Projeto PRR

Sumário

A presente candidatura tem como objetivo a modernização do estabelecimento público de Ensino do 2.º e 3.º ciclos e secundário do Agrupamento de Escolas de Mogadouro (EB 2,3+S de Mogadouro). Esta intervenção resulta da necessidade urgente e prioritária de colmatar as deficiências existentes ao nível de infraestruturas e equipamento do edifício da EB 2,3+S de Mogadouro e do seu Pavilhão Gimnodesportivo. O edifício da EB 2,3+S de Mogadouro chegou ao seu formato atual através de um conjunto de ampliações sucessivas. As alas mais antigas do edifício foram construídas no início da década de 60 do sec. XX. Estas duas alas articulam-se num L que faz o gaveto entre a Rua Luís de Camões e a Rua Dr. Francisco António Vicente. A qualidade das técnicas construtivas e dos materiais utilizados à época são responsáveis por um edifício sólido e duradouro, que permanece, quase imutável, mas que também dá conta do desgaste de cerca de 60 anos de funcionamento. O edifício, ou as diferentes fases que o compõem, apresentam elevado nível de desgaste dos materiais, tendo em conta a sua vetustez, mas, também, patologias graves decorrentes do decréscimo da qualidade construtiva, denunciada na última fase de construção. Tendo em conta que os trabalhos de manutenção do edifício que foram sendo implementados surgiram sempre como resposta a problemas pontuais, urge que a EB 2,3+S de Mogadouro seja intervencionada de forma mais consistente e mais coerente, por forma a ir de encontro aos exigentes requisitos da eficiência energética com que nos deparamos nos dias de hoje. O recinto da EB 2,3+S de Mogadouro integra também um Pavilhão Gimnodesportivo destinado à prática desportiva no âmbito da disciplina de Educação Física, mas também do Desporto Escolar. Desde a sua construção, da primeira metade dos anos 80 do século passado (perfazendo quase 40 anos de atividade), a única intervenção realizada diz respeito à substituição da cobertura em chapa simples, por uma cobertura em chapa sandwich. O estado de conservação deficiente e o desconforto térmico que se vivencia dentro do edifício, quer de inverno (balneários muito frios), quer de verão (extremo calor dentro do próprio pavilhão, impróprio para a prática desportiva) são motivos válidos para que esta seja considerada uma intervenção urgente.