Projeto PRR

Sumário

A primeira ação definida centra-se em promover o conhecimento sobre a dimensão e natureza das PSSA, ou seja, será garantido a monitorização das PSSA referenciados no concelho de Câmara de lobos, através da recolha e análise da informação em instrumentos específicos e gestão de uma base de dados. Deste modo, será necessário investir na criação de uma equipa de rua, constituída por dois técnicos, Assistente Social e Psicólogo. Esta equipa terá como finalidade estabelecer uma relação de confiança e empatia que é requerida para poder-se intervir junto dos utentes, uma vez que, este projeto de intervenção visa ser de carácter inovador na comunidade supracitada. Estes técnicos dotados de conhecimentos técnicos específicos, faz com que sejam distintos em relação aos restantes campos de saber e, por este motivo, serão vistos como uma mais valia para a intervenção junto desta população-alvo. Nesta instância, a Assistente Social terá as seguintes funções: Identificar, analisar problemas e as necessidades de apoio social dos PSSA, através da elaboração do diagnóstico social; Identificar as suas redes de suporte social e os recursos necessários à resolução dos seus problemas sociais; Caracterizar as capacidades e expectativas do utente em relação ao seu projeto de vida; Mediar a relação entre o utente, a família e instituições ou serviços da comunidade; Apoiar nas decisões de procura de formação, emprego, habitação, tornando o individuo agente da sua integração social; Promover articulação qualificada com as instituições e serviços envolvidos/a envolver no apoio social ao utente. Por outro lado, será da competência do Psicólogo, intervir junto destes indivíduos de forma a promover o bem-estar e melhorar o funcionamento enquanto grupo ou comunidade; Prevenir situações de risco e desigualdade social; Monitorizar as necessidades e os indicadores psicossociais da comunidade; Promover o desenvolvimento de respostas de reintegração; Realizar o diagnóstico, a avaliação das necessidades e dos recursos existentes; Integrar o trabalho em equipas multidisciplinares e articular em rede com entidades diversas. Todavia, sendo que a equipa multidisciplinar pretende verificar uma enorme variedade de potencialidades nos modos de vida na rua e, partindo delas, construir com cada utente o caminho possível para a sua autonomia, capacitação e integração social, será necessário desenvolver ações de sensibilização/ formação, tais como: realizar atividades de educação e sensibilização dinâmicas e atrativas que suscitem interesse e aumentem a literacia em simultâneo; Dinamizar ações personalizadas de diagnóstico e aconselhamento, numa perspetiva de inserção social, familiar e comunitária; Dinamizar ações de formação no âmbito de reintegração na sociedade, de modo a capacita-los para as atividades do quotidiano (ex: higienização do seu próprio espaço e confecionar as suas próprias refeições); Preparar workshops de como se apresentar numa entrevista de emprego e como elaborar um CV.