Portal de informação sobre vários temas de gestão dos recursos públicos do Estado Português

Ficha de projeto

Nome

na

Valor total do projeto

318,6 mil €

Valor pago

133,53 mil €

Financiamento não reembolsável

318,6 mil €

Financiamento por empréstimos

0 €

Data de início

01.01.2024

Data de conclusão

31.03.2026

Dimensão

Resiliência

Componente

Respostas sociais

Investimento

Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais

Código de operação

07/C03-i01/2023.PPRR-RE-C03-i01-07-000244

Sumário

O Programa Rede Social apresenta-se, hoje, como a mais ampla e mais ambiciosa estrutura de parceria em Portugal, contudo, apesar das sinergias que foram desenvolvidas no decorrer de cerca de duas décadas, existem riscos que carecem de intervenções significativas. Com efeito, este Programa, culturalmente enraizado e reconhecido pelos atores sociais, carece de um processo de reinterpretação ajustado às dinâmicas atuais e desafios emergentes. Na avaliação deste Programa, em 2012, (Coord. José Manuel Henriques, Rui Godinho, 2012) já se apontavam as áreas críticas surgindo, entre elas, a necessidade de se reforçar a articulação da rede com outras instâncias de planeamento territorial. Nesta avaliação já se identificava como insuficiente a articulação da Rede Social com instâncias de planeamento territorial fora do âmbito especificamente social. Devido ao seu enraizamento a nível nacional no âmbito de intervenção da política social, foram desenvolvidos mecanismos para o envolvimento da Rede em decisões sobre investimentos em equipamentos sociais (como os cofinanciados pelo PARES e pelo POPH), mas tal não aconteceu com instrumentos de planeamento fora da tutela social. Tal conclusão deriva do isolamento relativo do programa quer, ao nível central, em relação à administração do território e planeamento regional quer, ao nível local, em relação ao planeamento municipal.Perspetiva-se atingir, através da medida “RADAR SOCIAL”, um salto qualitativo nesta matéria, dada a criação de um sistema de georreferenciação social e de capacitação dos territórios na ativação das respostas e otimização dos recursos, visando trazer mais eficácia à ação das entidades locais. Internamente, caberá aos Municípios desenvolver esta ferramenta de uma forma articulada com outras áreas da sua competência, concretamente do planeamento estratégico, ou dos sistemas de georreferenciação, combinando equipas multidisciplinares com diferentes áreas de saber. Objetivamente, a intervenção a desenhar parte da Equipa Multidisciplinar “RADAR SOCIAL“, constituída por quatros Técnicos Superiores com áreas de formação e saber complementares, devidamente apoiada por uma estrutura de suporte da unidade orgânica Divisão de Intervenção Social e Saúde, à qual se associarão, sempre que necessário, outras unidades orgânicas (como o Gabinete de Planeamento Estratégico, a Divisão de Organização e Sistemas de Informação, entre outras). Os objetivos inscritos na Operação “RADAR SOCIAL” devem, por conseguinte, cumprir um duplo desígnio: revisitar os instrumentos de planeamento da Rede Social, e assim atualizar e problematizar o Diagnóstico Social e o Plano de Desenvolvimento Social à luz desta nova abordagem e, assegurar, simultaneamente, a convergência do sistema de georreferenciação com outros instrumentos de planeamento municipal, aproximando matérias e linguagens (como as que se já se encontram previstas ou a prever em sede de carta municipal). As diferentes ações previstas na Operação “RADAR SOCIAL”, em permanente diálogo com os instrumentos de planeamento da Rede Social, irão contribuir, significativamente, para um follow up das ferramentas existentes, ao convergir, através de uma plataforma georreferenciada, num diagnóstico de necessidades dos grupos vulneráveis, em confronto com a existente rede de equipamentos, respostas e serviços de apoio, numa matriz que se quer dinâmica e prospetiva. Também a implementação da competência pelos municípios, em matéria de Ação Social, da qual decorre a operacionalização do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, bem como o acompanhamento aos beneficiários da Medida de Rendimento Social de Inserção apresenta-se como uma componente essencial. Passados cerca de seis meses, após a implementação desta competência, no concelho de Palmela, no âmbito da Medida de Rendimento Social de Inserção são acompanhados cerca de 550 beneficiários e, em paralelo, até à data, em Acão Social registam-se cerca de 350 Processos Familiares. Na verdade, esta assunção vem posicionar os Municípios num lugar que lhes permite uma intervenção de proximidade com as comunidades, ainda que a mesma não possa, nem deva, subsistir sem um trabalho de verdadeira cooperação e articulação com as parcerias locais, prevendo-se o envolvimento das parcerias e toda uma atuação conjunta, bem como o reforço da articulação intrainstitucional e interinstitucional que se traduz em ganhos de ação, a partir dos recursos existentes, evitando áreas de sobreposição, em plena sinergia com os diversos atores locais, diversificando e respondendo a áreas a descoberto.

Beneficiários

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas tipologias de beneficiário que têm a responsabilidade de executar os projetos, aplicando o financiamento recebido. Dado o seu papel comum, a referência a estas duas tipologias de beneficiário foi simplificada e unificada no termo “Beneficiário”.
As duas tipologias são:
  • Beneficiários Diretos são aqueles cujos financiamento e projetos a executar constam do Plano de Recuperação e Resiliência negociado e aprovado pela União Europeia;
  • Beneficiários Finais são aqueles cujos financiamento e projetos a executar são aprovados após um processo de seleção, feito através de Avisos de Candidaturas.

Aviso de Candidaturas

Na realização dos Avisos de Candidaturas são solicitadas candidaturas para a escolha dos projetos e dos beneficiários finais a quem é atribuído o financiamento.

A avaliação do projeto é realizada com base na sua conformidade com os critérios de seleção definidos nos avisos de candidatura, podendo ser atribuída uma nota final, quando aplicável.

Nota final da avaliação

50,0
Nota importante

Poderá encontrar os componentes do cálculo da nota de avaliação no documento de critérios de seleção referenciado em baixo.

Critérios de seleção

Os critérios de seleção de financiamento a que este projeto e respetivo beneficiário final esteve sujeito e a sua classificação podem ser consultados em detalhe na plataforma Recuperar Portugal.

Beneficiários

Beneficiários intermediários

Beneficiários

Contratação pública

Os Beneficiários que sejam entidades públicas operacionalizam o seu projeto através da celebração de um ou mais contratos de fornecimento de bens ou serviços com entidades fornecedoras, através de procedimentos de contratação pública.

De forma a garantir e disponibilizar o máximo de transparência na contratação pública, é aqui disponibilizada a listagem dos contratos que foram celebrados ao abrigo deste projeto e respetivo detalhe que poderá consultar na plataforma Base.Gov. De realçar que de acordo com a legislação em vigor no momento da celebração do contrato, existem exceções que não exigem a sua publicação nesta plataforma, pelo que nesses casos, poderá não existir informação disponível.

Distribuição geográfica

318,6 mil €

Valor total do projeto

Percentagem de valor já pago para a execução de projetos

, 41,9 %,

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Palmela 318,6 mil € ,
Fonte EMRP
23.12.2024