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Ficha de projeto

Nome

na

Valor total do projeto

265,49 mil €

Valor pago

100,3 mil €

Financiamento não reembolsável

265,49 mil €

Financiamento por empréstimos

0 €

Data de início

01.01.2024

Data de conclusão

31.03.2026

Dimensão

Resiliência

Componente

Respostas sociais

Investimento

Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais

Código de operação

07/C03-i01/2023.PPRR-RE-C03-i01-07-000138

Sumário

A Rede Social do concelho de Torres Vedras foi criada a 29 de setembro de 2003, tendo iniciado atividade com 48 membros. A maior proporção destes (56%) pertenciam ao setor público. Todos os restantes pertenciam ao setor da economia social. Em 20 anos, a rede social mais do que duplicou os seus membros. Hoje, conta com 108 membros, sendo a maioria (58%) originária do sector da Economia Social. O segundo setor mais representado é o público, com um total de 31 entidades. O setor privado (lucrativo) ganhou representação (13%), o que constitui um importante indicador de inclusão e diversidade. A composição atual da rede é tida pelos seus membros como um ponto forte da sua governação. A Rede Social do concelho de Torres Vedras conta já com três exercícios de planeamento estratégico concelhio - 2010/11, 2014/15 e 2017/21. Atualmente, no seguimento da conclusão do diagnóstico, procede à elaboração do Plano de Desenvolvimento Social para 2023/28. Para além destes exercícios, a Rede Social conta também com inúmeros exercícios de planeamento de base anual, concretizados quer na existência de planos operativos, quer na implementação de projetos e ações, de forma partilhada e concertada entre os seus membros. A realização do diagnóstico social em 2022/23 integrou uma análise do funcionamento estratégico e governativo da rede, a fim de identificar os aspetos mais e menos conseguidos. A análise incidiu sobre 5 estratégias (de acordo com o modelo conceptual da rede). Destacam-se, aqui, resultados relativos a apenas duas: face à “articulação interinstitucional”, a mesma é avaliada como positiva, entre os seus membros. No interior desta estratégia, a concretização do trabalho efetivo em parceria recolhe uma pontuação mais baixa do que a intenção/disponibilidade para o mesmo. Desta forma, os membros da rede destacam uma cultura enraizada, de reconhecimento da importância do partenariado, mas uma maior dificuldade quando se trata de passar à prática. A estratégia de prosseguir um “planeamento integrado”, como forma de rentabilizar recursos e concertar intervenções, localiza-se no valor positivo mais baixo, sugerindo ser uma área percecionada como de maior dificuldade. Esta estratégia recolhe mesmo dois itens de avaliação em valor negativo, relativos à captação de recursos externos, quer estes sejam provenientes de outras organizações membros ou de programas de financiamento, sugerindo que a obtenção de recursos não tem sido um dos outputs mais significativos da rede social. Como dado positivo no âmbito do planeamento integrado, encontra-se o surgimento de novas respostas sociais nos locais e junto dos grupos sociais mais necessitados. Neste desígnio, o projeto Radar Social, ao aumentar a capacidade de resposta instalada, principalmente ao nível dos recursos humanos especializados, irá permitir intensificar e qualificar o combate à pobreza e à exclusão social no concelho, no âmbito da atuação da sua Rede Social. O projeto contempla uma 1ª fase, com a duração de 3 meses, que irá atualizar os instrumentos de planeamento da Rede Social, nomeadamente o Plano de Desenvolvimento Social e Plano de Ação para os 12 meses seguintes, onde serão inclusas as atividades que se irão desenvolver no âmbito do Programa Radar Social, devidamente discriminadas, com metas e respetivos indicadores. No mesmo período, irá mapear os recursos locais, em estreita articulação com as cartas sociais municipais, de forma a produzir informação criteriosa e atualizada nessa área. A 2ª fase irá conceber e implementar, no âmbito da Rede Social do município, um sistema integrado de georreferenciação social que identifique agregados familiares ou grupos em situação de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social. Este sistema será implementado em respeito pelo enquadramento jurídico vigente, em particular, pelo RGPD, visando a necessidade de disponibilização de dados pessoais para as entidades parceiras. Perante as situações sociais encontradas, a equipa irá apoiar a georreferenciação de recursos, respostas e soluções, a nível local/regional, apoiando e desbloqueando a realização do diálogo interinstitucional e intersectorial.

Beneficiários

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas tipologias de beneficiário que têm a responsabilidade de executar os projetos, aplicando o financiamento recebido. Dado o seu papel comum, a referência a estas duas tipologias de beneficiário foi simplificada e unificada no termo “Beneficiário”.
As duas tipologias são:
  • Beneficiários Diretos são aqueles cujos financiamento e projetos a executar constam do Plano de Recuperação e Resiliência negociado e aprovado pela União Europeia;
  • Beneficiários Finais são aqueles cujos financiamento e projetos a executar são aprovados após um processo de seleção, feito através de Avisos de Candidaturas.

Aviso de Candidaturas

Na realização dos Avisos de Candidaturas são solicitadas candidaturas para a escolha dos projetos e dos beneficiários finais a quem é atribuído o financiamento.

A avaliação do projeto é realizada com base na sua conformidade com os critérios de seleção definidos nos avisos de candidatura, podendo ser atribuída uma nota final, quando aplicável.

Nota final da avaliação

90,0
Nota importante

Poderá encontrar os componentes do cálculo da nota de avaliação no documento de critérios de seleção referenciado em baixo.

Critérios de seleção

Os critérios de seleção de financiamento a que este projeto e respetivo beneficiário final esteve sujeito e a sua classificação podem ser consultados em detalhe na plataforma Recuperar Portugal.

Beneficiários

Beneficiários intermediários

Beneficiários

Contratação pública

Os Beneficiários que sejam entidades públicas operacionalizam o seu projeto através da celebração de um ou mais contratos de fornecimento de bens ou serviços com entidades fornecedoras, através de procedimentos de contratação pública.

De forma a garantir e disponibilizar o máximo de transparência na contratação pública, é aqui disponibilizada a listagem dos contratos que foram celebrados ao abrigo deste projeto e respetivo detalhe que poderá consultar na plataforma Base.Gov. De realçar que de acordo com a legislação em vigor no momento da celebração do contrato, existem exceções que não exigem a sua publicação nesta plataforma, pelo que nesses casos, poderá não existir informação disponível.

Distribuição geográfica

265,49 mil €

Valor total do projeto

Percentagem de valor já pago para a execução de projetos

, 37,8 %,

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Torres Vedras 265,49 mil € ,
Fonte EMRP
23.12.2024