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Ficha de projeto

Nome

na

Valor total do projeto

224,43 mil €

Valor pago

84,66 mil €

Financiamento não reembolsável

224,43 mil €

Financiamento por empréstimos

0 €

Data de início

01.01.2022

Data de conclusão

30.06.2026

Dimensão

Resiliência

Componente

Respostas sociais

Investimento

Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais

Código de operação

07/C03-i01/2023.PPRR-RE-C03-i01-07-000149

Sumário

Este projeto piloto consiste num plano de intervenção comunitária e de desenvolvimento local baseado numa aproximação à metodologia de investigação-ação participativa que tem como objetivo central a prevenção, a promoção, o levantamento e o acompanhamento das pessoas em situação de risco de pobreza, exclusão social ou discriminação, que estejam em contexto de isolamento social e de solidão não desejada, pois esta metodologia é a que melhor privilegia o bem estar, a valorização das competências, das capacidades e das potencialidades. Tendo como principal componente o combate à exclusão social, o projeto visa impulsionar a inclusão social da população sénior mais vulnerável, promovendo a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social e territorial, assumindo-os como protagonistas da construção do seu próprio processo social, com vista à promoção do processo contínuo de autonomia. Atuará numa lógica de proximidade, prevenção e combate ao isolamento das populações residentes em zonas de maior isolamento sociogeográfico e em risco de exclusão social, possibilitando a maior articulação entre parceiros, a definição de mecanismos integrados e sustentados, o rápido acesso a serviços, a centralização e a otimização da gestão de informação, que fundamente as ações sociais. A criação de instrumentos de prevenção e procedimentos de acompanhamento comuns, permitirá promover intervenções mais competentes, em conciliação com as reais circunstâncias do público alvo. Pretende-se reorganizar e otimizar a rede de equipamentos e respostas sociais e implementar um modelo de intervenção comunitária e de desenvolvimento local, integrando todos os agentes do concelho que trabalham com a população em situação de risco de pobreza, exclusão social ou discriminação, na diversidade dos seus perfis sociais e etários. Será efetuado um trabalho de parceria e de cooperação, de referenciação e de (re)conhecimento dos problemas de pobreza e exclusão social, em complementaridade com as redes locais, através da criação de uma Plataforma Digital que possibilitará uma maior articulação entre parceiros e que favorecerá o rápido acesso e centralização/otimização da informação. Esta Plataforma Digital (em que a recolha de dados base será efetuada de forma sistémica, organizada e padronizada pelos recursos previstos neste projeto), facilitará a comunicação e articulação com todos os sistemas de informação considerados relevantes, uma vez que a georreferenciação dos dados possibilita identificar recursos de proximidade e permite editar, consultar, analisar, e exportar a informação, de acordo com os perfis de acesso de cada representante ou parceiro. Como ação complementar, será criado o Espaço de Ativação Comunitária (gerido de forma colaborativa), permitindo a proliferação de meios, conceitos e regeneração do espaço rural, tendo como objetivo o desenvolvimento sociocultural identitário, através da edificação sustentável de conceitos endógenos que possam produzir um efeito de: globalização consistente; valorização dos produtos endógenos; valorização do trabalho colaborativo como forma de capacitação e de implementação de métodos; identificação do saber fazer e da exploração e compreensão do território, da preservação dos saberes locais. A participação ativa e o envolvimento social ao nível de atividades solidárias, na partilha de saberes e no intercâmbio intergeracional e intrageracional, ajudarão a combater o isolamento e o estabelecimento de relações emocionais. Nesta lógica, o Espaço, que poderá e deverá ter diversos polos, com a possibilidade de criação de espaços móveis, permitirá o desenvolvimento de uma Active Ageing sustentada no princípio de um final de vida independente com recurso a atividades, dispositivos, ou outros meios que facilitem e qualifiquem o dia a dia dos seniores, abrangendo diversas áreas como a arte, a cultura, a literatura, a tecnologia, a ludicidade, entre muitas outras, que podem servir de pilar ao envelhecimento ativo. Com o Radar Social, considera-se identificar, mapear, reforçar a capacidade de intervenção das entidades e/ou instituições concelhias e os seus membros, ao promover ações que reduzem o isolamento e a exclusão social das populações mais vulneráveis, bem como a capacitação da generalidade da população. Almeja-se sensibilizar os líderes locais para as vantagens da concertação e governação integrada e valorização do trabalho em parceria. Contribuirá para solucionar problemas como a solidão, perda de cidadania, desinteresse pela vida, envolvendo os cidadãos em dinâmicas que promovem um envelhecimento produtivo, valorizando a criatividade, levando-os a expor ideias e a melhorar as suas aptidões. A relação de proximidade estabelecida traduzir-se-á na disseminação de boas práticas e na promoção de novos hábitos para o aumento da capacidade de resiliência e a redução do risco a que o público-alvo do projeto se encontra exposto, nomeadamente a integração das pessoas e na comunidade.

Beneficiários

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas tipologias de beneficiário que têm a responsabilidade de executar os projetos, aplicando o financiamento recebido. Dado o seu papel comum, a referência a estas duas tipologias de beneficiário foi simplificada e unificada no termo “Beneficiário”.
As duas tipologias são:
  • Beneficiários Diretos são aqueles cujos financiamento e projetos a executar constam do Plano de Recuperação e Resiliência negociado e aprovado pela União Europeia;
  • Beneficiários Finais são aqueles cujos financiamento e projetos a executar são aprovados após um processo de seleção, feito através de Avisos de Candidaturas.

Aviso de Candidaturas

Na realização dos Avisos de Candidaturas são solicitadas candidaturas para a escolha dos projetos e dos beneficiários finais a quem é atribuído o financiamento.

A avaliação do projeto é realizada com base na sua conformidade com os critérios de seleção definidos nos avisos de candidatura, podendo ser atribuída uma nota final, quando aplicável.

Nota final da avaliação

70,0
Nota importante

Poderá encontrar os componentes do cálculo da nota de avaliação no documento de critérios de seleção referenciado em baixo.

Critérios de seleção

Os critérios de seleção de financiamento a que este projeto e respetivo beneficiário final esteve sujeito e a sua classificação podem ser consultados em detalhe na plataforma Recuperar Portugal.

Beneficiários

Beneficiários intermediários

Beneficiários

Contratação pública

Os Beneficiários que sejam entidades públicas operacionalizam o seu projeto através da celebração de um ou mais contratos de fornecimento de bens ou serviços com entidades fornecedoras, através de procedimentos de contratação pública.

De forma a garantir e disponibilizar o máximo de transparência na contratação pública, é aqui disponibilizada a listagem dos contratos que foram celebrados ao abrigo deste projeto e respetivo detalhe que poderá consultar na plataforma Base.Gov. De realçar que de acordo com a legislação em vigor no momento da celebração do contrato, existem exceções que não exigem a sua publicação nesta plataforma, pelo que nesses casos, poderá não existir informação disponível.

Distribuição geográfica

224,43 mil €

Valor total do projeto

Percentagem de valor já pago para a execução de projetos

, 37,7 %,

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Águeda 224,43 mil € ,
Fonte AD&C, EMRP
19.09.2024