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Ficha de projeto

Nome

na

Valor total do projeto

445 mil €

Valor pago

190,5 mil €

Financiamento não reembolsável

445 mil €

Financiamento por empréstimos

0 €

Data de início

02.09.2024

Data de conclusão

31.03.2026

Dimensão

Resiliência

Componente

Respostas sociais

Investimento

Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais

Código de operação

07/C03-i01/2023.PPRR-RE-C03-i01-07-000259

Sumário

O PDS 2019-2023 é um documento estratégico que, em conformidade o diagnóstico social, define eixos e objetivos, visando a ação concertada entre os parceiros da Rede Social. É também uma ferramenta através da qual o Município define parte significativa das suas políticas e práticas para a ação social local. A cidade do Porto é um território com grande diversidade de problemáticas sociais e paralelamente com grande número de respostas sociais e de entidades que diariamente contribuem para a prossecução dos objetivos traçados. Nos últimos anos, a cidade tem sido desafiada por um conjunto de fenómenos emergentes, como é o caso do crescimento exponencial da população migrante e do elevado índice de envelhecimento, que questionam a adequação das respostas existentes e aumentam a necessidade de aprofundar o conhecimento destas novas realidades e públicos, que apenas a análise de dados quantitativos, não permite compreender.Consciente desta realidade e com o objetivo de colmatar estas lacunas, o PDS incluiu no seu Eixo Transversal, a ativação ou reforço do funcionamento da Rede, que designamos “Dinamização, Capacitação e Inovação na RSP”, sendo constituído por 4 Ações Estratégicas: Divulgação, partilha e articulação da informação; Visibilidade das sinergias; Capacitação e qualificação e “Inovação e experimentação social, concretizando-se esta última na criação de um Observatório Social e na implementação de um Modelo Integrado de Acompanhamento e Gestão de Casos (MIAGC).O Observatório Social é uma ferramenta que inclui um sistema de recolha e monitorização de indicadores sociais, a georreferenciação de todas as respostas sociais e um mapeamento das organizações. Permite uma organização e sistematização da informação, criando condições para o estabelecimento de um quadro de referência que possibilita justificar novas intervenções e avaliar, de forma consistente, os impactos e resultados obtidos. Pretende-se que o Observatório seja utilizado como base de partida para a produção de micro diagnósticos, de caráter temático, por público-alvo ou por área territorial. O MIAGC, atualmente já disseminado pelo Concelho, e sendo um dispositivo de coordenação da ação interinstitucional na intervenção social em rede, apoiado num modelo integrado de análise sistémica dos casos sociais identificados na primeira linha de intervenção, permite uma recolha de informação, que reverterá também para o Observatório, complementando esta ferramenta com dados qualitativos dos processos mais complexos.Em complementaridade com o descrito, esta candidatura irá permitir a máxima rentabilização dos instrumentos e modelos já implementados, para a criação de um sistema integrado de georreferenciação social capaz de cruzar as necessidades dos públicos mais vulneráveis com as respostas existentes nos territórios. Nesta população mais vulnerável, verifica-se uma grande descontinuidade na relação com os serviços, sendo necessária a criação de um sistema de sinalização contínua destas situações, que a candidatura permitirá assegurar. O modelo atual só permite a sinalização dos beneficiários que cumpram os requisitos normativos dos serviços existentes. Apenas um processo de aproximação contínuo ao território permitirá identificar indivíduos e famílias com caraterísticas especificas e diferenciadas. Por outro lado, há igualmente indivíduos que, mesmo cumprindo os requisitos de acesso aos serviços existentes, não recorrem a estes, sendo que as suas problemáticas são igualmente gravosas. Estes tipos de situações passarão a ser possíveis de referenciar, nesta aproximação ao território, nomeadamente com recurso às CSFreguesia, às equipas do MIAGC, às Juntas e Uniões de freguesia e às redes informais de apoio.Para a identificação dos potenciais destinatários do Radar, tivemos por base o número de beneficiários das prestações sociais mais significativas, ao qual estimamos um acréscimo de 10%, calculando que este número se aproxime dos indivíduos vulneráveis que já se encontram no sistema e cuja informação se pretende atualizar e dos que não estão referenciados e que a equipa do Radar irá permitir a sua sinalização.O objetivo geral desta candidatura prende-se, deste modo, com uma sinalização de proximidade, à escala do agregado familiar e, sempre que possível do indivíduo, com a possibilidade de integração destes dados nos sistemas oficiais de intervenção social e ao mesmo tempo uma análise crítica que nos permitirá do cruzar as respostas existentes e as necessidades identificadas.O Radar Social, em complemento com outras medidas em curso, permitirá alavancar o trabalho da Rede, através da integração no Plano Desenvolvimento Social de informação das especificidades dos públicos vulneráveis, nomeadamente dos que ainda não se encontram sinalizadas nas redes de serviços de atendimento e acompanhamento social.Pretende-se que este projeto contribua para criação de um diagnóstico dinâmico, com um processo de aproximação contínuo à realidade social do Concelho.

Beneficiários

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas tipologias de beneficiário que têm a responsabilidade de executar os projetos, aplicando o financiamento recebido. Dado o seu papel comum, a referência a estas duas tipologias de beneficiário foi simplificada e unificada no termo “Beneficiário”.
As duas tipologias são:
  • Beneficiários Diretos são aqueles cujos financiamento e projetos a executar constam do Plano de Recuperação e Resiliência negociado e aprovado pela União Europeia;
  • Beneficiários Finais são aqueles cujos financiamento e projetos a executar são aprovados após um processo de seleção, feito através de Avisos de Candidaturas.

Aviso de Candidaturas

Na realização dos Avisos de Candidaturas são solicitadas candidaturas para a escolha dos projetos e dos beneficiários finais a quem é atribuído o financiamento.

A avaliação do projeto é realizada com base na sua conformidade com os critérios de seleção definidos nos avisos de candidatura, podendo ser atribuída uma nota final, quando aplicável.

Nota final da avaliação

80,0
Nota importante

Poderá encontrar os componentes do cálculo da nota de avaliação no documento de critérios de seleção referenciado em baixo.

Critérios de seleção

Os critérios de seleção de financiamento a que este projeto e respetivo beneficiário final esteve sujeito e a sua classificação podem ser consultados em detalhe na plataforma Recuperar Portugal.

Beneficiários

Beneficiários intermediários

Beneficiários

Contratação pública

Os Beneficiários que sejam entidades públicas operacionalizam o seu projeto através da celebração de um ou mais contratos de fornecimento de bens ou serviços com entidades fornecedoras, através de procedimentos de contratação pública.

De forma a garantir e disponibilizar o máximo de transparência na contratação pública, é aqui disponibilizada a listagem dos contratos que foram celebrados ao abrigo deste projeto e respetivo detalhe que poderá consultar na plataforma Base.Gov. De realçar que de acordo com a legislação em vigor no momento da celebração do contrato, existem exceções que não exigem a sua publicação nesta plataforma, pelo que nesses casos, poderá não existir informação disponível.

Distribuição geográfica

445 mil €

Valor total do projeto

Percentagem de valor já pago para a execução de projetos

, 42,8 %,

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Porto 445 mil € ,
Fonte EMRP
23.12.2024