Projeto PRR

Sumário

A aposta no desenvolvimento de competências que ao nível macrossocial se traduzem em qualidade de vida passa por investir no capital humano enquanto recurso potenciador de desenvolvimento. Portalegre tem tradição na área industrial, exemplo a antiga fábrica da Robinson e de Lanifícios, vítimas da interioridade pela sua localização geográfica. Portalegre e os concelhos limítrofes apostam no tecido empresarial em pequenas e médias empresas que carecem de mão de obra especializada assumindo-se como lugar privilegiado para investir na formação visando o desenvolvimento local a curto ,médio e longo prazo. A oferta formativa ao responder às necessidades do tecido empresarial existente contribuirá para fixar a população jovem no concelho promovendo investimento,criando riqueza fora dos grandes centros urbanos, uma mais valia no combate às desigualdades decorrentes da interioridade.Na ESSL atualmente está disponível um curso de Técnico de Eletrotecnia com alta procura para a região onde se insere dadas as idiossincrasias que lhe estão inerentes por ser uma cidade do interior. Este investimento permitirá reinvestir na génese dos cursos que foram lecionados nesta antiga Escola Industrial e Comercial com 138 anos de história e continuar a dar a resposta adequada a necessidades de formação atuais prevendo o investimento económico futuro. Possibilitará lecionar além de cursos e UFCDs na vertente das Energias Renováveis os cursos de eletrotecnia, Telecomunicações ,Mecatrónica e Produção Agrícola e Animal(área de educação e formação 522-Eletricidade e Energia-Técnico/a de Eletrotecnia(SANQ nível 8),Técnico/a de Instalações Elétricas(n8),também cursos na área da Metalurgia e Metalomecânica (521),com os cursos Técnico/a de Manutenção Industrial–Variante de Eletromecânica(n7), Técnico/a de Soldadura(n7) e na área de formação 621–Produção Agrícola e Animal, com o curso de Técnico/a de Vitivinícola(n7),pois a nível local não há oferta nestas áreas nem no IEFP de Portalegre. Este défice dificultou o desenvolvimento e expansão do tecido empresarial da região. Numa 1ªfase de investimento as verbas seriam alocadas à modernização de espaços e equipamentos, à transição digital de processos e recursos pedagógicos bem como destinados à modernização de equipamentos na área das Energias Renováveis. Na 2ªfase de investimento a verba seria alocada à modernização de espaços e equipamentos nomeadamente à transição digital de processos e recursos pedagógicos bem como à modernização de equipamentos na área das redes elétricas e da produção de energia renovável. .Na 3ªfase de investimento a verba seria alocada à otimização dos recursos existentes para a implementação das fases anteriores visando as necessidades decorrentes de acordo com o seu processo de implementação, colmatando eventuais lacunas ou necessidades delas decorrentes. Todas as fases seriam articuladas com o tecido empresarial local e regional tendo em consideração os níveis SANQ para o Alto Alentejo.