Projeto PRR

Sumário

A candidatura da ESHM ao CTE de Informática decorreu de um processo concertado entre a Escola – direção e professores dos grupos de recrutamento de Informática e de Economia e Contabilidade – e a Câmara Municipal de Esposende, na qual participaram ainda as restantes organizações educativas do Concelho, os parceiros económicos e as entidades de ensino superior existentes no território. Neste processo, atendeu-se à coerência entre os recursos humanos e materiais da Escola, às necessidades que se anteveem ao nível da empregabilidade dos jovens do Concelho e à oferta formativa existente no território, de forma a adequar a formação de nível 4 tanto às saídas profissionais requeridas no tecido empresarial como à opção de prosseguimento de estudos em instituições de ensino superior em áreas afins. A Educação e Formação Profissional (EFP) está já devidamente consolidada na nossa instituição, pois tem sido possível abrir duas ou três turmas por ano, na sua maioria na área de Informática. Temos, assim, experiência acumulada na lecionação destes cursos e um corpo docente muito familiarizado com as suas dinâmicas. As taxas de conclusão, de sucesso de qualidade e de empregabilidade dos alunos que se inscrevem em cursos de EFP são sustentadamente elevadas, entendendo-se esta candidatura como uma oportunidade única para ajustar os processos aos resultados, perspetivando catapultar o ensino profissional enquanto opção válida para prosseguimento de estudos para todos os alunos. Esta candidatura é também entendida como uma oportunidade ímpar para consolidar a qualidade do ensino ministrado na Escola – avaliado pela equipa inspetiva da IGEC, em março último, com a notação de “Excelente” nos quatro domínios em análise – particularmente no que concerne aos indicadores de qualidade previstos na certificação EQAVET, ao processo de transição digital em curso e ao reforço da implementação da avaliação pedagógica (das e para as aprendizagens). Outro ponto crítico da candidatura decorre do processo de requalificação da Escola, que, no âmbito da segunda fase que se avizinha, exige, também a este nível, a concertação entre o equipamento a adquirir para as instalações que iremos alocar ao CTE e o projeto de arquitetura desenhado para o efeito. Houve, assim, o cuidado de harmonizar as diferentes posições – Escola, Câmara Municipal e Gabinete de Arquitetura – para uma solução de compromisso. A listagem de equipamentos a adquirir foi elaborada de forma articulada entre os docentes da Escola – que indicaram as suas necessidades em função dos módulos a lecionar nos cursos, e mais concretamente, da especificidade das disciplinas de cariz técnico –, as empresas parceiras da área de informática e as instituições de ensino superior parceiras, que dispõem já de salas equipadas para os cursos superiores que ministram e detêm, portanto, um conhecimento profundo sobre as características técnicas dos equipamentos e os seus potenciais fornecedores.