Projeto PRR

Sumário

O presente projeto visa a melhoria da eficiência energética do RTP - Porto (Vila Nova de Gaia), por forma a contribuir para as metas da UE no que diz respeito a reabilitar e tornar os edifícios energeticamente mais eficientes. Esta intervenção tem como objetivos principais a melhoria dos níveis de conforto para os seus utilizadores, nomeadamente o térmico, a melhoria da qualidade do ar interior, o benefício para a saúde, a promoção da produtividade laboral, a extensão da vida útil dos edifícios, o aumento da sua resiliência, a redução da fatura e da dependência energética do país, bem como a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE). Assim, este projeto integra um conjunto de medidas de intervenção: - Substituição de vãos envidraçados (janelas e portas) por mais eficientes; - Aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, bem como a substituição de portas de entrada; - Instalação ou substituição de sistemas de AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) e/ou AQS (águas quentes sanitárias); - Ações em sistemas de iluminação interior e exterior (fachada), considerando apenas a substituição integral das luminárias, excluindo a iluminação pública (ou seja, que tenham tarifário de iluminação pública); - Instalação de sistemas de produção de energia elétrica para autoconsumo, através de fontes renováveis com e sem armazenamento de energia; - Sistemas solares térmicos, com e sem sistemas de acumulação de água quente. Estas medidas inserem-se nas diferentes tipologias de intervenção no âmbito do Aviso "TC-C13-i02 Eficiência energética em edifícios da administração pública central" da "Componente C13 Eficiência Energética em Edifícios" do PRR, e perfeitamente alinhados com os objetivos definidos por este Aviso de Concurso e no Regulamento (EU) n.º 2021/241 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de fevereiro de 2021. A adoção das medidas suprarreferidas envolverá um investimento no valor estimado de cerca 2 289 418 , permitirá alcançar uma poupança de energia primária de 32% face à situação atual, equivalente a uma redução de 180, 92 tCO2 eq/ano. Como resultado, espera-se transitar de uma classe energética (D) para uma mais eficiente (B).