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Ficha de projeto

Nome

Via Pedonal de Reguengos de Monsaraz

Valor total do projeto

762,99 mil €

Valor pago

228,9 mil €

Financiamento não reembolsável

762,99 mil €

Financiamento por empréstimos

0 €

Data de início

01.01.2021

Data de conclusão

31.12.2025

Dimensão

Resiliência

Componente

Respostas sociais

Investimento

Acessibilidades 360°

Código de operação

01/C03-i02/2021.P597

Sumário

Atualmente, a dinâmica da Cidade passa por um uso crescente do automóvel e, ao nível do planeamento, considera-se que a estratégia deve mudar e apostar na mobilidade sustentável, pelo que importa prever um espaço canal que permita o trânsito pedonal para que os circuitos possam acontecer ao mesmo tempo e em segurança total nos movimentos diários próprios da dinâmica urbana. O que se pretende é estimular os habitantes a viver a cidade sem a utilização do automóvel nos movimentos. Assim, foi traçada a via pedonal que se apresenta a candidatura, assente no eixo estruturante que liga o centro da Cidade. A via pedonal proposta tem uma extensão de 1430m, perfazendo uma área total de intervenção de 9541,05m2, num investimento de 997494,64€, o que perfaz um custo de 104,55€/m2, com o seguinte trajeto: Antigo Caminho-de-ferro, Rotunda 25 de abril (Centro de Transportes), atravessa toda a Av. António José de Almeida, passando pela Praça da Liberdade, Rua do Comércio, Rua Actôr Augusto de Melo, Rua General Roçadas, Rua Fernão de Magalhães, Rua da Santo António, Rua D. Dores Leal, Rua António Vaz Natário, e Ribeira do Monreal e Ribeiro Pelado e por fim Escola Básica António Gião. Em termos de materialidades o que se propõe é o granito, assumindo várias formas de acordo com as diferentes funções que irá assumir, nos passeios em calçada com cubo de 5, sublinhada por linhas de lajetas de granito, e nas zonas de atravessamento automóvel, em calçada de cubo de 10. A via pedonal será na sua totalidade em lajetas de granito, apenas haverá exceção a esta materialidade na Rua do Comércio onde o piso será em calçada “rasgada” por linhas de lajetas em granito e a via pedonal marcada por pequenas chapas colocadas no pavimento numa perspetiva de intervenção assumida, mas subtil, enquadrada no contexto envolvente. Em termos de mobiliário urbano, prevê-se a colocação de bancos circulares em torno das árvores propostas, bancos duplos em locais de estadia, ambos acompanhados de papeleiras e um módulo de estacionamento para bicicletas. Existirão pilaretes em locais estratégicos para garantia de que o trânsito automóvel não terá acesso aos mesmos. Prevê-se ainda a requalificação do “Largo Gião”, através da criação de um espaço de enquadramento ao edifício dos antigos Paços do Concelho exclusivamente pedonal e que será pontuado por mobiliário urbano, vegetação de porte arbóreo e um elemento escultórico, sendo o trânsito automóvel desviado na totalidade para a Rua Nuno Álvares Pereira: paralelamente também a Rua D. Dores Leal será alvo de uma requalificação de fundo de modo a ordenar o trânsito e a integrar a via pedonal. A envolvente ao Centro de transportes também terá uma intervenção de raiz de modo a ordenar o estacionamento e o trânsito automóvel e valorizar o espaço canal de carater pedonal, que será acompanhada de intervenção ao nível de iluminação sempre que se justifique e colocação de negativos para colocação de infraestruturas de telecomunicações.

Beneficiários

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas tipologias de beneficiário que têm a responsabilidade de executar os projetos, aplicando o financiamento recebido. Dado o seu papel comum, a referência a estas duas tipologias de beneficiário foi simplificada e unificada no termo “Beneficiário”.
As duas tipologias são:
  • Beneficiários Diretos são aqueles cujos financiamento e projetos a executar constam do Plano de Recuperação e Resiliência negociado e aprovado pela União Europeia;
  • Beneficiários Finais são aqueles cujos financiamento e projetos a executar são aprovados após um processo de seleção, feito através de Avisos de Candidaturas.

Aviso de Candidaturas

Na realização dos Avisos de Candidaturas são solicitadas candidaturas para a escolha dos projetos e dos beneficiários finais a quem é atribuído o financiamento.

A avaliação do projeto é realizada com base na sua conformidade com os critérios de seleção definidos nos avisos de candidatura, podendo ser atribuída uma nota final, quando aplicável.

Nota final da avaliação

55,0
Nota importante

Poderá encontrar os componentes do cálculo da nota de avaliação no documento de critérios de seleção referenciado em baixo.

Critérios de seleção

Os critérios de seleção de financiamento a que este projeto e respetivo beneficiário final esteve sujeito e a sua classificação podem ser consultados em detalhe na plataforma Recuperar Portugal.

Beneficiários

Beneficiários intermediários

Beneficiários

Contratação pública

Os Beneficiários que sejam entidades públicas operacionalizam o seu projeto através da celebração de um ou mais contratos de fornecimento de bens ou serviços com entidades fornecedoras, através de procedimentos de contratação pública.

De forma a garantir e disponibilizar o máximo de transparência na contratação pública, é aqui disponibilizada a listagem dos contratos que foram celebrados ao abrigo deste projeto e respetivo detalhe que poderá consultar na plataforma Base.Gov. De realçar que de acordo com a legislação em vigor no momento da celebração do contrato, existem exceções que não exigem a sua publicação nesta plataforma, pelo que nesses casos, poderá não existir informação disponível.

Distribuição geográfica

762,99 mil €

Valor total do projeto

Percentagem de valor já pago para a execução de projetos

, 30 %,

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Reguengos de Monsaraz 762,99 mil € ,
Fonte AD&C, EMRP
02.05.2024