Projeto PRR

Sumário

Tendo como matriz o Plano de Ação das Comunidades Desfavorecidas da AMP e o diagnóstico dos territórios integrantes da UTL-IN, o desenho do Plano de Ação das Operações Integradas dos Territórios de Intervenção (PAOITI) privilegiou as necessidades comuns de intervenção e as dinâmicas próprias de cada território, numa abordagem integrada e sistémica.Em alinhamento com a macro estratégia proposta do o Plano de Ação das Comunidades Desfavorecidas da AMP, as operações individuais contempladas no plano de investimentos encontram-se organizadas em dois grandes domínios de intervenção, designadamente: – Domínio de intervenção no espaço público e infraestruturas sociais – de acordo com as necessidades identificadas ao nível dos territórios da UTL-IN são apresentadas 4 operações, orientadas para a qualidade do espaço público e a melhoria das acessibilidades das infraestruturas sociais consideradas como mais críticas em cada território, representando um investimento total igual a 6.924.675,25 euros. Os projetos contemplados neste domínio têm como denominador comum a requalificação e a refuncionalização de espaços públicos/espaços envolventes a clusters habitacionais associados à localização e à fruição de populações vulneráveis bem como das infraestruturas sociais, enquanto processos privilegiados de vinculação e de pertença à comunidade. Estas intervenções serão um contributo para a promoção de dinâmicas que fortaleçam o sentido de identidade coletiva e de integração social – A (Re)organização do Espaço Público: da Identidade à Comunidade.– Domínio de intervenção na promoção da coesão social – de acordo com as necessidades identificadas ao nível dos territórios da UTL-IN são apresentadas 49 operações de natureza imaterial e/ou mista, orientadas para a resolução das condições de base dos fenómenos de pobreza e exclusão social, representando um investimento total igual a 11.616.224,53 euros. Os projetos contemplados neste domínio de intervenção visam responder às necessidades previamente identificadas, numa perspetiva holística e sistémica, desde os jovens vulneráveis, passando pelos adultos com necessidades especiais, aos seus pais, já na terceira idade, ou a outros elementos que se constituam como cuidadores informais, por exemplo. Assim, a palavra chave adotada é a inclusão social através de programas adaptados, na comunidade e na garantia de equidade aos serviços públicos.Mais do que garantir a longevidade, considera-se emergente garantir processos de envelhecimento que estimulem a capacidade funcional do adulto/idoso, sendo a capacitação destes agentes fundamentais, para que possam envelhecer integrados na sua comunidade, acompanhando a evolução tecnológica e capazes de responderem às suas necessidades (executivas, instrumentais e básicas). A aposta na promoção do envelhecimento ativo e saudável, do reforço da qualidade de vida e da participação social das pessoas mais velhas, numa lógica de convergência e de solidariedade intergeracional.