Projeto PRR

Sumário

No sentido da promoção plena da acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada no acesso ao edifício, a intervenção proposta visa a aplicação das Normas Técnicas de Acessibilidade (NTA), previstas em Anexo ao Decreto-Lei 163/2006, de 8 de agosto, na sua redação atual. Assim sendo, foi detetada uma barreira arquitetónica na entrada principal do edifício: a porta interior existente para acesso ao foyer/auditório não permite a sua abertura a pessoas com mobilidade condicionada, devido à força necessária para a operar (pela sua dimensão e peso) e à forma do puxador. A proposta de intervenção consiste, então, na substituição da situação existente por uma porta automática, permitindo que o usufruto pleno e universal do equipamento. A Casa da Cultura de Ílhavo, enquanto espaço de dinamização de atividades e práticas culturais, é fundamental para o fortalecimento da identidade da comunidade local. A intervenção pretende adaptar o equipamento às atuais necessidades técnico-espaciais, transformando-o num ponto de encontro comunitário. Para tal, deverá ser garantida a sua funcionalidade, segurança, acessibilidade e dignidade tipológica e morfológica. Esta intervenção não foi alvo de qualquer candidatura a fundos comunitários, suportando o Município o investimento neste espaço na sua totalidade. Os grupos funcionais que se articulam neste Centro Cultural em ambiente claramente urbano correspondem ao desenho de: um parque de estacionamento (sector 1) em cave; de uma sala de espetáculos/auditório, equipada com torre de cena, sub-palco, sala de ensaios, camarins e espaços de apoio em cave (sector 2); de um foyer/espaço polivalente (sector 3) infraestruturado para acolher diversas instalações plásticas; de um edifício de apoio (sector 4) que inclui no piso da praça espaços comerciais e no primeiro piso gabinetes e sala de exposições e, do redesenho do espaço público envolvente (sector 5). O auditório com capacidade para cerca de 520 lugares e respetivos espaços de palco e de apoio é moldado de modo a acolher a maior diversidade de espetáculos possível, num ambiente arquitetónico tal que o palco é sempre o seu protagonista para alem do público. Esta sala de espetáculos está dotada de régie para áudio, vídeo e cinema, de torre de cena com espaços de apoio em varandas e galerias (estas sobre o proscénio), trinta varas motorizadas, camarins coletivos e individuais masculinos e femininos, sala de ensaios, espaços de oficinas e armazenamento entre outros. A grande sala/foyer é um espaço que se desenvolve entre as paredes de betão do auditório e as paredes que a separam do exterior e produz dois espaços distintos e complementares; - um foyer/receção - caracterizado pela presença de uma cafetaria e bengaleiro e acessos ao à plateia, ao ‘miraria, à instalações sanitárias de público, acesso reservado aos espaços de apoio à cena ambos no piso -1 acesso à sala de exposições no piso 1 do sector 4. - e um espaço/percurso - para exposições, em torno do auditório;