direito. Os espaços para sul foram claramente alterados para albergar o posto da G.N.R., sendo ainda visíveis as divisões que eram destinadas às celas. Neste lado sul do piso inferior verificam-se várias diferenças de cota de pavimento, "descendo" de nascente para poente, articulando com as cotas exteriores das laterais do edifício. Sensivelmente a meio do alçado sul existe por fim uma escada que estabelece a ligação direta entre o piso inferior do edifício e o Largo da Amoreira. O PROJETO DE ARQUITETURA: Do ponto de vista do projeto de Arquitetura, o desafio foi o de organizar funcionalmente o edifício, renovando o seu caracter e assumindo os diferentes tempos das intervenções que o edifício sofreu. Assim, optou-se por uma intervenção "mínima", demolindo apenas o necessário para permitir estabelecer as ligações necessárias entre as diferentes partes do programa, recuperando com respeito pelo original, aquilo que é suficientemente consistente e válido, construindo apenas o necessário para fazer o programa funcionar, assumindo um "tempo novo" nestas novas intervenções, trazendo assim o edifício para a contemporaneidade. A nova escada de articulação entre os dois pisos revela-se como a peça "central" da intervenção. Esta escada anula a antiga instalação sanitária e passa assim a articular a Rua dos Campinos com todos os núcleos do edifício: o piso superior, o piso inferior e o logradouro. PROGRAMA E UTILIZADORES: O programa proposto passa pela distinção clara entre uma área de trabalho e uma área lúdica e polivalente. Optou-se assim pela separação entre os dois pisos destes dois grupos funcionais. No piso de cima instalar-se-ão duas salas de formação/trabalho/estudo (uma das quais com um compartimento anexo), complementadas por um átrio (com acesso independente a partir da Rua dos Campinos), 3 instalações sanitárias (uma para cada sexo e uma terceira para utilizadores de mobilidade condicionada) e uma zona de receção. No piso inferior o programa incide num espaço de convívio/lounge (com ligação direta ao renovado logradouro e ao Largo da Amoreira) com uma pequena copa de apoio, e uma sala multifuncional. A sala multifuncional resulta da união dos anteriores espaços de garagem e de arrecadação, a norte. Trata-se de um espaço que permite realizar exposições, conferências e debates, projeções de vídeo ou pequenos concertos. Nesta sala o pavimento será rebaixado permitindo assim ganhar pé-direito, e assim a sua utilização para estes fins. Os utilizadores do edifício têm assim ao seu dispor uma multiplicidade de espaços e valências, desde o estudo, ao convívio e cultura. O logradouro requalificado convida também à realização de diversas atividades, mas será acima de tudo um local calmo e contemplativo, tirando partido da paisagem proporcionada pela cota elevada a que se implanta. Neste jardim, o elemento água mantém-se mas de forma renovada através de um pequeno "espelho de água" circular que reflete a copa das novas árvores. A operação possui plano de acessibilidades, que pode ser consultado nos documentos em anexo: ver ficheiro "3_Proj_1_n_edit".

Beneficiários do financiamento

Distribuição geográfica do financiamento

239,35 mil €

Valor de financiamento

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Azambuja 239,35 mil € ,
Fonte AD&C, GPP
31.07.2024