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Ficha de projeto

Nome

POLO DE INOVAÇÃO DA COVILHÃ

Valor total do projeto

245,74 mil €

Valor pago

69,97 mil €

Financiamento não reembolsável

245,74 mil €

Financiamento por empréstimos

0 €

Data de início

09.09.2021

Data de conclusão

31.12.2025

Dimensão

Resiliência

Componente

Investimento e inovação

Investimento

Agenda de investigação e inovação para a sustentabilidade da agricultura, alimentação e agroindústria [Agenda de Inovação para a Agricultura 20|30]

Código de operação

01/C05-i03/2021.PPRR-C05-i03-P-000051

Sumário

A Quinta dos Lamaçais, adquirida pela Junta de Colonização Interna, é propriedade do Estado há mais de seis décadas, com sucessivas tutelas de diversos organismos do Ministério da Agricultura, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIA), o Instituto de Hidráulica Engenharia Rural e Ambiente (IHERA) e, com funções de gestão, a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). Situa-se na atual União das Freguesias de Teixoso e Sarzedo e dispunha de uma área inicial de 308,9177 ha, restando atualmente cerca de 32 ha sob gestão da DRAPC (5 ha foram expropriados no âmbito da construção da A23 e os restantes foram alvo de arrendamento através da Bolsa de Terras).Esta área, sob gestão da DRAPC, inclui um significativo património edificado com uma área útil total de cerca de 5 000 m2 (gabinetes, salas de formação, arquivo, arrecadações, armazéns, cozinha, laboratórios, lagar vitícola, vacaria, oficina, etc.), assim como um conjunto muito significativo de máquinas e equipamentos agrícolas. Grande parte do património edificado encontra-se em adiantado estado de degradação e as máquinas e equipamentos agrícolas, na generalidade, ultrapassaram o período de vida útil ou são obsoletos.A Quinta dos Lamaçais integra a Rede Nacional de Polos de Inovação, designado Polo de Inovação da Covilhã e dispõe de todas as condições para a constituição de uma plataforma de implantação e desenvolvimento de projetos de investigação e experimentação, privilegiando as áreas relacionadas com as produções de cereja e pêssego, através de parcerias com instituições científicas e tecnológicas do país e do estrangeiro, mas também com os principais atores locais e nacionais com responsabilidade direta ou indireta no reforço do ecossistema de investigação e inovação agrícola e agroalimentar.O Pólo de Inovação da Covilhã localiza-se na Cova da Beira, principal zona de produção de cereja e pêssego do país, em que, pela ausência de atividade experimental, a introdução de novas variedades e clones destas espécies e novas tecnologias na produção, sobretudo as ligadas às condições edafoclimáticas e às alterações climáticas, se faz sem uma avaliação prévia destes fatores, conduzindo muitas vezes a fracassos e a impactos financeiros negativos nas explorações.A viabilidade do Polo assentará nos recursos humanos, materiais e financeiros que os membros da parceria afetem ao seu funcionamento, mas dependerá sobretudo da capacidade de implementar projetos de investigação e demonstração capazes de gerar mais-valias suficientemente valorizadoras da produção e da sustentabilidade técnica, económica e financeira das explorações agrícolas.Tendo em conta a dimensão do espaço edificado e o seu estado de conservação, cuja recuperação integral atingiria montantes financeiros muito elevados, optou-se por propor apenas os investimentos considerados suficientes para o funcionamento do Polo, com reduzida complexidade técnica e administrativa e com encargos financeiros muito reduzidos. Neste sentido, propõem-se apenas as ações imprescindíveis à concretização dos objetivos para o Polo, com intervenções de requalificação estrutural em dois edifícios, a aquisição de equipamento agrícola e a realização de alguns melhoramentos fundiários.

Beneficiários

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas tipologias de beneficiário que têm a responsabilidade de executar os projetos, aplicando o financiamento recebido. Dado o seu papel comum, a referência a estas duas tipologias de beneficiário foi simplificada e unificada no termo “Beneficiário”.
As duas tipologias são:
  • Beneficiários Diretos são aqueles cujos financiamento e projetos a executar constam do Plano de Recuperação e Resiliência negociado e aprovado pela União Europeia;
  • Beneficiários Finais são aqueles cujos financiamento e projetos a executar são aprovados após um processo de seleção, feito através de Avisos de Candidaturas.

Aviso de Candidaturas

Na realização dos Avisos de Candidaturas são solicitadas candidaturas para a escolha dos projetos e dos beneficiários finais a quem é atribuído o financiamento.

A avaliação do projeto é realizada com base na sua conformidade com os critérios de seleção definidos nos avisos de candidatura, podendo ser atribuída uma nota final, quando aplicável.

Nota final da avaliação

Não aplicável
Nota importante

Poderá encontrar os componentes do cálculo da nota de avaliação no documento de critérios de seleção referenciado em baixo.

Critérios de seleção

Os critérios de seleção de financiamento a que este projeto e respetivo beneficiário final esteve sujeito e a sua classificação podem ser consultados em detalhe na plataforma Recuperar Portugal.

Beneficiários

Beneficiários intermediários

Beneficiários

Contratação pública

Os Beneficiários que sejam entidades públicas operacionalizam o seu projeto através da celebração de um ou mais contratos de fornecimento de bens ou serviços com entidades fornecedoras, através de procedimentos de contratação pública.

De forma a garantir e disponibilizar o máximo de transparência na contratação pública, é aqui disponibilizada a listagem dos contratos que foram celebrados ao abrigo deste projeto e respetivo detalhe que poderá consultar na plataforma Base.Gov. De realçar que de acordo com a legislação em vigor no momento da celebração do contrato, existem exceções que não exigem a sua publicação nesta plataforma, pelo que nesses casos, poderá não existir informação disponível.

Distribuição geográfica

245,74 mil €

Valor total do projeto

Percentagem de valor já pago para a execução de projetos

, 28,5 %,

Onde foi aplicado o dinheiro

Por concelho

1 concelho financiado .

  • Covilhã 245,74 mil € ,
Fonte AD&C, EMRP
18.09.2024